Brasil
Bolsonaro participa de live no hospital e prevê alta na segunda-feira

Internado há nove dias no Hospital DF Star, em Brasília, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) participou de uma transmissão ao vivo nesta terça-feira (22), na qual afirmou que poderá receber alta médica na próxima segunda-feira (28). Durante a live, realizada por seus filhos, os deputados Flávio, Eduardo e o vereador Carlos Bolsonaro , o ex-presidente disse que deve retirar a sonda nasogástrica nos próximos dias e agradeceu pelas mensagens e orações recebidas de apoiadores.
“Talvez daqui a dois dias eu fique livre da sonda nasogástrica, daí já começam a melhorar mais as coisas por aqui. Acredito que na segunda-feira esteja de alta”, declarou Bolsonaro, que continua na UTI, em jejum e sendo alimentado por via venosa.
Apesar da limitação médica, a live serviu também para reiterar a narrativa de perseguição política ao ex-presidente. Os filhos de Bolsonaro criticaram o ministro Alexandre de Moraes, do STF, e voltaram a citar a eleição de 2026, mesmo com o ex-presidente inelegível por decisão da Justiça Eleitoral.
“Só vou pedir, pai, que você não fale muito”, alertou Flávio Bolsonaro no início da transmissão, que também teve a participação do ex-piloto Nelson Piquet.
A transmissão foi usada ainda para divulgar a venda de capacetes de grafeno, lançados recentemente por uma marca da qual Bolsonaro e Flávio são sócios.
Segundo o último boletim médico, divulgado nesta terça-feira, Bolsonaro apresenta sinais de evolução clínica e início de movimentação intestinal. O tratamento fisioterápico e de reabilitação foi intensificado, e as visitas continuam restritas. Apesar disso, o presidente do PL, Valdemar Costa Neto, visitou o ex-presidente, contrariando a orientação de contato apenas com familiares, conforme explicou Michelle Bolsonaro em suas redes sociais.
Desde o atentado à faca em 2018, Bolsonaro já passou por múltiplas cirurgias no aparelho digestivo, algumas delas com longa permanência em UTI.
Brasil
Fraude INSS: Irmão de Lula é vice de sindicato investigado

A Polícia Federal deflagrou, nesta quarta-feira (23), a Operação Sem Desconto, que investiga um esquema bilionário de descontos indevidos em benefícios de aposentados e pensionistas do INSS. Entre os alvos da investigação está o Sindicato Nacional dos Aposentados, Pensionistas e Idosos (Sindnapi), entidade que tem como vice-presidente nacional José Ferreira da Silva, o “Frei Chico” — irmão mais velho do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Frei Chico não se manifestou sobre o caso até o momento. Em nota oficial, o Sindnapi declarou apoio às investigações e afirmou que considera essencial identificar irregularidades e proteger os direitos dos aposentados. “Apoiar uma investigação rigorosa é promover confiança no sistema previdenciário”, diz o texto.
De acordo com a PF e a Controladoria-Geral da União (CGU), o esquema operava por meio de Acordos de Cooperação Técnica com o INSS, permitindo descontos em folha de pagamento, muitas vezes sem o consentimento dos beneficiários. A investigação revelou que, desde 2016, os descontos somaram R$ 7,99 bilhões — quase totalmente irregulares.
A CGU ouviu 1.300 beneficiários com descontos ativos e concluiu que a maioria não havia autorizado os débitos ou acreditava se tratar de uma cobrança obrigatória. Carros, joias, quadros e quantias em espécie foram apreendidos em operações simultâneas em 13 estados e no Distrito Federal.
Além do Sindnapi, outras dez entidades também foram investigadas. A operação levou ao afastamento de seis servidores públicos, incluindo o agora ex-presidente do INSS, Alessandro Stefanutto, que pediu demissão após ordem do presidente Lula.
O presidente do Sindnapi é Milton Baptista de Souza Filho, o “Milton Cavalo”, e Frei Chico aparece como número dois no organograma nacional da entidade.
A nota do sindicato reforça que a luta contra abusos e em defesa dos aposentados é parte de sua missão histórica, e que apoia iniciativas que busquem corrigir distorções e punir os responsáveis.
Brasil
Vídeo: Bolsonaro é intimado na UTI por oficial de justiça

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) divulgou, nesta quarta-feira (23), um vídeo em que aparece sendo intimado por uma oficial de justiça enquanto estava internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do hospital DF Star, em Brasília. A notificação, determinada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, diz respeito à abertura da ação penal em que Bolsonaro é réu no inquérito sobre suposta tentativa de golpe ligada aos atos de 8 de janeiro de 2023.
Durante o vídeo, com mais de 11 minutos de duração, Bolsonaro questiona a presença da oficial na UTI.
“A senhora tem ciência que está dentro de uma UTI?”, indagou, enquanto ressaltava seu estado de saúde: “Levei uma facada há sete anos e tenho problema até hoje. Graças a Deus me salvei novamente. Se demorasse mais um pouquinho, eu teria morrido”.
A intimação foi realizada após o STF considerar que o ex-presidente estava em condições de recebê-la, já que havia feito uma live de dentro do hospital na véspera.
“A divulgação de live realizada pelo ex-presidente na data de ontem (22/4) demonstrou a possibilidade de ser citado e intimado hoje (23/4)”, afirmou o Supremo em nota.
O tribunal também informou que aguardava o momento adequado para cumprir a medida, considerando o quadro de saúde do ex-presidente. Apesar disso, aliados de Bolsonaro criticaram a decisão de realizar a intimação dentro de uma unidade hospitalar.
No vídeo, Bolsonaro ainda defende seu direito de se comunicar com os brasileiros.
“Tenho o direito de utilizar as redes sociais para apresentar um projeto de Brasil”, declarou.
A citação formaliza Bolsonaro como réu no processo que apura a organização e participação de uma suposta trama golpista no contexto das manifestações antidemocráticas ocorridas em Brasília.
Brasil
Pandemia: TCU isenta Rui Costa no caso dos respiradores

O Tribunal de Contas da União (TCU) arquivou, por maioria, o processo que atribuía responsabilidade ao atual ministro da Casa Civil, Rui Costa, pela compra frustrada de 300 ventiladores pulmonares no valor de R$ 48,7 milhões, durante a pandemia da Covid-19. Na ocasião, Costa era governador da Bahia e presidia o Consórcio do Nordeste, responsável pela aquisição dos equipamentos por meio da empresa Hempcare, que não entregou os aparelhos mesmo após pagamento antecipado.
A decisão da Corte, tomada por 5 votos a 2, determinou o prosseguimento de uma tomada de contas especial apenas contra a empresa fornecedora, com o objetivo de ressarcir os danos aos cofres públicos. A operação também é alvo de investigação pela Polícia Federal.
Relator do caso, o ministro Jorge Oliveira afirmou que houve falhas no pagamento adiantado e questionou a idoneidade da empresa contratada, destacando a falta de expertise da Hempcare na comercialização de ventiladores pulmonares.
No entanto, o ministro Bruno Dantas abriu divergência e foi seguido pela maioria. Em seu voto, Dantas argumentou que os gestores atuaram em um cenário de emergência, sem precedentes, o que justificaria a adoção de medidas urgentes para proteger a população.
“É preciso considerar o contexto histórico. Estávamos no início da pandemia, com escassez mundial de equipamentos e uma corrida contra o tempo para salvar vidas”, afirmou.
O ministro ressaltou que, embora tenha havido irregularidades, a conduta dos gestores foi compreensível diante da urgência.
“A interpretação jurídica não pode desconsiderar o cenário dramático enfrentado naquele momento. Havia uma inexigibilidade de conduta diversa”, concluiu.
A decisão contou com os votos favoráveis de Bruno Dantas, Walton Alencar, Benjamin Zymler, Aroldo Cedraz e Antonio Anastasia. Votaram contra o arquivamento os ministros Jorge Oliveira, Augusto Nardes e Jhonatan de Jesus.
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