Brasil
Série apresentada pela TV Brasil mostra que veganismo não é modinha

A TV Brasil exibe o quinto e último programa do seriado independente Quero Ser Veg neste sábado (22), às 12h30. Com seu estilo irreverente, a apresentadora Mayana Neiva aborda o mito de que a alimentação vegana é apenas um modismo. A produção documental traz depoimentos que respaldam a escolha dessa dieta como um estilo de vida saudável que representa uma prática sustentável.
Durante a edição inédita, o chef Dani Lima ensina receitas que aproveitam os ingredientes de maneira integral. Os pratos preparados durante o episódio final da série abordam o aspecto da sustentabilidade proposto no modo de vida consciente dos adeptos de refeições sem proteína animal. A ideia é ratificar que a gastronomia vegana pode ser barata, nutritiva, prática, gostosa e também sustentável.
Mayana Neiva adquire os itens na feira para as iguarias. Com o chef Dani Lima, ela cozinha marinada de pimentão com tomate para comer com pão de entrada. O prato principal é moqueca de banana da terra com farofa feita com a casca da fruta e quiabo tostado. O coco é aproveitado no preparo da sobremesa: bolinho de estudante à base de tapioca e caramelo salgado condimentado com leite de arroz.
Participam da atração de encerramento da série Quero Ser Veg o diretor de fotografia Marx Vamerlatti, o engenheiro agrônomo Marcos José de Abreu, a autônoma Adriana Maura da Silva e a socióloga Marly Winckler, presidente e fundadora da Sociedade Vegetariana Brasileira. Os convidados trazem ricos depoimentos sobre o impacto das escolhas alimentares que ajudam a mudar a forma de ver o mundo.
Os entrevistados contribuem no debate com argumentos sobre o conhecimento respaldado em pesquisas que confirmam a importância da culinária vegana como uma necessidade civilizatória. É um estilo de vida mais consciente e saudável, que consiste em uma visão mais amorosa para as refeições, que abarca também o impacto das escolhas na defesa de pautas ambientais.
De acordo com os especialistas que participam do programa, o ato de comer é bastante significativo e tem muito sentimento, memória afetiva e cultura envolvidos. Eles falam sobre questões que passam despercebidas, uma vez que a concepção de comida enquanto mercadoria prevalece na sociedade e não deixa espaço para essas múltiplas dimensões do alimento.
No programa que fecha a exibição do seriado na telinha da TV Brasil, a apresentadora Mayana Neiva visita a Casa Origem, primeiro restaurante lixo zero do país. O estabelecimento usa os alimentos na sua integralidade, sem desperdício, além de trabalhar com ingredientes agroecológicos e orgânicos.
A série
Em cinco episódios de 26 minutos sobre o veganismo, Quero Ser Veg destaca mitos sobre a alimentação totalmente baseada em vegetais. A obra independente é a primeira série sobre veganismo exibida em canal aberto na televisão brasileira.
De forma divertida e informativa, a produção aborda os principais motivos alegados para não aderir ao veganismo por pessoas que flertam com a ideia. Cada episódio aborda um aspecto diferente difundido sobre o tema: preço elevado para comer bem; suposta falta de praticidade para manter uma dieta vegana; ausência de sabor nas refeições; valor nutricional insuficiente e a percepção de que é apenas uma “modinha”.
Criada e produzida em Florianópolis pela Novelo Filmes, a série dirigida por Cíntia Domit Bittar leva o público para um passeio por feiras e estabelecimentos de alimentação vegana junto com a apresentadora Mayana Neiva. A proposta é mostrar as possibilidades e os sabores que enriquecem a cozinha vegana. A série, que tem janela semanal na telinha da TV Brasil, foi realizada por meio do edital Prodav TVs Públicas.
Bom humor e informação
De forma leve e divertida, o seriado aborda os principais motivos alegados por quem evita aderir ao veganismo, mas flerta com a ideia. “Cada episódio fala sobre uma razão pela qual as pessoas não se tornam veganas. Vou mergulhar nessas desculpas”, revela a apresentadora Mayana Neiva.
As edições do programa Quero Ser Ver descomplicam a cozinha ao esclarecer dúvidas de pessoas que não fazem refeições veganas por motivos diversos: valor salgado para comer bem, dificuldade para fazer as receitas, falta de sabor; pouco nutritivas e a ideia de que o hábito é apenas um modismo.
Primeiro seriado a discutir o tema na televisão aberta, a atração oferece a oportunidade de descobrir outras formas de entender a comida e como evitar o consumo de proteínas animais. “Acho que será uma experiência nova para uma parcela da população assistir à série bem na hora do almoço. Espero que as pessoas se sintam provocadas, no bom sentido, para mudar algo”, diz a apresentadora.
Segundo Mayana, a proposta é criar uma identificação com o público. “Muitas das pessoas que vão ver o programa talvez estejam em um lugar parecido com o meu. Porque eu não sou vegana e me sinto nesse questionamento. Quero botar aqui o meu processo”, afirma a atriz e cantora, que acrescenta: “Tô tentando substituir. Estou me desconstruindo devagar. Eu quero ser veg.“
A apresentadora aprende a fazer as receitas e prepara os pratos com o chef Dani Lima. Nos episódios, Mayana visita feiras para selecionar ingredientes e vai até restaurantes para apurar o paladar e experimentar iguarias. Com depoimentos de especialistas, a série documental busca quebrar tabus ao trazer as visões e as práticas sobre o veganismo no relato de pessoas comuns.
Valorização do conteúdo independente
A série Quero Ser Veg é apresentada pela TV Brasil aos sábados, às 12h30. A produção é um dos conteúdos audiovisuais selecionados pela linha de fomento do Fundo Setorial do Audiovisual, através do Prodav TVs Públicas.
A TV Brasil é um dos canais que mais exibem conteúdo independente nacional. Além de ser uma grande apoiadora de atrações dessa natureza no mercado audiovisual do país, a emissora estimula novos realizadores.
Sobre o Prodav
O Prodav é uma parceria entre a Agência Nacional do Cinema (Ancine), o Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul e a Empresa Brasil de Comunicação (EBC) para incentivar a produção regional e independente.
A proposta é ofertar esse conteúdo para as emissoras públicas de televisão. A EBC distribui o material para todos os canais de televisão do campo público que aderirem ao projeto.
Fonte: Agência Brasil
Brasil
Rui Costa celebra recorde de empregos no Brasil: “Economia bombando”
Ministro da Casa Civil destaca crescimento do mercado de trabalho, baixa no desemprego e queda no preço dos alimentos durante evento do metrô em Salvador

Durante cerimônia realizada na manhã desta segunda-feira (9), na Praça do Campo Grande, em Salvador, o ministro da Casa Civil, Rui Costa (PT), destacou números positivos da economia brasileira, com ênfase na geração recorde de empregos formais, crescimento do PIB e redução no preço de alimentos.
A ocasião marcou o anúncio da licitação do Tramo IV do metrô Salvador–Lauro de Freitas, além da aquisição de 10 novos trens para o sistema metroviário da capital baiana. Em seu discurso, Rui Costa comemorou os resultados recentes do mercado de trabalho:
“Temos hoje o maior número de pessoas com carteira assinada da história do Brasil: 48,6 milhões de trabalhadores formais. Somando os trabalhadores informais e os MEIs, são mais de 106 milhões de brasileiros com mão de obra ocupada”, declarou o ministro.
Ele também destacou a menor taxa de desemprego da história, atualmente em 6,6%, e afirmou que o país vive um momento de retomada consistente da economia.
“A economia brasileira cresceu 3% em 2023 e deve repetir o desempenho em 2024. Se mantivermos esse ritmo, chegaremos a 2025 entre os cinco países do mundo que mais investem e geram empregos”, afirmou Rui.
Além do crescimento do emprego, Rui Costa ressaltou a queda significativa nos preços dos alimentos, reflexo de políticas implementadas pelo governo federal.
“O povo esperava, e estamos vendo: arroz, ovo e frango caíram bastante de preço. Atuamos fortemente para reduzir o imposto de importação, e agora os resultados estão chegando à mesa dos brasileiros”, disse ele.
O ministro garantiu que o governo continuará monitorando os preços para garantir acesso à alimentação com qualidade e preço justo, reforçando o compromisso social da gestão do presidente Lula.
Com o avanço nas obras de infraestrutura e os investimentos em mobilidade urbana e geração de empregos, Rui Costa reforçou que o Brasil está em uma trajetória sólida de crescimento econômico e inclusão social.
Brasil
Governo reduz IOF e mira apostas para compensar arrecadação
Acordo entre Haddad e Congresso prevê corte nas alíquotas do IOF e aumento da tributação sobre apostas esportivas, além de revisão em isenções fiscais

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou um acordo com o Congresso Nacional para reduzir as alíquotas do IOF (Imposto sobre Operações Financeiras), estabelecidas em decreto no fim de maio. Para evitar perdas de arrecadação, o governo pretende compensar a medida com o aumento da tributação sobre apostas esportivas, o corte de isenções fiscais e a taxação de novos instrumentos financeiros atualmente isentos.
A proposta foi apresentada por Haddad em uma reunião com líderes partidários da Câmara e do Senado no último domingo (8). O plano inclui a cobrança de 5% de Imposto de Renda sobre aplicações como LCIs e LCAs, além da tributação de juros sobre capital próprio. As medidas deverão ser formalizadas por meio de uma Medida Provisória e de um Projeto de Lei Complementar.
Outro ponto central do acordo é a revisão da cobrança de IOF sobre operações de risco sacado, considerado um dos trechos mais polêmicos do decreto anterior. A mudança atende à pressão do presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), que chegou a anunciar a possibilidade de derrubar o decreto via projeto legislativo.
A nova calibragem do IOF deve reduzir em média 65% das alíquotas previstas inicialmente, limitando a arrecadação a cerca de um terço do valor projetado pelo Ministério da Fazenda. Para cobrir essa diferença, Haddad propôs elevar a alíquota das apostas esportivas de 12% para 18%, retomando um patamar já considerado pelo Executivo no passado.
Segundo o ministro, o plano será discutido em detalhes com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nesta terça-feira (10), com previsão de envio imediato das propostas ao Congresso.
Além da taxação sobre bets, o governo pretende reduzir em até 10% o volume de isenções fiscais, como parte de um esforço estrutural para reorganizar a arrecadação federal sem depender de medidas paliativas. As conversas também abordaram a possibilidade de limitação de deduções médicas no Imposto de Renda, revisão de gastos do Fundeb e aumento da carga tributária sobre fintechs.
A reunião de domingo ocorreu após dias de forte tensão entre o governo e o Congresso. Motta chegou a ameaçar colocar em votação um projeto para anular o decreto que aumentou o IOF, gerando pressão para um recuo técnico do Ministério da Fazenda.
Nos bastidores, integrantes do governo confirmaram que a compensação exigirá uma PEC, um projeto de lei e uma medida provisória, sinalizando que a recomposição da arrecadação deve ocorrer em múltiplas frentes. O objetivo é blindar o equilíbrio fiscal previsto para os anos de 2025 e 2026, sem que isso resulte em desgaste político adicional ao governo.
Mesmo com resistência de setores influentes, como bancos e empresas do setor imobiliário, o governo considera que o novo pacote representa uma alternativa viável para evitar o colapso do decreto original. A expectativa é de que a proposta avance com apoio da base aliada, dada a flexibilidade apresentada por Haddad nas negociações com o Legislativo.
Brasil
Renault convoca recall de Duster e Duster por risco de falha grave no eixo traseiro
Problemas nos dois modelos podem afetar a dirigibilidade e causar acidentes; correções já podem ser agendadas na rede autorizada

A montadora Renault anunciou nesta semana um recall para os modelos Duster e Kwid, ambos por falhas detectadas no eixo traseiro que podem comprometer a segurança dos ocupantes e a dirigibilidade dos veículos. O chamado atinge milhares de unidades fabricadas entre 2021 e 2024.
De acordo com a empresa, os proprietários devem agendar a inspeção gratuita em qualquer concessionária da marca, onde o componente será verificado e, se necessário, substituído. As informações detalhadas podem ser consultadas no site oficial da Renault ou pelo telefone 0800 055 5615.
Problemas distintos, riscos semelhantes
No caso do Renault Duster, foi detectado um defeito no processo de usinagem das roscas do rolamento do eixo traseiro, o que pode resultar em fixações soltas ou ausentes. Se o eixo se desprender do chassi, há risco de perda de controle do veículo e acidente. Antes disso, é possível que o motorista escute ruídos fortes vindos da parte traseira. O reparo nesse modelo pode levar entre 30 minutos e 1h30, dependendo do diagnóstico.
Já o Renault Kwid apresenta um problema de origem diferente, mas com consequências igualmente graves. A montadora identificou a possibilidade de fissuras no suporte do eixo traseiro, que podem se agravar com o tempo e comprometer o funcionamento da peça e a estabilidade do carro. O reparo no Kwid é mais complexo, podendo durar de 30 minutos até 8 horas, conforme a extensão do dano.
Modelos e chassis envolvidos
Os veículos atingidos pelo recall estão dentro dos seguintes intervalos:

- Renault Kwid
Chassis: J000006 a J986154
Data de fabricação: 05/05/2021 a 12/05/2023 - Renault Duster
Chassis: J060924 a JL87197
Data de fabricação: 16/09/2024 a 06/12/2024
A Renault reforça que não foram registrados acidentes até o momento em decorrência dos defeitos, mas destaca a urgência do reparo para garantir a segurança dos motoristas e passageiros.
Agendamento imediato
Para realizar o serviço, o proprietário deve agendar previamente o atendimento. O recall é gratuito, como previsto no Código de Defesa do Consumidor, e a montadora orienta que os motoristas evitem longas viagens até a realização da inspeção, especialmente nos casos em que há sintomas como ruídos ou instabilidade na traseira do veículo.
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