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Política

Quaest: 59% aprovam governo Jerônimo Rodrigues na Bahia

Levantamento mostra estabilidade na gestão petista, mas oposição cresce na disputa para 2026

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Visita às obras de requalificação, restauração, reforma e ampliação do Complexo do Teatro Castro Alves (TCA) - 21/08/2025 / Flickr: jeronimorodrigues

A pesquisa Genial/Quaest, divulgada nesta sexta-feira (22), revela que o governo do governador Jerônimo Rodrigues (PT) mantém 59% de aprovação entre os eleitores baianos, enquanto 33% desaprovam sua gestão. O levantamento, realizado entre os dias 13 e 17 de agosto, ouviu 1.200 eleitores com 16 anos ou mais em toda a Bahia, com margem de erro de três pontos percentuais e nível de confiança de 95%.

Estabilidade ao longo de 2025

Os números mostram que a aprovação do governo tem se mantido estável ao longo do ano. Em fevereiro de 2025, Jerônimo registrava 61% de aprovação, percentual acima dos 54% verificados em dezembro de 2024. Já a desaprovação oscilou de 31% em fevereiro para 33% agora em agosto, enquanto 11% não souberam ou não responderam.

  • Aprova: 59%
  • Desaprova: 33%
  • Não sabe/não respondeu: 11%

Avaliação detalhada do governo

A pesquisa também avaliou a percepção dos eleitores sobre a gestão estadual:

  • Positivo: 39% (eram 42% em fevereiro de 2025)
  • Regular: 30% (eram 29%)
  • Negativo: 23% (eram 21%)
  • Não sabem/não responderam: 8% (mesmo índice de fevereiro)

No recorte por faixa etária, os maiores índices de aprovação estão entre os eleitores com 51 anos ou mais (50%), enquanto entre os jovens de 16 a 30 anos o percentual de avaliação positiva é de 31%.

Já no recorte por renda domiciliar, eleitores com até 2 salários mínimos são os que mais aprovam a gestão (43%). Entre os que recebem mais de 5 salários mínimos, o índice de avaliação negativa sobe para 33%.

Cenário para 2026

A pesquisa Quaest também perguntou em quem os baianos votariam para governador caso as eleições fossem hoje. O resultado mostra um cenário polarizado entre União Brasil e PT:

  • ACM Neto (União): 41%
  • Jerônimo Rodrigues (PT): 34%
  • João Roma (PL): 4%
  • Kleber Rosa (PSOL): 2%
  • José Aleluia (Novo): 1%
  • Indecisos: 4%
  • Branco/Nulo/Não votariam: 14%


Lula segue favorito na Bahia

O levantamento indica ainda que, em simulações para as eleições presidenciais de 2026, Lula (PT) venceria Tarcísio de Freitas (Republicanos), Jair Bolsonaro (PL) e outros possíveis adversários em um eventual segundo turno na Bahia, reforçando a força do petismo no estado.

Redação Saiba+

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Política

Lula afirma que ainda não há exigências de Trump sobre o “tarifaço”

Em encontro diplomático marcado na Malásia, Luiz Inácio Lula da Silva e Donald Trump se preparam para negociar futura redução de tarifas, sem pé na mesa por enquanto

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Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, durante declaração conjunta à imprensa, na Residência do Primeiro-Ministro da Malásia. Putrajaya (Malásia) Foto: Ricardo Stuckert

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva declarou que o governo dos Estados Unidos, liderado por Donald Trump, ainda não apresentou exigências formais em relação à redução do chamado “tarifaço” aplicado sobre produtos brasileiros. Segundo Lula, o momento é de diálogo e construção de consensos, e não de imposições.

Durante agenda internacional, o presidente ressaltou que as negociações entre os dois países devem ocorrer com respeito mútuo e equilíbrio econômico, destacando que “não há exigências dele, e não há exigências nossas ainda”. A fala evidencia a estratégia de manter abertas as portas para o entendimento, sem assumir compromissos unilaterais que possam prejudicar a indústria nacional.

A medida de Trump, que elevou tarifas sobre exportações brasileiras em setores estratégicos, é vista pelo governo como um desafio diplomático que precisa ser tratado com prudência e firmeza política. Lula reiterou que o Brasil buscará condições justas de comércio internacional, priorizando o fortalecimento das exportações e a valorização da produção nacional.

O encontro entre os dois líderes, previsto para os próximos dias, deve definir os rumos da relação econômica bilateral. De acordo com o Palácio do Planalto, a expectativa é que a reunião aproxime as posições e crie um ambiente propício para um acordo comercial mais equilibrado.

A postura de Lula reforça a imagem de um governo disposto ao diálogo, mas atento à defesa dos interesses brasileiros, sobretudo em temas ligados à competitividade, à indústria e à soberania econômica.

Redação Saiba+

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Política

Haddad prefere “ser gastador” a “caloteiro”, diz ministro da Fazenda

Em tom firme, Fernando Haddad defende o pagamento de precatórios e reafirma compromisso com a responsabilidade fiscal

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O ministro Fernando Haddad — Foto: Maria Isabel Oliveira

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, voltou a defender nesta sexta-feira que o governo federal deve manter o pagamento regular dos precatórios, reforçando a importância de preservar a credibilidade financeira do país. Em suas palavras, ele afirmou que prefere “ter a pecha de ter gastado mais do que a de caloteiro”, deixando claro que a prioridade é honrar as dívidas judiciais da União.

Durante o discurso, Haddad criticou a ideia de adiar ou suspender pagamentos de precatórios, classificando tal prática como ilegal, inconstitucional e irracional. Para ele, a postergação desses valores não apenas compromete o equilíbrio fiscal, mas também afeta cidadãos e empresas que aguardam há anos por decisões judiciais transitadas em julgado.

O ministro enfatizou que o governo federal tem condições de cumprir suas obrigações sem recorrer a manobras contábeis. “A União tem capacidade de financiamento e deve dar o exemplo”, disse Haddad, destacando que a credibilidade econômica é construída com previsibilidade e respeito às regras.

A fala ocorre em meio às discussões sobre novas normas de controle de gastos públicos e revisão das regras fiscais. Haddad reforçou que o equilíbrio das contas públicas não deve vir à custa de descumprimentos judiciais, mas por meio de gestão responsável e planejamento de longo prazo.

O posicionamento do ministro foi visto como uma tentativa de consolidar uma imagem de responsabilidade e transparência diante de um cenário de incertezas fiscais. Com a declaração, Haddad sinaliza que o governo busca manter o compromisso com a estabilidade econômica, ainda que enfrente críticas por ampliar despesas em algumas áreas.

Redação Saiba+

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Política

Lula afirma que ‘traficantes são vítimas dos usuários’ ao criticar política de Trump

Em entrevista na Indonésia, presidente brasileiro responsabiliza usuários de drogas e questiona abordagem militar dos EUA

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O presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, conversa com a imprensa, na Secretaria-Geral da Associação das Nações do Sudeste Asiático (ASEAN), em Jacarta, na Indonésia Foto: Ricardo Stuckert/Presidência da República

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva provocou repercussão internacional ao afirmar, durante uma visita à Indonésia, que traficantes “são vítimas dos usuários também”, em uma crítica direta à política de combate ao narcotráfico conduzida pelo governo Donald Trump. Em suas declarações, Lula defendeu que o foco do enfrentamento à droga deve ir além dos fornecedores e abranger a demanda dos consumidores.

Durante a entrevista, o presidente brasileiro apontou que a abordagem militarizada dos EUA, com operações de ataque a rotas de drogas na América Latina, corre o risco de tratar o tráfico como um simples tema de segurança externa, ignorando fatores sociais internos. Ele argumentou que a causa do problema está na demanda por entorpecentes, o que torna os traficantes parte de um sistema impulsionado pelos usuários.

“Os usuários criam o mercado”, afirmou Lula, “os traficantes são vítimas dos usuários também”. A declaração representa uma linha de discurso mais humanitária e centrada em prevenção e política de saúde pública do que na repressão pura. Essa visão contrasta com a retórica de endurecimento defendida por Trump, que defende uso da força e expansão de operações no Caribe e América Latina como estratégia central.

A fala do presidente brasileiro foi interpretada como um posicionamento estratégico de diplomacia comparada, uma vez que Lula aproveitou o cenário para sugerir maior protagonismo de países de renda média no tema das drogas e questionar medidas unilaterais de segurança impostas por grandes potências.

Apesar de não detalhar planos específicos de política pública, o pronunciamento reacende o debate sobre reforma das leis de drogas, investimento em saúde mental e programas de reabilitação, e coloca o Brasil numa rota de menor alinhamento com os EUA no tema.

Redação Saiba+

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