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Política

Deputado bolsonarista acusa governo Lula de financiar militância digital com dinheiro público

Em vídeo publicado na noite desta quinta (10), Gustavo Gayer denuncia suposto uso de agências e influenciadores pagos para impulsionar campanha partidária nas redes sociais

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O deputado federal Gustavo Gayer (PL-GO) publicou na noite desta quinta-feira (10) um vídeo com fortes acusações ao governo Lula (PT), denunciando o que ele classificou como uma “militância digital financiada com dinheiro público”. A fala do parlamentar teve como foco a campanha “Defenda o Brasil”, que, segundo ele, seria impulsionada por agências publicitárias contratadas para simular engajamento orgânico nas redes sociais.

Recebi informações graves que mostram como agências estão recebendo dinheiro do governo para atacar a direita e manipular as redes sociais. Não é à toa que, de uma hora pra outra, o engajamento da esquerda cresceu 400%”, disse Gayer no vídeo, publicado em seu perfil no Instagram. Ele afirmou ainda que o conteúdo teria vazado por meio de uma pessoa “infiltrada” entre os grupos de influenciadores.

O parlamentar exibiu links com supostos materiais de campanha, que incluem vídeos, imagens e frases padronizadas com a mensagem “Defendo o Brasil”. Segundo ele, o conteúdo será postado de maneira coordenada nesta sexta-feira (11), a partir das 8h, como parte de um “tuitaço” nacional puxado por parlamentares petistas, movimentos sociais e sindicatos.

Um dos trechos lidos por Gayer dizia:

“Nosso consórcio encabeça essa ação de redes. Puxada pelo PT, contará com apoio de influencers, movimentos sociais, sindicatos e centrais sindicais, parlamentares, liderança do PT na Câmara e no Senado.”

Gayer classificou o movimento como “o verdadeiro gabinete do ódio financiado pelo Estado” e pediu que seus seguidores acompanhem as redes nesta sexta-feira, para comprovar a ação:

“Se amanhã, às 8 da manhã, essa campanha for publicada em massa como eu estou dizendo aqui, estará comprovado que tudo isso foi orquestrado com dinheiro do povo.”

Os materiais indicados por Gayer como prova estão hospedados em links públicos no Google Drive, incluindo logos, cards editáveis, ilustrações e vídeos da campanha “Defenda o Brasil”.

Entre os conteúdos presentes nos arquivos, há vídeos que criticam diretamente o ex-presidente dos EUA, Donald Trump, por sua decisão de aplicar uma tarifa de 50% sobre os produtos brasileiros — tema que vem sendo associado por adversários políticos ao bolsonarismo.

As peças supostamente vazadas foram organizadas em links públicos do Google Drive e compartilhadas com o seguinte comunicado:

  • LANÇAMENTO DA CAMPANHA DEFENDA O BRASIL – Dia 11 de julho, às 8h 🇧🇷
  • Pessoal, peço a colaboração de todos no engajamento para o lançamento da campanha DEFENDA O BRASIL nesta sexta-feira (11/7), às 8h.
  • O nosso consórcio encabeça essa ação de redes. Puxada pelo PT, contará com apoio de influencers, movimentos sociais, sindicatos e centrais sindicais, parlamentares, liderança do PT na Câmara e no Senado etc.
  • Programação:
  • Dia 11/7 – 8h – Tuitaço de todos os nossos parlamentares.

Links do Drive com os materiais da campanha:

Modelo de card que consta no link

Até o momento, nenhum posicionamento oficial foi divulgado pelo governo federal ou por integrantes do Partido dos Trabalhadores sobre as acusações.

Redação Saiba+

Política

Trump questiona Luiz Inácio Lula da Silva sobre prisão e menciona “perseguição”

Durante reunião diplomática, Donald Trump retirou o foco dos temas oficiais para comentar trajetória do presidente brasileiro e o chamou de “vítima de perseguição”.

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Kuala Lampur, Malásia. 26.10.2025 Presidente da República, Luís Inácio Lula da Silva, durante Encontro com o Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, durante o 47ª Cúpula da Associação de Nações do Sudeste Asiático - ASEAN em Kuala Lampur, Malásia. Fotos: Ricardo Stuckert / PR Foto: Ricardo Stuckert / PR

Em um encontro marcado por tensões e gestos diplomáticos, o presidente Donald Trump mostrou um interesse inesperado na vida pessoal do presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva. Segundo relatos dos bastidores, Trump teria perguntado “quanto tempo você ficou preso?” ao líder brasileiro, se referindo aos processos e à detenção anterior de Lula.

Mais do que curiosidade, Trump qualificou a trajetória de Lula como sendo de alguém “perseguido” politicamente, o que levanta interpretações sobre o clima e a estratégia de aproximação entre as duas nações.

Apesar de a pauta oficial da reunião tratar de comércio bilateral, tarifas e cooperação, o episódio revela que as interlocuções diplomáticas assumem múltiplas camadas — entre negociações técnicas e simbolismos políticos. A ênfase na vida pessoal serve como elemento simbólico: ao exaltar a volta de Lula à presidência após enfrentar acusações e prisão, Trump procura manifestar admiração ou buscar narrativa de reviravolta.

Para o governo brasileiro, o gesto pode representar uma vitória de imagem: ser reconhecido internacionalmente como líder que superou obstáculos e voltou ao poder. Para os Estados Unidos, a conversa revela uma tentativa de estabelecer redenção ou afinidade política, possivelmente projetada em futuros diálogos comerciais ou estratégicos.

No entanto, o episódio também gera críticas: especialistas em política externa apontam que, quando questões pessoais ganham tanto destaque, elas podem diluir o foco das negociações técnicas e criar expectativas desequilibradas. Um analista resumiu: “o que era uma reunião sobre tarifas virou cenário para narrativa pessoal”.

Em resumo, o encontro entre Trump e Lula ilustra que na diplomacia contemporânea os detalhes – como uma pergunta sobre prisão – podem ter impacto simbólico tão relevante quanto os acordos formais. Como resultado, resta acompanhar se o reconhecimento da trajetória de Lula se traduzirá em avanços concretos nas relações comerciais e estratégicas entre Brasil e Estados Unidos.

Redação Saiba+

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Política

Lula afirma que ainda não há exigências de Trump sobre o “tarifaço”

Em encontro diplomático marcado na Malásia, Luiz Inácio Lula da Silva e Donald Trump se preparam para negociar futura redução de tarifas, sem pé na mesa por enquanto

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Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, durante declaração conjunta à imprensa, na Residência do Primeiro-Ministro da Malásia. Putrajaya (Malásia) Foto: Ricardo Stuckert

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva declarou que o governo dos Estados Unidos, liderado por Donald Trump, ainda não apresentou exigências formais em relação à redução do chamado “tarifaço” aplicado sobre produtos brasileiros. Segundo Lula, o momento é de diálogo e construção de consensos, e não de imposições.

Durante agenda internacional, o presidente ressaltou que as negociações entre os dois países devem ocorrer com respeito mútuo e equilíbrio econômico, destacando que “não há exigências dele, e não há exigências nossas ainda”. A fala evidencia a estratégia de manter abertas as portas para o entendimento, sem assumir compromissos unilaterais que possam prejudicar a indústria nacional.

A medida de Trump, que elevou tarifas sobre exportações brasileiras em setores estratégicos, é vista pelo governo como um desafio diplomático que precisa ser tratado com prudência e firmeza política. Lula reiterou que o Brasil buscará condições justas de comércio internacional, priorizando o fortalecimento das exportações e a valorização da produção nacional.

O encontro entre os dois líderes, previsto para os próximos dias, deve definir os rumos da relação econômica bilateral. De acordo com o Palácio do Planalto, a expectativa é que a reunião aproxime as posições e crie um ambiente propício para um acordo comercial mais equilibrado.

A postura de Lula reforça a imagem de um governo disposto ao diálogo, mas atento à defesa dos interesses brasileiros, sobretudo em temas ligados à competitividade, à indústria e à soberania econômica.

Redação Saiba+

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Política

Haddad prefere “ser gastador” a “caloteiro”, diz ministro da Fazenda

Em tom firme, Fernando Haddad defende o pagamento de precatórios e reafirma compromisso com a responsabilidade fiscal

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O ministro Fernando Haddad — Foto: Maria Isabel Oliveira

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, voltou a defender nesta sexta-feira que o governo federal deve manter o pagamento regular dos precatórios, reforçando a importância de preservar a credibilidade financeira do país. Em suas palavras, ele afirmou que prefere “ter a pecha de ter gastado mais do que a de caloteiro”, deixando claro que a prioridade é honrar as dívidas judiciais da União.

Durante o discurso, Haddad criticou a ideia de adiar ou suspender pagamentos de precatórios, classificando tal prática como ilegal, inconstitucional e irracional. Para ele, a postergação desses valores não apenas compromete o equilíbrio fiscal, mas também afeta cidadãos e empresas que aguardam há anos por decisões judiciais transitadas em julgado.

O ministro enfatizou que o governo federal tem condições de cumprir suas obrigações sem recorrer a manobras contábeis. “A União tem capacidade de financiamento e deve dar o exemplo”, disse Haddad, destacando que a credibilidade econômica é construída com previsibilidade e respeito às regras.

A fala ocorre em meio às discussões sobre novas normas de controle de gastos públicos e revisão das regras fiscais. Haddad reforçou que o equilíbrio das contas públicas não deve vir à custa de descumprimentos judiciais, mas por meio de gestão responsável e planejamento de longo prazo.

O posicionamento do ministro foi visto como uma tentativa de consolidar uma imagem de responsabilidade e transparência diante de um cenário de incertezas fiscais. Com a declaração, Haddad sinaliza que o governo busca manter o compromisso com a estabilidade econômica, ainda que enfrente críticas por ampliar despesas em algumas áreas.

Redação Saiba+

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