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Política

Governo da Bahia reforça saúde, educação e infraestrutura em Nova Soure e Tanhaçu

Durante visitas aos dois municípios, Jerônimo Rodrigues inaugura hospital, colégio em tempo integral e autoriza novas obras que somam milhões em investimentos públicos.

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Agenda em Nova Soure - 01/06/2025 / flickr.com/jeronimorodrigues

Nova Soure e Tanhaçu, no interior baiano, foram contempladas com uma série de entregas e investimentos por parte do Governo da Bahia, reforçando áreas essenciais como saúde, infraestrutura, educação e combate à seca. As ações ocorreram durante as comemorações pelos 81 anos de emancipação de Nova Soure e em agenda especial em Tanhaçu, no sudoeste do estado.

Avanços em saúde e mobilidade em Nova Soure

Em Nova Soure, o governador Jerônimo Rodrigues entregou a reforma e ampliação do Hospital Municipal Sagrado Coração de Jesus, resultado de um investimento superior a R$ 6,9 milhões. A nova estrutura inclui equipamentos modernos e mobiliários novos, ampliando a capacidade de atendimento regional, com destaque para os cuidados às gestantes.

Além do hospital, foram entregues ambulância, van para Tratamento Fora do Domicílio (TFD), Kit UBS e veículo administrativo, totalizando mais de R$ 630 mil em investimentos. Outro destaque foi a pavimentação de 2,6 km dos acessos à BR-110, melhorando a mobilidade urbana e o escoamento da produção agrícola, com obras executadas pela Secretaria de Infraestrutura (Seinfra), dentro do programa Bahia em Movimento.

Para o enfrentamento à seca, foram entregues 850 sacas de milho e um carro-pipa, destinados a 468 pequenos criadores. A iniciativa faz parte do Plano Emergencial de Enfrentamento à Estiagem, com investimentos de R$ 26 milhões em mais de 200 municípios baianos. A cidade também recebeu autorização para novas obras, como pavimentações, construção de praças e revitalização de mercados.

“Fizemos entregas importantes nesse aniversário de Nova Soure, com destaque para saúde, infraestrutura e apoio aos produtores rurais”, afirmou o governador Jerônimo.

Tanhaçu recebe colégio moderno e melhorias urbanas

Em Tanhaçu, o destaque foi a entrega da nova estrutura do Colégio Estadual de Tempo Integral Eva Rocha, modernizado com laboratórios, teatro, restaurante estudantil, salas climatizadas e quadra poliesportiva. A obra recebeu investimento de R$ 9 milhões, reforçando o compromisso com uma educação pública de qualidade.

“A Bahia é o quarto estado com as melhores notas na redação do Enem. Isso é fruto do investimento contínuo em infraestrutura escolar”, destacou a secretária da Educação, Rowenna Brito.

A cidade também recebeu pavimentação urbana, novo sistema de abastecimento de água no povoado de Capim-Açu, e foi beneficiada com equipamentos hospitalares, kits odontológicos, barracas de feira livre e títulos de terra para agricultores familiares. Durante a agenda, o governador autorizou a implantação da adutora da Barragem de Cristalândia, no valor de R$ 21,3 milhões, via recursos do Novo PAC.

Além disso, foram autorizadas a construção de um novo terminal rodoviário, um balneário turístico e mais uma escola com 12 salas de aula.

Redação Saiba+

Política

Lula afirma que ainda não há exigências de Trump sobre o “tarifaço”

Em encontro diplomático marcado na Malásia, Luiz Inácio Lula da Silva e Donald Trump se preparam para negociar futura redução de tarifas, sem pé na mesa por enquanto

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Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, durante declaração conjunta à imprensa, na Residência do Primeiro-Ministro da Malásia. Putrajaya (Malásia) Foto: Ricardo Stuckert

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva declarou que o governo dos Estados Unidos, liderado por Donald Trump, ainda não apresentou exigências formais em relação à redução do chamado “tarifaço” aplicado sobre produtos brasileiros. Segundo Lula, o momento é de diálogo e construção de consensos, e não de imposições.

Durante agenda internacional, o presidente ressaltou que as negociações entre os dois países devem ocorrer com respeito mútuo e equilíbrio econômico, destacando que “não há exigências dele, e não há exigências nossas ainda”. A fala evidencia a estratégia de manter abertas as portas para o entendimento, sem assumir compromissos unilaterais que possam prejudicar a indústria nacional.

A medida de Trump, que elevou tarifas sobre exportações brasileiras em setores estratégicos, é vista pelo governo como um desafio diplomático que precisa ser tratado com prudência e firmeza política. Lula reiterou que o Brasil buscará condições justas de comércio internacional, priorizando o fortalecimento das exportações e a valorização da produção nacional.

O encontro entre os dois líderes, previsto para os próximos dias, deve definir os rumos da relação econômica bilateral. De acordo com o Palácio do Planalto, a expectativa é que a reunião aproxime as posições e crie um ambiente propício para um acordo comercial mais equilibrado.

A postura de Lula reforça a imagem de um governo disposto ao diálogo, mas atento à defesa dos interesses brasileiros, sobretudo em temas ligados à competitividade, à indústria e à soberania econômica.

Redação Saiba+

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Política

Haddad prefere “ser gastador” a “caloteiro”, diz ministro da Fazenda

Em tom firme, Fernando Haddad defende o pagamento de precatórios e reafirma compromisso com a responsabilidade fiscal

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O ministro Fernando Haddad — Foto: Maria Isabel Oliveira

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, voltou a defender nesta sexta-feira que o governo federal deve manter o pagamento regular dos precatórios, reforçando a importância de preservar a credibilidade financeira do país. Em suas palavras, ele afirmou que prefere “ter a pecha de ter gastado mais do que a de caloteiro”, deixando claro que a prioridade é honrar as dívidas judiciais da União.

Durante o discurso, Haddad criticou a ideia de adiar ou suspender pagamentos de precatórios, classificando tal prática como ilegal, inconstitucional e irracional. Para ele, a postergação desses valores não apenas compromete o equilíbrio fiscal, mas também afeta cidadãos e empresas que aguardam há anos por decisões judiciais transitadas em julgado.

O ministro enfatizou que o governo federal tem condições de cumprir suas obrigações sem recorrer a manobras contábeis. “A União tem capacidade de financiamento e deve dar o exemplo”, disse Haddad, destacando que a credibilidade econômica é construída com previsibilidade e respeito às regras.

A fala ocorre em meio às discussões sobre novas normas de controle de gastos públicos e revisão das regras fiscais. Haddad reforçou que o equilíbrio das contas públicas não deve vir à custa de descumprimentos judiciais, mas por meio de gestão responsável e planejamento de longo prazo.

O posicionamento do ministro foi visto como uma tentativa de consolidar uma imagem de responsabilidade e transparência diante de um cenário de incertezas fiscais. Com a declaração, Haddad sinaliza que o governo busca manter o compromisso com a estabilidade econômica, ainda que enfrente críticas por ampliar despesas em algumas áreas.

Redação Saiba+

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Política

Lula afirma que ‘traficantes são vítimas dos usuários’ ao criticar política de Trump

Em entrevista na Indonésia, presidente brasileiro responsabiliza usuários de drogas e questiona abordagem militar dos EUA

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O presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, conversa com a imprensa, na Secretaria-Geral da Associação das Nações do Sudeste Asiático (ASEAN), em Jacarta, na Indonésia Foto: Ricardo Stuckert/Presidência da República

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva provocou repercussão internacional ao afirmar, durante uma visita à Indonésia, que traficantes “são vítimas dos usuários também”, em uma crítica direta à política de combate ao narcotráfico conduzida pelo governo Donald Trump. Em suas declarações, Lula defendeu que o foco do enfrentamento à droga deve ir além dos fornecedores e abranger a demanda dos consumidores.

Durante a entrevista, o presidente brasileiro apontou que a abordagem militarizada dos EUA, com operações de ataque a rotas de drogas na América Latina, corre o risco de tratar o tráfico como um simples tema de segurança externa, ignorando fatores sociais internos. Ele argumentou que a causa do problema está na demanda por entorpecentes, o que torna os traficantes parte de um sistema impulsionado pelos usuários.

“Os usuários criam o mercado”, afirmou Lula, “os traficantes são vítimas dos usuários também”. A declaração representa uma linha de discurso mais humanitária e centrada em prevenção e política de saúde pública do que na repressão pura. Essa visão contrasta com a retórica de endurecimento defendida por Trump, que defende uso da força e expansão de operações no Caribe e América Latina como estratégia central.

A fala do presidente brasileiro foi interpretada como um posicionamento estratégico de diplomacia comparada, uma vez que Lula aproveitou o cenário para sugerir maior protagonismo de países de renda média no tema das drogas e questionar medidas unilaterais de segurança impostas por grandes potências.

Apesar de não detalhar planos específicos de política pública, o pronunciamento reacende o debate sobre reforma das leis de drogas, investimento em saúde mental e programas de reabilitação, e coloca o Brasil numa rota de menor alinhamento com os EUA no tema.

Redação Saiba+

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