Mais uma turbulência no caminho de Neymar este mês

Desta vez, fora dos gramados. O helicóptero de luxo usado pelo craque foi proibido de voar pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) desde o início de abril por problemas de documentação. Avaliada em cerca de R$ 50 milhões, a aeronave teve o Certificado de Aeronavegabilidade suspenso no dia 4, após o vencimento do Certificado de Verificação de Aeronavegabilidade (CVA).

Neymar chega de helicóptero em Santos – Reprodução

O helicóptero, com design personalizado e detalhes inspirados no Batman, era frequentemente usado pelo jogador para ir ao centro de treinamento do Santos e também para deslocamentos até sua mansão em Mangaratiba, no Rio de Janeiro. Cada viagem chegava a custar R$ 7 mil por trecho.

Segundo normas da Anac, o CVA precisa ser renovado a cada três anos. No ano passado, o prazo já havia sido prorrogado, mas, desta vez, o certificado venceu e, com isso, a Anac determinou a suspensão automática da aeronave, impedindo qualquer operação até a regularização.

A equipe de Neymar, em nota enviada, minimizou o episódio e afirmou que se trata de um “procedimento padrão, realizado anualmente”. Informou ainda que o helicóptero está em manutenção desde 26 de março e que a liberação por parte da Anac deve ocorrer após a verificação técnica de todos os itens da inspeção, o que pode levar até 40 dias.

A aeronave, que comporta até nove passageiros além do piloto, também esteve no centro de uma polêmica recente. Em março, foi vista em uma propriedade no interior de São Paulo, onde o jogador teria participado de uma festa que resultou em desentendimentos com a influenciadora Bruna Biancardi, com quem tem uma filha.

Embora a proibição não envolva penalidades diretas ao atleta, o caso chama atenção pelo valor envolvido e pela visibilidade que Neymar costuma dar ao seu estilo de vida fora de campo, agora momentaneamente com menos altitude.