Política
‘Fora Lula e carregue Jerônimo junto’, diz Capitão Alden

Deputado criticou os gastos excessivos e questionou a gestão de Jerônimo Rodrigues no estado
O deputado federal Capitão Alden (PL-BA) voltou a criticar os governos de Luiz Inácio Lula da Silva e Jerônimo Rodrigues, ambos do PT. Em entrevista à imprensa, Alden chamou atenção para os altos gastos com publicidade tanto no âmbito federal quanto estadual, destacando a falta de prioridades dos gestores nas questões essenciais para a população.
“Ao invés de priorizar áreas como a Segurança Pública, como prometido, o ‘descondenado’ investe R$ 3,5 bilhões em publicidade para tentar enganar a população com propagandas mentirosas”, criticou Alden, referindo-se ao governo de Lula.
O deputado também apontou que, na Bahia, a administração de Jerônimo Rodrigues segue “os mesmos padrões de gastos questionáveis”. Alden lembrou que, durante os oito anos de Rui Costa no governo estadual, cerca de R$ 1 bilhão foram destinados à publicidade. No entanto, o parlamentar estranhou a ausência de informações sobre os gastos de Jerônimo.
“De maneira atípica, os gastos de publicidade do atual governador não se encontram em nenhuma matéria na imprensa! Mas, ainda assim, Jerônimo Rodrigues segue a cartilha de Lula em gastar o dinheiro público de forma questionável. Em seu primeiro ano de mandato, ele gastou R$ 99,2 milhões em diárias para custeio de locomoção, hospedagem e alimentação, sendo que essas viagens não resultaram em nenhum benefício real para a Bahia”, afirmou Alden.
Para o vice-líder da bncada de Oposição na Câmara, o comportamento dos gestores petistas demonstra “um descompromisso com a eficiência da máquina pública e com o uso responsável dos recursos”.
“Fora Lula e carregue Jerônimo junto. O povo já não suporta mais tanto amadorismo na condução de gestões que só amargam indicadores negativos”, completou Alden.
Política
Cid tenta minimizar plano golpista de Bolsonaro ao STF: “bravata” e “conversa de bar”
Em depoimento, ex-ajudante de ordens confirma delação, mas busca suavizar gravidade de discussões sobre ruptura institucional no fim do governo Bolsonaro

Em depoimento nesta segunda-feira (9) ao Supremo Tribunal Federal (STF), o tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), confirmou pontos-chave de sua delação premiada sobre a tentativa de golpe em 2022, mas adotou uma postura estratégica para minimizar o peso das ações narradas, classificando-as como “bravatas” e “conversas de bar” entre militares.
A fala de Cid acontece no início da fase de interrogatórios dos réus do núcleo central da trama golpista, que inclui nomes como Bolsonaro, Braga Netto e Anderson Torres. Especialistas veem na estratégia uma tentativa de preservar os benefícios da colaboração premiada firmada com a Procuradoria-Geral da República (PGR), ao mesmo tempo em que suaviza a responsabilidade dos envolvidos, especialmente do ex-presidente.
Segundo Cid, Bolsonaro chegou a editar uma minuta de decreto que previa a prisão de autoridades, mas teria “enxugado” o documento, retirando os nomes de ministros do STF e congressistas, mantendo apenas o do ministro Alexandre de Moraes.
“Eles falavam muito, mas ninguém tinha coragem de fazer nada. Era só reclamação, como conversa de bar ou grupo de WhatsApp”, disse o tenente-coronel.
Ao longo do depoimento, o militar argumentou que os debates entre bolsonaristas e membros das Forças Armadas sobre ruptura institucional não passavam de expressões informais e hipotéticas, tentando afastar qualquer plano concreto de golpe.
Cid também recorreu a comparações populares para ilustrar sua tese. Segundo ele, as conversas de militares insatisfeitos se assemelhavam a um torcedor que diz que ‘o atacante tem que morrer’ após perder um pênalti — frases ditas no calor do momento, sem intenção real.
Apesar da tentativa de amenizar o teor das revelações, Cid não recuou quanto à existência da minuta golpista, nem da participação de Bolsonaro no seu conteúdo, o que sustenta as denúncias da PGR.
Para especialistas em direito penal e delações premiadas, a postura do ex-ajudante de ordens tenta criar uma linha tênue entre confissão e proteção, reafirmando os fatos, mas dando a eles um ar de informalidade — o que pode influenciar o julgamento da opinião pública, mas dificilmente abala o valor jurídico das provas obtidas na delação.
Com o depoimento de Cid, o STF abriu a semana de audiências que seguem até sexta-feira (13), com transmissão ao vivo pela TV Justiça. Ainda devem depor nomes como Augusto Heleno, Anderson Torres, Paulo Sérgio Nogueira, Alexandre Ramagem e Braga Netto, além do próprio Jair Bolsonaro.
Política
Cid afirma ao STF que Bolsonaro manteve prisão de Moraes em minuta golpista
Ex-ajudante de ordens diz que ex-presidente alterou texto para excluir prisões, mas deixou ministro do STF como único alvo; depoimento abre série de interrogatórios sobre tentativa de golpe em 2022

O Supremo Tribunal Federal (STF) iniciou nesta segunda-feira (9) a fase de interrogatórios dos réus ligados à tentativa de golpe de Estado no fim de 2022. O primeiro a depor foi o tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do então presidente Jair Bolsonaro (PL), e também delator premiado da trama.
Durante o depoimento, Cid afirmou que Bolsonaro recebeu uma minuta de decreto golpista que previa a prisão de ministros do STF e parlamentares, além da criação de uma comissão para organizar novas eleições presidenciais. Segundo Cid, Bolsonaro editou o texto algumas vezes, mas decidiu manter apenas a prisão do ministro Alexandre de Moraes:
“Ele enxugou o documento, retirando as autoridades das prisões. Só o senhor ficaria preso”, relatou Cid a Moraes, que reagiu com ironia: “Os outros receberam um habeas corpus”.
O depoimento, transmitido pela TV Justiça, abriu uma semana de sessões no STF dedicada aos réus do núcleo central da suposta tentativa de golpe. Além de Cid, estão na lista de interrogados Alexandre Ramagem, Almir Garnier, Anderson Torres, Augusto Heleno, Jair Bolsonaro, Paulo Sérgio Nogueira e Walter Braga Netto.
Mauro Cid é colaborador da investigação conduzida pela Polícia Federal desde setembro de 2023. Em troca das informações, ele pediu benefícios como perdão judicial, penas reduzidas e proteção à família. No entanto, o acordo quase foi anulado após contradições em seus depoimentos.
Durante o interrogatório, Cid também confirmou que recebeu uma caixa de vinho com dinheiro vivo entregue por Braga Netto, ex-ministro da Defesa, para repassar ao tenente-coronel Rafael de Oliveira, suspeito de liderar um grupo que planejava prender e assassinar Moraes.
“O dinheiro foi entregue no Palácio da Alvorada. Não sei o valor exato, mas com certeza não eram os R$ 100 mil que constavam no pedido. Estava tudo em uma caixa de vinho”, disse Cid.
O militar contou ainda que passou por um momento pessoal delicado e atribuiu a críticas anteriores à “pressão psicológica” e a “desabafos”. Ele negou que tenha mentido intencionalmente, mas reconheceu que sua versão dos fatos divergia da linha investigativa da Polícia Federal, o que gerou frustração entre os investigadores.
O caso marca o reencontro entre Bolsonaro e Cid após o rompimento da relação entre ambos. O ex-ajudante de ordens foi o colaborador mais próximo do ex-presidente durante o mandato e prestou ao menos 12 depoimentos no âmbito da delação.
Apesar das críticas à credibilidade do delator, ministros do STF reafirmaram que, mesmo que o acordo seja anulado, as provas e declarações colhidas continuam válidas para o processo penal. A delação de Cid segue como peça-chave na acusação contra o grupo acusado de articular um golpe de Estado após as eleições de 2022.
Política
Deputado Marcone Amaral lidera aproximação entre Vitória e fundo dono do PSG
Ex-jogador do clube baiano, parlamentar viaja ao Catar para apresentar projeto de investimento ao Qatar Sports Investments, gestor do Paris Saint-Germain

O Movimento Vitória SAF (MVSAF) deu início a tratativas com o Qatar Sports Investments (QSI), fundo bilionário proprietário do Paris Saint-Germain (PSG), para buscar investimentos no Esporte Clube Vitória. A missão será liderada pelo deputado estadual Marcone Amaral (PSD), ex-jogador do rubro-negro baiano e naturalizado catariano, com viagem confirmada ao Catar nos próximos dias.
Segundo nota oficial divulgada nesta quinta-feira (5.jun.2025), o grupo apresentará um projeto estratégico de internacionalização do clube, com foco em atrair capital estrangeiro e estruturar a transição para o modelo de Sociedade Anônima do Futebol (SAF).
A proposta inclui um plano de negócios completo, abordando patrimônio, categorias de base, finanças e passivos do Vitória, além de projeções de crescimento com apoio externo. O MVSAF aposta na experiência internacional e nas conexões de Marcone Amaral no mundo árabe como diferencial para abrir portas e firmar a negociação.
“Iremos bater na porta, esse é o caminho”, declarou Daniel Barbosa, idealizador do movimento, ao portal A TARDE. Segundo ele, a iniciativa marca um novo momento na história do Vitória, com potencial para posicionar o clube como o primeiro do Brasil a atrair investimento direto da QSI.
O diretor da base do clube, Thiago Noronha, também pode integrar a comitiva, garantindo representatividade institucional do Vitória nas tratativas. Já o advogado André Sica, especialista em direito esportivo, prestará consultoria jurídica sobre o modelo SAF e suas implicações legais.
A participação de Marcone Amaral na missão internacional foi oficializada na última terça-feira (3.jun), quando o parlamentar passou a compor o MVSAF. Além de ex-jogador do clube e de ter atuado no futebol do Catar, Marcone também integrou a seleção nacional do país. Seu perfil é visto como ideal para conduzir a interlocução com o fundo que administra o PSG.
Caso as conversas avancem, o Esporte Clube Vitória poderá entrar para a história como pioneiro no Brasil em atrair capital do Qatar Sports Investments, conglomerado esportivo que detém participações em clubes da Europa e do Oriente Médio.
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