Júnior Muniz diz que só desiste da disputa pela 1ª vice da ALBA se Jerônimo pedir

A eleição suplementar para o cargo de primeira vice-presidência da Assembleia Legislativa da Bahia (ALBA) foi adiada novamente nesta terça-feira (1º), devido a um impasse interno no PT. O partido busca evitar uma disputa entre os deputados Júnior Muniz e Fátima Nunes.

Embora Fátima Nunes tenha o apoio oficial da legenda, Júnior Muniz afirmou que manterá sua candidatura, alegando um acordo firmado em 2023 com o líder do governo na Casa, Rosemberg Pinto (PT). Segundo Muniz, ele havia aberto mão da primeira secretaria da ALBA para viabilizar a candidatura de Zé Raimundo e, em contrapartida, teria prioridade em caso de vacância na vice-presidência.

Muniz sustenta que o compromisso não foi cumprido e relembrou negociações que levaram Rosemberg a ocupar a vice-presidência da Casa quando Adolfo Menezes (PSD) foi reeleito presidente e posteriormente destituído pelo Supremo Tribunal Federal (STF). O deputado garantiu que seguirá na disputa, prevista para a próxima terça-feira (8), e afirmou contar com apoio de parlamentares da Casa. Para vencer, são necessários pelo menos 32 votos.

Segundo Muniz, ele só abriria mão da candidatura caso recebesse um pedido direto do governador Jerônimo Rodrigues. No entanto, o parlamentar ressaltou que o governador já sinalizou que não pretende interferir na disputa.

“Sou soldado do governador Jerônimo. Se ele me pedir, é uma coisa, mas, até o momento, ele não se envolveu na campanha”, declarou.