Mundo
Vaticano publica primeira foto do papa Francisco desde hospitalização
Desde sua última forte recaída, registrada em 3 de março, seu estado vem melhorando gradualmente. Médicos ainda não determinaram uma data para sua alta. O Vaticano aponta para uma recuperação lenta.

O Vaticano divulgou neste domingo 16 a primeira imagem do papa Francisco desde sua hospitalização há 31 dias por problemas respiratórios, na qual se vê o pontífice, que reconheceu estar passando por “um momento de provação”, parcialmente de lado, participando de uma missa.
“Esta manhã, o papa Francisco concelebrou a santa missa na capela do apartamento do décimo andar do policlínico Gemelli”, onde está internado desde 14 de fevereiro, explicou a Santa Sé.
A imagem mostra o jesuíta argentino sentado e um pouco cabisbaixo diante do altar de sua capela privada. Embora o Vaticano tenha indicado que “outros sacerdotes” participaram da missa, o pontífice, de 88 anos, aparece sozinho e sem portar a cânula nasal de alto fluxo que utiliza durante o dia no hospital para auxiliá-lo na respiração.
Até o momento, a única mensagem direta de Francisco, que ainda não apareceu em público, foi um breve áudio divulgado em 6 de março, no qual, com voz cansada e respiração entrecortada, agradecia aos fiéis por suas orações.
“Estou atravessando um momento de provação”, reconheceu Francisco neste domingo em sua tradicional mensagem do Ângelus, que, pela quinta semana consecutiva, enviou por escrito, já que não pode pronunciá-la em público. “Nosso físico está fraco, mas, mesmo assim, nada pode nos impedir de amar, rezar”, acrescentou.
O último boletim médico, divulgado na noite de sábado pela Santa Sé, indicou que seu estado de saúde permanecia “estável”, mas que ele ainda precisava continuar sua terapia contra uma pneumonia bilateral no hospital, apesar da “melhora gradual”.
Mundo
Ucrânia afirma ter abatido caça russo com drone marítimo
Se confirmado, este será o primeiro registro de um avião de combate derrubado por um equipamento naval não tripulado; estratégia com drones tem sido aposta de Kiev no conflito.

A Ucrânia afirmou, nesta sexta-feira (2), que abateu um avião de caça russo Su-30 utilizando um míssil lançado por um drone marítimo. A operação, segundo o GUR — serviço secreto militar ucraniano —, foi conduzida por uma unidade de elite chamada Grupo 13 e teria ocorrido próximo à cidade portuária de Novorossisk, no Mar Negro.
Caso seja confirmado, o feito marca a primeira vez que um jato de combate é derrubado por um drone marítimo não tripulado. Até o momento, autoridades russas não comentaram oficialmente o ocorrido.
A guerra de drones tem se tornado uma das principais estratégias da Ucrânia para equilibrar forças contra um adversário militarmente mais robusto. Com menor custo e maior mobilidade, os drones — tanto aéreos quanto marítimos — vêm sendo usados para atacar alvos estratégicos da Rússia, em especial a frota no Mar Negro.
Os drones marítimos têm ganhado destaque no arsenal ucraniano por sua eficácia e por exigirem menos recursos logísticos que embarcações tradicionais. Essa não é a primeira ação do tipo: em dezembro de 2024, Kiev já havia alegado ter destruído um helicóptero militar russo com o mesmo modelo de drone naval.
Mundo
Trump, o novo Papa? Presidente agita a web e gera polêmica
Imagem gerada por inteligência artificial viraliza no Instagram e gera polêmica

Em mais um episódio que mistura tecnologia e provocação, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, chocou a internet ao publicar em seu Instagram uma imagem na qual aparece vestido como o Papa, sentado em um trono papal e ostentando vestes pontifícias. Veja a publicação aqui.
A imagem foi claramente gerada com o uso de inteligência artificial, uma técnica cada vez mais comum em criações digitais realistas. No entanto, o impacto da publicação foi imediato: milhares de curtidas, comentários entre perplexos e divertidos, e uma enxurrada de reações nas redes sociais.

Internautas ironizam / Foto Instagram
Mundo
Putin propõe pausa na guerra; Ucrânia exige trégua imediata
Cessar-fogo proposto por Putin coincide com celebrações da vitória soviética na Segunda Guerra Mundial, mas Ucrânia pressiona por interrupção imediata dos ataques.

MOSCOU, 28 de abril — O presidente da Rússia, Vladimir Putin, anunciou um cessar-fogo de três dias na guerra com a Ucrânia, programado para ocorrer entre 8 e 10 de maio. A medida foi justificada como parte das celebrações do 80º aniversário da vitória da União Soviética e seus aliados na Segunda Guerra Mundial.
De acordo com o Kremlin, o cessar-fogo de 72 horas abrangerá as datas de 8 e 9 de maio — quando o presidente russo receberá líderes internacionais em Moscou, incluindo o presidente chinês, Xi Jinping — e se estenderá até 10 de maio. As celebrações marcam a vitória histórica sobre a Alemanha nazista, um dos eventos mais emblemáticos para o governo russo.
Em resposta, o ministro das Relações Exteriores da Ucrânia, Andrii Sybiha, criticou o anúncio e afirmou que, se a Rússia realmente deseja a paz, deveria cessar suas operações militares imediatamente. “Por que esperar até 8 de maio?”, questionou Sybiha em postagem na rede social X (antigo Twitter). O diplomata reforçou que qualquer cessar-fogo precisa ser “real, e não apenas para um desfile”.
A Casa Branca também se manifestou sobre o tema. Segundo fontes oficiais, o presidente Donald Trump teria defendido a necessidade de um cessar-fogo permanente entre Rússia e Ucrânia, reiterando a crescente impaciência dos Estados Unidos com a falta de avanços reais rumo à paz.
O Kremlin, em comunicado oficial, reforçou que “todas as ações militares estão suspensas por este período” e afirmou esperar que a Ucrânia siga o exemplo. Além disso, declarou novamente a “prontidão para negociações de paz sem pré-condições”, visando eliminar as causas profundas da crise ucraniana e construir uma interação construtiva com parceiros internacionais.
Apesar da sinalização, a realidade política complica as possibilidades de diálogo. O porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, recordou que a Ucrânia tem uma “proibição legal” de negociar com Putin, referindo-se ao decreto assinado em 2022 pelo presidente Volodymyr Zelenskiy, após a anexação russa de quatro regiões ucranianas — ato amplamente condenado pela comunidade internacional.
A Ucrânia, por sua vez, acusa Moscou de tentar apenas ganhar tempo para consolidar ganhos territoriais e pede uma pressão internacional ainda mais intensa para que a Rússia encerre definitivamente suas ofensivas. Kiev também rejeita qualquer concessão que envolva a entrega da Crimeia, anexada pela Rússia em 2014, e já deixou claro que tal decisão violaria sua Constituição.
Em meio ao impasse, cresce a expectativa global sobre a possibilidade de avanços concretos em direção a um acordo de paz — e se o cessar-fogo anunciado por Putin representa um gesto sincero ou apenas uma manobra estratégica para aliviar as pressões internacionais.
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