Política
Governo da Bahia reforça saúde, educação e infraestrutura em Nova Soure e Tanhaçu
Durante visitas aos dois municípios, Jerônimo Rodrigues inaugura hospital, colégio em tempo integral e autoriza novas obras que somam milhões em investimentos públicos.

Nova Soure e Tanhaçu, no interior baiano, foram contempladas com uma série de entregas e investimentos por parte do Governo da Bahia, reforçando áreas essenciais como saúde, infraestrutura, educação e combate à seca. As ações ocorreram durante as comemorações pelos 81 anos de emancipação de Nova Soure e em agenda especial em Tanhaçu, no sudoeste do estado.
Avanços em saúde e mobilidade em Nova Soure
Em Nova Soure, o governador Jerônimo Rodrigues entregou a reforma e ampliação do Hospital Municipal Sagrado Coração de Jesus, resultado de um investimento superior a R$ 6,9 milhões. A nova estrutura inclui equipamentos modernos e mobiliários novos, ampliando a capacidade de atendimento regional, com destaque para os cuidados às gestantes.
Além do hospital, foram entregues ambulância, van para Tratamento Fora do Domicílio (TFD), Kit UBS e veículo administrativo, totalizando mais de R$ 630 mil em investimentos. Outro destaque foi a pavimentação de 2,6 km dos acessos à BR-110, melhorando a mobilidade urbana e o escoamento da produção agrícola, com obras executadas pela Secretaria de Infraestrutura (Seinfra), dentro do programa Bahia em Movimento.
Para o enfrentamento à seca, foram entregues 850 sacas de milho e um carro-pipa, destinados a 468 pequenos criadores. A iniciativa faz parte do Plano Emergencial de Enfrentamento à Estiagem, com investimentos de R$ 26 milhões em mais de 200 municípios baianos. A cidade também recebeu autorização para novas obras, como pavimentações, construção de praças e revitalização de mercados.
“Fizemos entregas importantes nesse aniversário de Nova Soure, com destaque para saúde, infraestrutura e apoio aos produtores rurais”, afirmou o governador Jerônimo.
Tanhaçu recebe colégio moderno e melhorias urbanas
Em Tanhaçu, o destaque foi a entrega da nova estrutura do Colégio Estadual de Tempo Integral Eva Rocha, modernizado com laboratórios, teatro, restaurante estudantil, salas climatizadas e quadra poliesportiva. A obra recebeu investimento de R$ 9 milhões, reforçando o compromisso com uma educação pública de qualidade.
“A Bahia é o quarto estado com as melhores notas na redação do Enem. Isso é fruto do investimento contínuo em infraestrutura escolar”, destacou a secretária da Educação, Rowenna Brito.
A cidade também recebeu pavimentação urbana, novo sistema de abastecimento de água no povoado de Capim-Açu, e foi beneficiada com equipamentos hospitalares, kits odontológicos, barracas de feira livre e títulos de terra para agricultores familiares. Durante a agenda, o governador autorizou a implantação da adutora da Barragem de Cristalândia, no valor de R$ 21,3 milhões, via recursos do Novo PAC.
Além disso, foram autorizadas a construção de um novo terminal rodoviário, um balneário turístico e mais uma escola com 12 salas de aula.
Política
Lula afirma que ainda não há exigências de Trump sobre o “tarifaço”
Em encontro diplomático marcado na Malásia, Luiz Inácio Lula da Silva e Donald Trump se preparam para negociar futura redução de tarifas, sem pé na mesa por enquanto

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva declarou que o governo dos Estados Unidos, liderado por Donald Trump, ainda não apresentou exigências formais em relação à redução do chamado “tarifaço” aplicado sobre produtos brasileiros. Segundo Lula, o momento é de diálogo e construção de consensos, e não de imposições.
Durante agenda internacional, o presidente ressaltou que as negociações entre os dois países devem ocorrer com respeito mútuo e equilíbrio econômico, destacando que “não há exigências dele, e não há exigências nossas ainda”. A fala evidencia a estratégia de manter abertas as portas para o entendimento, sem assumir compromissos unilaterais que possam prejudicar a indústria nacional.
A medida de Trump, que elevou tarifas sobre exportações brasileiras em setores estratégicos, é vista pelo governo como um desafio diplomático que precisa ser tratado com prudência e firmeza política. Lula reiterou que o Brasil buscará condições justas de comércio internacional, priorizando o fortalecimento das exportações e a valorização da produção nacional.
O encontro entre os dois líderes, previsto para os próximos dias, deve definir os rumos da relação econômica bilateral. De acordo com o Palácio do Planalto, a expectativa é que a reunião aproxime as posições e crie um ambiente propício para um acordo comercial mais equilibrado.
A postura de Lula reforça a imagem de um governo disposto ao diálogo, mas atento à defesa dos interesses brasileiros, sobretudo em temas ligados à competitividade, à indústria e à soberania econômica.
Política
Haddad prefere “ser gastador” a “caloteiro”, diz ministro da Fazenda
Em tom firme, Fernando Haddad defende o pagamento de precatórios e reafirma compromisso com a responsabilidade fiscal

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, voltou a defender nesta sexta-feira que o governo federal deve manter o pagamento regular dos precatórios, reforçando a importância de preservar a credibilidade financeira do país. Em suas palavras, ele afirmou que prefere “ter a pecha de ter gastado mais do que a de caloteiro”, deixando claro que a prioridade é honrar as dívidas judiciais da União.
Durante o discurso, Haddad criticou a ideia de adiar ou suspender pagamentos de precatórios, classificando tal prática como ilegal, inconstitucional e irracional. Para ele, a postergação desses valores não apenas compromete o equilíbrio fiscal, mas também afeta cidadãos e empresas que aguardam há anos por decisões judiciais transitadas em julgado.
O ministro enfatizou que o governo federal tem condições de cumprir suas obrigações sem recorrer a manobras contábeis. “A União tem capacidade de financiamento e deve dar o exemplo”, disse Haddad, destacando que a credibilidade econômica é construída com previsibilidade e respeito às regras.
A fala ocorre em meio às discussões sobre novas normas de controle de gastos públicos e revisão das regras fiscais. Haddad reforçou que o equilíbrio das contas públicas não deve vir à custa de descumprimentos judiciais, mas por meio de gestão responsável e planejamento de longo prazo.
O posicionamento do ministro foi visto como uma tentativa de consolidar uma imagem de responsabilidade e transparência diante de um cenário de incertezas fiscais. Com a declaração, Haddad sinaliza que o governo busca manter o compromisso com a estabilidade econômica, ainda que enfrente críticas por ampliar despesas em algumas áreas.
Política
Lula afirma que ‘traficantes são vítimas dos usuários’ ao criticar política de Trump
Em entrevista na Indonésia, presidente brasileiro responsabiliza usuários de drogas e questiona abordagem militar dos EUA

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva provocou repercussão internacional ao afirmar, durante uma visita à Indonésia, que traficantes “são vítimas dos usuários também”, em uma crítica direta à política de combate ao narcotráfico conduzida pelo governo Donald Trump. Em suas declarações, Lula defendeu que o foco do enfrentamento à droga deve ir além dos fornecedores e abranger a demanda dos consumidores.
Durante a entrevista, o presidente brasileiro apontou que a abordagem militarizada dos EUA, com operações de ataque a rotas de drogas na América Latina, corre o risco de tratar o tráfico como um simples tema de segurança externa, ignorando fatores sociais internos. Ele argumentou que a causa do problema está na demanda por entorpecentes, o que torna os traficantes parte de um sistema impulsionado pelos usuários.
“Os usuários criam o mercado”, afirmou Lula, “os traficantes são vítimas dos usuários também”. A declaração representa uma linha de discurso mais humanitária e centrada em prevenção e política de saúde pública do que na repressão pura. Essa visão contrasta com a retórica de endurecimento defendida por Trump, que defende uso da força e expansão de operações no Caribe e América Latina como estratégia central.
A fala do presidente brasileiro foi interpretada como um posicionamento estratégico de diplomacia comparada, uma vez que Lula aproveitou o cenário para sugerir maior protagonismo de países de renda média no tema das drogas e questionar medidas unilaterais de segurança impostas por grandes potências.
Apesar de não detalhar planos específicos de política pública, o pronunciamento reacende o debate sobre reforma das leis de drogas, investimento em saúde mental e programas de reabilitação, e coloca o Brasil numa rota de menor alinhamento com os EUA no tema.
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