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Política

PSDB aprova fusão com o Podemos por unanimidade

xecutiva Nacional dos tucanos dá aval à mudança no estatuto; próxima etapa será a Convenção para formalizar a união com partido de Renata Abreu

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Marconi Perillo, presidente nacional do PSDB (Keiny Andrade/Folhapress/.) Leia mais em: https://veja.abril.com.br/coluna/radar/cupula-do-psdb-aprova-por-unanimidade-fusao-com-o-podemos/

Em uma decisão histórica para a reconfiguração do centro político brasileiro, a cúpula nacional do PSDB aprovou por unanimidade a alteração no estatuto do partido para viabilizar a fusão com o Podemos. A deliberação ocorreu durante reunião da Executiva Nacional nesta terça-feira (29), em formato híbrido, com participação presencial em Brasília e virtual de outros integrantes.

O encontro foi liderado por Marconi Perillo, presidente nacional do PSDB, que celebrou o consenso entre os dirigentes. Segundo ele, a união representa um passo estratégico para fortalecer uma frente democrática e reformista no cenário político nacional.

Com a aprovação estatutária, o próximo passo será a realização de uma Convenção Nacional do PSDB, que deverá confirmar oficialmente a incorporação da legenda ao Podemos, presidido por Renata Abreu.

A fusão é vista como uma tentativa de unir forças diante das dificuldades enfrentadas por partidos médios para manter relevância no Congresso Nacional, especialmente após mudanças nas regras eleitorais e no fundo partidário.

Redação Saiba+

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Política

Deputado Marcone confirma: FIOL seguirá até Ilhéus

Após questionamento do deputado Marcone Amaral, empresa reafirma que ferrovia manterá traçado original até o Porto Sul

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Comissão Infraestrutura e Desenvolvimento Econômico, apresentação da BAMIN, presença do presidente, Eduardo Ledsham. Foto: Vaner Casaes / ALBA Data: 29/04/2025

Durante reunião da Comissão Especial da FIOL na Assembleia Legislativa da Bahia (ALBA), realizada nesta segunda-feira (29), o deputado estadual Marcone Amaral (PSD) garantiu uma resposta direta sobre os rumores de possível mudança no traçado da Ferrovia de Integração Oeste-Leste (FIOL). Questionado pelo parlamentar, o presidente da BAMIN (Bahia Mineração), Eduardo Ledsham, foi enfático ao afirmar que Ilhéus continuará sendo o ponto final da ferrovia.

A declaração veio em resposta à preocupação apresentada por Marcone, que levou à comissão a apreensão de moradores do Sul da Bahia sobre a possível exclusão de Ilhéus da rota da FIOL.

“Há rumores que têm causado apreensão. A pergunta é simples e objetiva: existe alguma chance de o traçado da FIOL ser alterado para fora de Ilhéus?”, indagou o deputado.

Deputado estadual Marcone Amaral (PSD) / Foto: ALBA

Em resposta, o presidente da BAMIN assegurou que o traçado permanece inalterado. “Não existe a menor alternativa de outro desenho. Após a concessão, revisamos cada quilômetro da ferrovia, avaliamos mais de 55 obras, e está tudo dentro do esperado”, afirmou Ledsham.

Comissão Infraestrutura e Desenvolvimento Econômico, apresentação da BAMIN, presença do presidente, Eduardo Ledsham. Foto: Vaner Casaes / ALBA

Compromisso com o desenvolvimento regional

Com a confirmação, Marcone Amaral comemorou a permanência de Ilhéus como ponto estratégico no projeto da ferrovia. “A fala do presidente da BAMIN é clara e tranquilizadora. Agora, nosso foco é a retomada das obras. Seguimos firmes na fiscalização e no apoio, junto ao Governo do Estado e ao Governo Federal, para que esse sonho avance”, destacou o parlamentar.

A FIOL é considerada uma das principais obras de infraestrutura logística em andamento no Brasil. O projeto prevê a ligação entre Caetité, no interior da Bahia, e o Porto Sul, em Ilhéus, criando um importante corredor de escoamento da produção mineral e agrícola. A obra deve gerar milhares de empregos diretos e indiretos, impactando positivamente a economia da região.

A confirmação do traçado original fortalece a confiança no potencial transformador da FIOL para o Sul da Bahia, garantindo a inclusão de Ilhéus em um eixo logístico que promete atrair investimentos, impulsionar o comércio exterior e consolidar a cidade como polo estratégico no mapa do desenvolvimento nacional.

Redação Saiba+

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Política

Moraes dá 48h para defesa de Collor comprovar Parkinson

Ministro do STF exige exames completos para decidir sobre pedido de prisão domiciliar humanitária feito pela defesa do ex-presidente, condenado na Lava Jato.

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Defesa pediu prisão domiciliar humanitária para ex-presidente; Moraes aguarda documentos para decidir. Foto: Roque de Sá

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), estabeleceu um prazo de 48 horas para que a defesa do ex-presidente Fernando Collor de Mello apresente exames médicos que comprovem o diagnóstico de Doença de Parkinson. A determinação ocorre no âmbito do pedido de prisão domiciliar humanitária feito pelos advogados de Collor, que alegam que ele sofre de comorbidades graves e faz uso contínuo de medicamentos.

No despacho, Moraes solicita a íntegra dos exames realizados, incluindo imagens, além do histórico e prontuário médico atualizado. O ministro também cobra explicações sobre a ausência de laudos específicos relacionados à Doença de Parkinson no período de 2019 a 2022.

Aos 75 anos, Collor está atualmente preso no Presídio Baldomero Cavalcanti de Oliveira, em Maceió, após condenação a 8 anos e 6 meses de prisão no âmbito da Operação Lava Jato. Curiosamente, durante audiência de custódia, o ex-presidente negou ter doenças graves ou fazer uso de medicamentos, o que contradiz a versão apresentada por seus advogados, Marcelo Bessa e Thiago Fleury.

O STF analisa agora se há respaldo técnico e legal suficiente para a conversão da pena em regime domiciliar, considerando o estado de saúde do ex-presidente e a gravidade dos crimes pelos quais foi condenado.

Redação Saiba+

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Política

‘Rui Costa, Genocida’? Alden relembra escândalo dos respiradores

Deputado volta a criticar compras feitas pelo Consórcio Nordeste na pandemia e questiona conduta do ministro da Casa Civil.

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Foto: Divulgação

O deputado federal Capitão Alden (PL-BA), vice-líder da oposição na Câmara, reacendeu o debate sobre as suspeitas de irregularidades nas compras emergenciais de respiradores realizadas pelo Consórcio Nordeste durante a pandemia de COVID-19. Em discurso nesta segunda-feira (28), Alden responsabilizou diretamente Rui Costa (PT), ex-governador da Bahia e atual ministro da Casa Civil, pelas falhas que, segundo ele, resultaram na perda de milhões de reais e vidas humanas.

“Fui o primeiro parlamentar do Brasil a denunciar o Consórcio Nordeste. Em maio de 2020, alertei o TCE sobre os superfaturamentos. As compras somam mais de R$ 264 milhões”, afirmou Alden.

Ele destacou que a empresa Hempcare, envolvida em um dos contratos, recebeu R$ 49 milhões sem entregar os respiradores. “Ainda há contratos com a Ocean 26 e a Pulsar Development. Na época, solicitei uma CPI na Assembleia da Bahia, mas fui ignorado”, acrescentou.

Alden foi enfático ao afirmar que “milhares de pessoas morreram sem tratamento” e lançou um questionamento direto: “Não seria Rui Costa o verdadeiro genocida?”.

O parlamentar reforçou seu compromisso no combate à corrupção e lembrou que sua atuação vem desde os primeiros sinais de desvio na gestão de recursos públicos pelo consórcio.

Lobista dizia ter influência no governo Rui Costa em contrato de respiradores

O caso voltou aos holofotes após a revelação de diálogos obtidos pela Polícia Federal (PF), mostrando que o lobista Cleber Isaac alegava ter influência direta no governo de Rui Costa para intermediar o contrato com a Hempcare. Segundo investigação recente, parte dos R$ 11 milhões em comissões pode ter sido utilizada como propina a agentes públicos.

O lobista Cleber Isaac / Foto: Reprodução

Em uma das mensagens via WhatsApp, Cleber teria dito: “O governo nunca saberia de vocês sem eu indicar”, ressaltando um “relacionamento de 10 anos” com integrantes do alto escalão estadual. As mensagens são consideradas provas de que houve articulação política no contrato fraudulento.

Apesar dos indícios, o Tribunal de Contas da União (TCU) decidiu arquivar o processo contra Rui Costa e Carlos Gabas, ex-secretário-executivo do consórcio. A Corte inocentou ambos por 5 votos a 2, responsabilizando apenas a Hempcare. O relator do processo, ministro Jorge Oliveira, votou por uma Tomada de Contas Especial também contra os gestores, mas foi voto vencido.

O contrato em questão foi pago integralmente e de forma antecipada, sem garantias mínimas, fato apontado como falha grave pela área técnica do TCU. Parte dos recursos (R$ 4,9 milhões) era federal, vindos das cotas dos estados da Paraíba e Sergipe.

O Consórcio Nordeste era presidido por Rui Costa, ex-governador da Bahia e atual ministro da Casa Civil de Luiz Inácio Lula da Silva.

Redação Saiba+

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