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Tentativas de golpe crescem e clonagem de cartão segue como a mais comum entre os brasileiros

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Foto: divulgação

As tentativas de golpe continuam avançando no Brasil e com elas, os riscos para os consumidores. Segundo levantamento da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), mais de 500 mil brasileiros foram vítimas de fraudes financeiras em 2024. De setembro daquele ano a março de 2025, o número de pessoas que sofreram golpes ou tentativas de golpe saltou de 33% para 38%.

O estudo aponta que o perfil mais vulnerável é formado por homens, com mais de 60 anos, ensino superior completo e renda acima de cinco salários mínimos, exatamente o público que costuma ter maior movimentação financeira e familiaridade com meios digitais.

Imagem: Phira Phonruewiangphing/iStock

Os cinco golpes mais comuns do momento

O ranking das fraudes mais praticadas continua semelhante ao do levantamento anterior da Febraban, com uma leve mudança nas posições. Confira os golpes mais relatados pelos entrevistados:

  1. Clonagem de cartão de crédito ou troca de cartão – segue como o mais comum, citado por 40% dos participantes;
  2. Golpe do WhatsApp – quando alguém se passa por um conhecido e solicita dinheiro, aparece com 28%;
  3. Golpe da central falsa – caiu da segunda para a terceira posição, agora com 26%;
  4. Golpe do PIX – se mantém em quarto lugar, citado por 16%;
  5. Golpe do CPF por SMS – permanece em quinto lugar, com 11%.

Apesar de já conhecidos, esses golpes continuam fazendo vítimas. A facilidade de acesso a dados pessoais e a sofisticação das abordagens são fatores que contribuem para a efetividade das fraudes.

População mais atenta, mas ainda vulnerável

A pesquisa da Febraban também mostra que 69% dos entrevistados lembram de ter recebido alertas de prevenção de golpes enviados por bancos ou outras instituições. No entanto, 29% ainda afirmam não se recordar desse tipo de comunicação, o que pode indicar uma lacuna na conscientização ou falhas na efetividade dessas mensagens.

A dica de ouro: desconfie da urgência

Em entrevista à TV Globo, Ivó Mosca, diretor de produtos, serviços e prevenção a fraudes da Febraban, deixou um alerta importante:

“Sempre que houver um senso de urgência atrelado a um pedido de uma instituição financeira, pode suspeitar que algo está errado. Toda a comunicação das instituições vem para informar o cliente, para que ele procure, dentro do seu tempo, a sua instituição. Não passe nenhum dado pessoal ou bancário. Se estiver fazendo isso, você já entrou no processo de golpe”, explicou.

Como se proteger?

  • Desconfie de mensagens e ligações urgentes, especialmente as que pedem transferências ou fornecimento de dados.
  • Nunca compartilhe senhas, códigos de verificação ou dados pessoais por telefone, SMS ou WhatsApp.
  • Verifique sempre com a instituição bancária pelos canais oficiais antes de realizar qualquer ação.
  • Use autenticação em dois fatores em aplicativos bancários e redes sociais.

Em tempos de golpes cada vez mais criativos, a informação continua sendo a melhor forma de defesa. Compartilhe este conteúdo e ajude outras pessoas a ficarem alertas.

Redação Saiba+

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