Entretenimento
Influenciadores deixam as redes para buscar estabilidade no mercado CLT
De Alana Azevedo à nova geração de criadores, casos mostram que a falta de segurança financeira e os desafios da economia da influência têm levado influenciadores a migrarem para o regime formal de trabalho

O brilho da vida de influenciador digital nem sempre corresponde ao imaginário de riqueza, liberdade e fama. Nos bastidores, a instabilidade financeira, o desgaste mental e a falta de benefícios básicos têm levado criadores a abrirem mão da carreira autônoma e retornarem ao regime CLT, em busca de segurança e estabilidade profissional.
Um exemplo é Alana Azevedo, 33 anos, conhecida nas redes sociais como @alanitcha. Criadora de uma personagem fictícia que viralizou durante a pandemia ao fundar a “globe” — uma emissora concorrente da Globo, com programas como Menos Você e Desencontro —, Alana viveu o auge da carreira digital com campanhas para marcas como Quinto Andar, Globoplay e Mercado Livre. Com o dinheiro da internet, realizou o sonho de construir uma casa para a mãe.
Mesmo assim, em 2023, trocou a incerteza das redes por um emprego formal em uma agência de publicidade em São Paulo. “Não sou herdeira. Todo mês tem dinheiro caindo na conta e, às vezes, como criadora, não é assim”, afirma. A ex-influenciadora, que já chegou a ganhar mais como autônoma, hoje valoriza benefícios como plano de saúde e rotina estruturada.
Concorrência e mercado saturado
Segundo Rafaela Lotto, CEO da Youpix, a vida de criador de conteúdo ficou mais difícil nos últimos anos. O aumento da concorrência, os custos de empreender e a própria evolução da creator economy exigem mais do que apenas engajamento e seguidores.
“As pessoas entenderam que ser influenciador exige mais do que ser só uma pessoa legal e ter meia dúzia de marcas parceiras, porque até mesmo para manter contratos é difícil”, explica Lotto.
Hoje, os poucos influenciadores que atingem estabilidade financeira diversificam receitas com palestras, cursos, produtos próprios e trabalhos nos bastidores — como roteirização, agenciamento e consultorias.
Uma pesquisa da Youpix em parceria com a Brunch mostra a realidade: 31% dos criadores vivem de conteúdo, mas apenas 14,36% ganham entre R$ 10 mil e R$ 20 mil. Acima de R$ 100 mil mensais, estão apenas 0,54%.
Da ilusão de liberdade à rotina CLT
Outros exemplos confirmam essa transição.
- Gabrielle Gimenes, 28 anos, chegou a ganhar R$ 5 mil por mês como criadora, mas migrou para o CLT após enfrentar meses de monetização baixa no TikTok — em alguns, recebendo apenas R$ 30. Hoje, atua como criadora de conteúdo em uma empresa de educação, com salário fixo, VR e plano de saúde. “Sou uma TikToker CLT”, resume.
- Caroline Dallepiane, 33 anos, trabalhou sete anos como influenciadora, mas decidiu migrar para o mercado formal após desenvolver ansiedade e frustração profissional. “É uma ilusão de fazer o próprio horário. Trabalhava de segunda a segunda. Enquanto me quiserem no CLT, estarei por aqui”, afirma.
Uma classe média de criadores?
Para Rafaela Lotto, a tendência é que surja uma espécie de classe média de influenciadores: criadores que conseguem pagar as contas com a internet, mas sem o glamour de jatinhos e mansões.
“Talvez não seja mais atraente do que ter um trabalho CLT que garante estabilidade, férias, plano de saúde e uma vida equilibrada”, avalia.
Enquanto isso, criadores como Alana, Gabrielle e Caroline demonstram que a creator economy não é sinônimo de sucesso garantido, mas sim de um mercado em transformação, onde cada vez mais o conteúdo divide espaço com a busca por segurança.
Entretenimento
Disputa tributária no Brasil faz Netflix perder bilhões em valor de mercado
Empresa calcula impacto de US$ 619 milhões por questão fiscal brasileira que reduziu lucro e causou queda das ações

A Netflix divulgou que uma disputa tributária no Brasil está entre os fatores que contribuíram para uma queda expressiva de seu lucro e para a perda de cerca de US$ 33 bilhões em valor de mercado, após o anúncio dos resultados do terceiro trimestre de 2025.
Segundo a empresa, a questão envolve autuações relacionadas à contribuição Cide-Tecnologia, que afeta remessas ao exterior por transferência de tecnologia, e exigiu o reconhecimento de uma despesa extraordinária de US$ 619 milhões (aproximadamente R$ 3,3 bilhões). Esse impacto retomou o debate sobre a insegurança jurídica tributária para empresas estrangeiras no Brasil.
Em relatório ao mercado, a Netflix destacou que a margem operacional caiu para cerca de 28%, abaixo dos 31,5% esperados, em razão direta da incidência não prevista de tributos brasileiros sobre sua operação local. O mercado reagiu com queda nas ações da empresa em Nova York e questionamentos sobre a operação no Brasil.
Especialistas avaliam que o episódio não atinge apenas a Netflix, mas também sinaliza a vulnerabilidade de grandes corporações internacionais à legislação tributária brasileira e à mudança de entendimentos jurídicos que afetam contratos fechados anos antes. A combinação entre tributação retroativa e jurisprudência recente gera alerta para entrada, investimento e planejamento de empresas globais no país.
No plano interno, o caso reacende a necessidade de transparência e estabilidade tributária, além de reforçar o argumento de que reformas no setor digital e de tecnologia devem vir acompanhadas de ambiente regulatório previsível. A Netflix ressalta que continuará a operar no Brasil, mas o episódio pode comprometer novas expansões ou tornar o país menos atrativo para investimentos desse tipo.
Entretenimento
Angelina Jolie relata divórcio “traumático” e fala sobre dificuldades financeiras
Atriz afirma ter deixado imóveis sob controle de Brad Pitt e revela que economias ficaram “presas” em bens

Em documentos recentes apresentados à Justiça, Angelina Jolie desabafou sobre o processo de divórcio com Brad Pitt, descrevendo-o como emocionalmente difícil e traumático. Ela relata que, ao entrar com o pedido de separação, cedeu o controle total das propriedades da família, incluindo residências em Los Angeles e a mansão em Miraval, na França, na esperança de acalmar a tensão entre o casal.
Jolie afirma que suas economias ficaram presas em Miraval e que, inicialmente, não solicitou apoio financeiro ou pensão. Ela também revelou que, por cerca de dois anos, optou por se afastar profissionalmente para focar na saúde e no bem-estar dos filhos — decisão que agravou as restrições financeiras enfrentadas após a separação.
No cerne da disputa está a venda de sua participação na vinícola francesa Château Miraval, realizada sem a ciência de Pitt, o que desencadeou disputa judicial. Jolie pede compensação por custos judiciais, estimados em US$ 33 mil, além do reembolso de honorários legais decorrentes do processo.
A atriz admite que a separação abalou não apenas suas finanças, mas também a estabilidade emocional da família. Ela afirma que até hoje ela e os filhos não retornaram a Miraval por causa das memórias dolorosas associadas ao local. A revelação fortalece o panorama de litígio prolongado sobre patrimônio, divisão de bens e responsabilidade parental.
Entretenimento
Erro de balconista faz mulher faturar R$ 1,6 milhão na loteria
Bilhete trocado por engano vira prêmio inesperado nos EUA

Uma aposta equivocada — mas com sorte — transformou o dia de uma moradora dos Estados Unidos. Por conta de um erro de um funcionário em lotérica, ela acabou recebendo o bilhete errado. Mesmo com a troca, a mulher decidiu manter o ticket inesperado e acabou sendo premiada com cerca de R$ 1,6 milhão no sorteio seguinte.
O episódio ocorreu no estado da Carolina do Sul, quando ela havia solicitado um jogo específico, mas foi entregue outro por engano. Ao perceber a troca, o balconista se ofereceu para corrigir, mas ela optou por seguir com o bilhete trocado e escolher números de forma espontânea. Para sua surpresa, esse bilhete trocado foi o vencedor.
O valor total do prêmio chegou a mais de US$ 303 mil, o equivalente à quantia em reais segundo cotação vigente. A ganhadora, que preferiu manter seu nome em sigilo, disse confiar no acaso: “Se o funcionário não tivesse cometido o erro, eu não teria ganhado”, afirmou.
Com o prêmio em mãos, ela planeja investir no próprio imóvel, realizando reformas que sempre desejou. A decisão de manter o bilhete errado foi decisiva — uma reviravolta que evidencia que, às vezes, o acaso pode sorrir para quem aceita imprevistos com otimismo.
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