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Bahia

Prefeitura inicia entrega de kits para 5,3 mil ambulantes que vão atuar no Carnaval 2025

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A entrega de kits aos 5.370 ambulantes credenciados para o Carnaval 2025 foi iniciada nesta quinta-feira (20) e segue até o dia 26, 8h às 17h, em locais definidos conforme o circuito de atuação dos profissionais. A programação começou com a distribuição entre os vendedores que vão trabalhar no Circuito Dodô (Barra/Ondina).

Para quem atua nesse percurso da festa, o material segue disponível até o sábado (22), na Rua Baependi, 151, em Ondina. Os itens de trabalho que incluem um isopor grande e dois pequenos para armazenamento e transporte dos produtos são disponibilizados pela Secretaria Municipal de Ordem Pública (Semop), mediante a apresentação de um documento oficial com foto.

Para os ambulantes que trabalham no Circuito Osmar (Centro), a entrega acontecerá nos dias 23 e 24, na Rua Araújo Pinho, s/n, no Canela, ao lado da Procuradoria da Fazenda. Já para os ambulantes do Pelourinho, a entrega será nos dias 25 e 26, no Mercado São Miguel, na Baixa dos Sapateiros.

Ambulante há 12 anos, a moradora de Periperi, Beatriz Santos, 31 anos, sempre vende seus produtos na Barra. Mãe de cinco filhos, ela conta que sustenta a família com o comércio das bebidas. “Espero o ano todo para chegar o Carnaval. É a melhor época para gente que vive de vender bebidas. Estou torcendo para que venha bastante gente para Salvador”, revelou a vendedora, que foi uma das primeiras a chegar ao local da entrega do kit.

Processo – O início da distribuição foi acompanhado pelo diretor de Serviços Públicos da Semop, Alysson Carvalho. Ele ressaltou que o recebimento dos kits pelos ambulantes é a etapa final do processo de cadastramento iniciado em setembro último. “Desde o ano passado temos desenvolvido ações com foco no cadastramento digital e em aulas de capacitação obrigatória. Iniciamos hoje o clico final da preparação desses profissionais. Finalizada a entrega, os ambulantes estarão prontos para o trabalho propriamente dito”, afirmou.

Ao receber o material que inclui duas placas de preço, sombreiro, uma barraca e dois isopores pequenos e um grande, a ambulante Elaine Jesus, 42 anos, elogiou a qualidade dos itens. “Adorei! Os artigos são ótimos. Dei uma olhada e gostei muito. Estou bastante animada, vou vender muito nesse Carnaval”, apostou a vendedora, que trabalha na festa há cinco anos.

O titular da Semop, Alexandre Tinoco, lembrou que o Carnaval de Salvador é uma grande oportunidade de trabalho para milhares de ambulantes. “É nosso compromisso garantir melhores condições para quem vai atuar na festa. A entrega dos kits de isopor, aliada à capacitação exigida, fortalece a organização e a qualidade do serviço prestado. Estamos trabalhando para que todos tenham estrutura e segurança para atuar nesse período tão importante para a nossa cidade”, destacou.

Capacitação – Todos os ambulantes credenciados passaram por uma capacitação obrigatória, que abordou temas como legislação, licenciamento, técnicas de vendas, higiene, segurança, além das proibições do trabalho infantil e da venda de bebidas alcoólicas para menores de 18 anos.

“Ofertamos curso de qualificação junto aos órgãos que compõem o sistema operacional do Carnaval. Abordamos as regras de conduta, falamos sobre deveres e direitos, lembrando todo o suporte que o poder público oferta às famílias dos ambulantes durante o período da festa”, disse o diretor da Semop ao fazer referência aos centros de acolhimento espalhados pelos circuitos para abrigar os filhos dos vendedores e vendedoras, enquanto trabalham nos dias de folia.

Regras – Ambulantes estão proibidos de comercializar produtos em carros de mão, carros-prancha, fogareiros, caixotes, churrasqueiras, nem bebidas pré-preparadas artesanalmente. Também não está autorizado o uso de embalagens reaproveitadas, louças, alumínio ou vidro, devendo ser substituídas por descartáveis. O descumprimento dessas normas poderá acarretar a cassação imediata da licença, além de outras sanções legais.

Reportagem: Juan Elias e Camila Vieira/Secom PMS

Redação Saiba+

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Bahia

José Eduardo, o Bocão, deixa a Record Bahia após 17 anos no ar

Apresentador do Balanço Geral decide sair da emissora após marcar liderança histórica de audiência; seguirá com projetos na internet e no rádio

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Zé Eduardo / Reprodução

Após mais de 17 anos de sucesso na TV, o apresentador José Eduardo, conhecido como Bocão, anunciou nesta sexta-feira (13) a rescisão de seu contrato com a Record Bahia. A decisão foi tomada por iniciativa do próprio jornalista, que revelou estar cansado da rotina intensa à frente do programa Balanço Geral BA, onde ficava ao vivo por mais de duas horas e meia diariamente.

“Preciso de novos desafios e de um ritmo mais sustentável. Saio pela porta da frente, com gratidão pelo que construímos juntos”, afirmou Bocão, em declaração à imprensa.

Na emissora desde 2008, José Eduardo estreou na TV com o “Se Liga Bocão”, que logo se tornou um fenômeno de audiência na capital baiana. Em 2015, assumiu o comando do Balanço Geral Bahia, levando o telejornal a atingir médias superiores a 20 pontos no Ibope, transformando-se na maior audiência local da Record no país durante o horário do almoço.

Com sua marca registrada de jornalismo popular, denúncias diretas e engajamento social, Bocão consolidou sua imagem como um dos apresentadores mais influentes da TV baiana. A saída do programa marca o fim de um ciclo histórico que reposicionou a Record Bahia na liderança isolada por vários anos.

Record confirma saída e agradece trajetória

A Record Bahia divulgou nota oficial confirmando a saída e exaltando a contribuição de José Eduardo ao longo da parceria:

“Em 17 anos na emissora, o jornalista se notabilizou como um dos mais importantes nomes da televisão na Bahia ao conquistar o público com informação, denúncias e prestação de serviço. Agradecemos pela dedicação e lhe desejamos muito sucesso”, afirmou a emissora.

Ainda não há definição oficial sobre quem assumirá o Balanço Geral BA. Em Salvador, a disputa pela liderança da audiência no horário do meio-dia é acirrada entre a Record, com o Balanço Geral, a Globo, com o Bahia Meio-Dia, e o SBT, com o Alô Juca, da TV Aratu.

Próximos passos de Bocão

Fora da televisão, José Eduardo já vinha apostando em projetos de rádio e internet. A expectativa é de que ele dedique mais tempo às plataformas digitais e ao fortalecimento de sua atuação multiplataforma, mantendo seu vínculo com o público baiano que o acompanha há décadas.

Redação Saiba+

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Bahia

PF e CGU apuram desvio milionário na Prefeitura de Salvador

Operação “Dia Zero” investiga fraudes em contratos de tecnologia da informação e esquema de lavagem de dinheiro envolvendo servidores públicos

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Agentes da PF e da CGU atuam na operação 'Dia Zero' (CGU/Divulgação)

A Polícia Federal (PF) e a Controladoria-Geral da União (CGU) deflagraram nesta quinta-feira (12) a Operação “Dia Zero”, que investiga um esquema de desvio de recursos públicos na Secretaria Municipal de Saúde de Salvador. A ação mira contratos firmados com organizações sem fins lucrativos utilizadas para fraudar licitações e lavar dinheiro, especialmente na área de tecnologia da informação (TI).

Ao todo, foram cumpridos 25 mandados de busca e apreensão e determinado o bloqueio judicial de R$ 100 milhões em bens de pessoas físicas e jurídicas envolvidas. A operação também resultou no afastamento de servidores públicos suspeitos de participação nas irregularidades. Cerca de 130 policiais federais e 18 auditores da CGU participaram das diligências nos municípios de Salvador, Mata de São João, Itapetinga (BA) e também em Maceió (AL).

De acordo com a investigação, uma rede criminosa formada por entidades do terceiro setor e empresas privadas operava contratos com diversas prefeituras baianas. Uma das entidades contratadas pela Prefeitura de Salvador se destacou pelo elevado volume de faturamento nos últimos anos, o que motivou a intensificação da apuração.

O contrato investigado foi firmado a partir de um pregão supostamente fraudado, o que teria permitido o favorecimento da entidade escolhida. A partir da execução do contrato, foram identificadas transferências simuladas de recursos públicos para empresas de fachada, cujos proprietários eram servidores públicos e funcionários da própria organização contratada.

Segundo a CGU, os pagamentos eram feitos com o objetivo de ocultar o destino real do dinheiro, o que configura crime de lavagem de dinheiro. As verbas desviadas seriam destinadas ao financiamento de bens pessoais e outras atividades ilícitas, disfarçadas como serviços prestados na área de saúde.

A operação foi batizada de “Dia Zero” em alusão à necessidade de reiniciar o sistema público de contratações com base na transparência e legalidade, diante das graves irregularidades constatadas.

Em nota, a Polícia Federal afirmou que os envolvidos poderão responder por organização criminosa, fraude à licitação, peculato e lavagem de dinheiro, com penas que, somadas, podem ultrapassar 30 anos de prisão.

A Prefeitura de Salvador ainda não se manifestou oficialmente sobre o caso. A expectativa é que os órgãos de controle avancem nas apurações com base nos documentos e provas coletadas durante os mandados.

Redação Saiba+

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STF Confirma Ilegalidade da greve de professores em Salvador

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Ministro Dias Toffoli reforça decisão do TJ-BA e determina retorno imediato das aulas na rede municipal

O Supremo Tribunal Federal (STF) manteve a decisão do Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA) que considerou ilegal a greve dos professores da rede municipal de Salvador, iniciada no mês de maio. A decisão foi proferida pelo ministro Dias Toffoli, que rejeitou a reclamação apresentada pela APLB-Sindicato, mantendo todas as determinações da Justiça baiana.

De acordo com Toffoli, a paralisação foi iniciada de forma prematura, sem o cumprimento da notificação prévia de 72 horas, exigida para serviços essenciais como a educação. A ausência dessa formalidade foi considerada a principal irregularidade que levou à declaração de ilegalidade do movimento.

O ministro também destacou que a APLB utilizou a reclamação no STF com a intenção de reverter decisões judiciais já estabelecidas, o que não é permitido pelo ordenamento jurídico. Toffoli reforçou que a Lei nº 7.783/1989, que regulamenta o direito de greve no setor privado, foi corretamente aplicada por analogia ao serviço público, conforme jurisprudência do próprio Supremo.

Outro ponto relevante apontado na decisão foi que as negociações entre os professores e o Município de Salvador ainda estavam em andamento no momento da deflagração da greve. Havia inclusive uma proposta de reajuste salarial em análise, o que indicava a continuidade do diálogo entre as partes.

Com a decisão do STF, segue válida a determinação do TJ-BA que exige a suspensão imediata da greve e o retorno dos professores às salas de aula. O tribunal baiano também autorizou a Prefeitura de Salvador a descontar os dias parados dos salários dos grevistas, além de aplicar penalidades ao sindicato.

No último dia 22 de maio, o TJ-BA reforçou a decisão anterior e aumentou a multa diária imposta à APLB-Sindicato para R$ 100 mil. A Justiça ainda autorizou o bloqueio dos repasses das contribuições sindicais como forma de assegurar o cumprimento da ordem judicial.

Redação Saiba+

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