Política
Lula lidera disputa para 2026 contra Tarcísio e Michelle

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) aparece à frente do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), e da ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro (PL) nas intenções de voto para a eleição presidencial de 2026, segundo pesquisa AtlasIntel divulgada nesta segunda-feira, 28.
O levantamento ouviu 5.419 eleitores entre 20 e 24 de abril, com margem de erro de 1 ponto percentual e 95% de nível de confiança. No primeiro turno contra Tarcísio, Lula teria 42,8% dos votos, ante 34,3% do governador. Já contra Michelle, o petista lidera com 43,3%, enquanto ela soma 31,3%.

A AtlasIntel ouviu 5.419 pessoas a partir de um recrutamento digital aleatório entre os dias 20 e 24 de abril. A margem de erro é de um ponto porcentual para mais ou para menos e o índice de confiabilidade é de 95%. Obter dados / Gráfico: Estadão
Em um eventual segundo turno, Lula e Tarcísio empatam com 46,7%. No cenário contra Michelle, o presidente teria 46,6%, e a ex-primeira-dama, 46,1%, configurando também empate técnico.

A AtlasIntel ouviu 5.419 pessoas a partir de um recrutamento digital aleatório entre os dias 20 e 24 de abril. A margem de erro é de um ponto porcentual para mais ou para menos e o índice de confiabilidade é de 95%. Obter dados. Gráfico: Estadão
A pesquisa ainda testou uma reedição da disputa de 2022 entre Lula e Jair Bolsonaro (PL), atualmente inelegível até 2030. Nesse cenário, Bolsonaro teria 45,1% contra 44,2% de Lula, dentro da margem de erro. O levantamento também apontou percentuais menores para nomes como Ciro Gomes (2,9%) e Simone Tebet (2,1%).
Apesar da liderança numérica de Lula, os números indicam um cenário altamente polarizado para 2026, com possibilidades reais de disputa acirrada.
Política
STF rejeita recurso e Collor permanece preso
STF mantém prisão de Fernando Collor por 6 votos a 4

O Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu, na noite desta segunda-feira (28), manter a prisão do ex-presidente Fernando Collor de Mello. Por 6 votos a 4, a Corte referendou a decisão do ministro Alexandre de Moraes, que havia ordenado a detenção na última quinta-feira.
A maioria dos ministros, entre eles Flávio Dino, Edson Fachin, Luís Roberto Barroso, Cármen Lúcia e Dias Toffoli, acompanhou Moraes. Já André Mendonça, Luiz Fux, Gilmar Mendes e Kassio Nunes Marques votaram contra a manutenção da prisão. Cristiano Zanin se declarou impedido de participar do julgamento por ter atuado em casos relacionados à Lava-Jato.
Após a retirada de um pedido de destaque feito por Gilmar Mendes, o plenário virtual concluiu o julgamento. Gilmar, que foi advogado de Collor no processo de impeachment de 1992, afirmou que a decisão não cria precedente para os julgamentos relacionados aos atos do 8 de janeiro, como o do ex-presidente Jair Bolsonaro.
Além da confirmação da prisão, Moraes determinou que a defesa apresente, em até 48 horas, laudos médicos que comprovem as alegações de problemas graves de saúde do ex-presidente, como Parkinson, apneia do sono e transtorno bipolar. A defesa pede a conversão da prisão para o regime domiciliar, mas, durante a audiência de custódia, Collor negou ter doenças ou fazer uso de medicamentos.
O STF ainda aguarda a entrega dos documentos médicos para analisar a possibilidade de flexibilizar o regime de cumprimento da pena de Collor, que foi condenado a 8 anos e 10 meses de prisão em processo originado na Operação Lava-Jato.
Política
Bolsonaro convoca ato pró-anistia em Brasília da UTI
Ex-presidente chama apoiadores para manifestação pró-anistia no dia 7 de maio; mobilização será a primeira desde o 8 de Janeiro.

Internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) após cirurgia abdominal, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) convocou, nesta segunda-feira (28), seus apoiadores para um ato em Brasília em defesa da anistia aos condenados pelos ataques de 8 de Janeiro. Esta será a primeira manifestação bolsonarista organizada na capital federal desde as invasões aos prédios dos Três Poderes, em 2023.
A manifestação está marcada para o dia 7 de maio, com concentração na Torre de TV e caminhada até o Congresso Nacional. A convocação foi divulgada em vídeo publicado pelo pastor Silas Malafaia. Nas imagens, Bolsonaro aparece hospitalizado, com sonda nasogástrica, e pede que seus seguidores compareçam de forma pacífica.
“Manifestação pacífica em Brasília pró-anistia. Compareçam”, diz Bolsonaro no vídeo.
O ato acontece no momento em que o presidente do Senado, Davi Alcolumbre, articula um projeto de lei para reduzir as penas dos envolvidos no 8 de Janeiro, sinalizando uma possível flexibilização da punição aos réus.
Bolsonaro, que passou por cirurgia há duas semanas, iniciou nesta segunda-feira uma dieta líquida, ingerindo água, chá e gelatina pela primeira vez após o procedimento.
Política
Barroso sinaliza redução de penas do 8 de janeiro
Presidente do STF sinaliza possibilidade de ajustes nas condenações, enquanto debate sobre anistia e prerrogativas do Congresso esquenta.

O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Luís Roberto Barroso, abriu uma brecha importante para a redução das penas aplicadas aos condenados pelos atos de 8 de janeiro. Embora tenha reafirmado a gravidade e o caráter “imperdoável” dos ataques às instituições, Barroso também reconheceu que não faria sentido manter duas condenações sobre o mesmo fato: tentativa de golpe e derrubada do Estado de Direito.
Essa manifestação cria uma nova possibilidade para o Congresso Nacional discutir a diminuição das penas, sem necessariamente recorrer à controversa proposta de anistia — vista por muitos como uma manobra para beneficiar figuras de alta patente, como generais e o ex-presidente Jair Bolsonaro.
Até agora, qualquer tentativa de revisar as sentenças era considerada afronta direta ao STF. Contudo, ao indicar que a exclusão de uma das acusações poderia reduzir as penas em até cinco anos, Barroso sinaliza um espaço para negociação política que pode ajudar a descomprimir as tensões entre o Legislativo e o Judiciário.
Apesar disso, a fala do ministro também levanta críticas, uma vez que, como presidente do STF, ele deveria manter neutralidade em julgamentos nos quais não atua diretamente. A interferência pode alimentar questionamentos sobre a condução dos processos e reacender debates jurídicos sobre a constitucionalidade de uma eventual lei de anistia — prerrogativa exclusiva do Congresso, conforme estabelece a Constituição Federal.
O futuro das penas e da discussão sobre anistia promete ser um dos temas centrais da relação entre os poderes nos próximos meses, aumentando ainda mais a temperatura política em Brasília.
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