conecte-se conosco

Brasil

14 anos de prisão: Moraes vota para condenar mulher que pichou ‘perdeu, mané’ na estátua da Justiça

Cabeleireira riscou com batom estátua na praça dos Três Poderes no dia 8 de janeiro de 2023

Postado

em

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, proferiu seu voto na sexta-feira (21) condenando Débora Rodrigues dos Santos pela ação de vandalismo na estátua em frente à Corte, onde escreveu a frase “Perdeu, mané” com batom.

A pena estabelecida foi de 14 anos, sendo 12 anos de reclusão e 1 ano e 6 meses de detenção, em decorrência dos atos ocorridos em 8 de janeiro de 2023. Moraes, como relator do caso, determinou que a condenada cumpra 12 anos e 6 meses de reclusão em regime fechado, e o restante da pena, 1 ano e 6 meses, em regime inicial aberto. Adicionalmente, foi determinado o pagamento de 100 dias-multa, equivalente a 1/3 do salário mínimo.

A pena aplicada no caso de Débora Rodrigues dos Santos foi surpreendente, considerando que crimes de vandalismo, como a depredação de patrimônio público, geralmente resultam em penas mais leves, como serviços comunitários ou multas.

Estátua da Justiça, em frente ao Supremo Tribunal Federal (STF), pichada. 

Por outro lado, crimes mais graves, como furto, roubo, tráfico de drogas e homicídios, costumam ter penas menos severas em comparação com essa condenação. Por exemplo, um crime de roubo pode resultar em uma pena de 4 a 10 anos, enquanto um homicídio pode levar a uma sentença de 12 a 30 anos.

A disparidade na gravidade das penas tem gerado críticas sobre a aplicação da sentença, com muitos especialistas argumentando que o ato de vandalismo não justifica uma condenação tão longa.

A sentença de Débora Rodrigues dos Santos tem sido considerada como uma forma de prisão política, uma vez que a punição aplicada foi vista como desproporcional em relação ao crime cometido. Prisões políticas ocorrem quando indivíduos são detidos ou punidos não por suas ações criminosas, mas por sua oposição a um governo ou ideologia dominante.

O caso tem despertado reações da comunidade internacional, com analistas e organizações de direitos humanos apontando que a severidade da pena imposta a Débora Rodrigues reflete práticas de regimes ditatoriais.

Muitos veem este caso como um exemplo de como a liberdade de expressão e a dissidência política no Brasil estão sendo reprimidas através de punições que violam a constituição.

A sentença aplicada no caso de Débora Rodrigues dos Santos tem causado surpresa devido à sua severidade, uma vez que crimes de vandalismo geralmente resultam em penas mais brandas, como serviços comunitários ou multas.

 Em contrapartida, crimes mais graves, como furto, roubo, tráfico de drogas e homicídios, costumam ter penas menos severas em comparação com a condenação recebida por Débora. Por exemplo, o roubo pode resultar em penas de 4 a 10 anos, enquanto um homicídio pode levar a uma sentença de 12 a 30 anos. A disparidade na gravidade das penas tem levantado críticas sobre a aplicação da sentença, com muitos especialistas argumentando que a condenação de Débora é desproporcional ao crime de vandalismo cometido.

Alguns até classificaram a condenação como uma prisão política, sugerindo que a pena foi motivada mais pela oposição da ré a um governo ou ideologia dominante do que pelo ato criminoso em si.

Para muitos, o caso exemplifica como a liberdade de expressão e a dissidência política no Brasil estão sendo silenciadas por meio de punições inconstitucionais.

Redação Saiba+

Continue lendo
envie seu comentário

Leave a Reply

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Brasil

Preso: João Ricardo Rangel Mendes, fundador da Hurb

João Ricardo Mendes, que viralizou com lança-chamas em “brincadeira” com filho de Luana Piovani e Scooby, foi capturado em cobertura de luxo na Barra da Tijuca.

Postado

em

Empresário apagou vídeo polêmico, mas mantém imagens com o lança-chamas nas redes sociais; à direta, posa com o equipamento ao lado de um dos filhos de Pedro Scooby e Luana Piovani Foto: @joao_r_mendes via Instagram

O empresário João Ricardo Rangel Mendes, fundador da Hurb (Hotel Urbano), foi preso neste sábado (26) no Rio de Janeiro, acusado de furtar obras de arte de um hotel de luxo e de um escritório de arquitetura em um shopping da Barra da Tijuca. A detenção ocorre meses após o empresário ganhar notoriedade nas redes sociais por um vídeo polêmico em que aparece usando um lança-chamas durante uma “brincadeira” com um dos filhos da atriz Luana Piovani e do surfista Pedro Scooby.

Segundo a Polícia Civil, Mendes é suspeito de ter furtado esculturas e quadros avaliados em mais de R$ 23 mil. A maioria das peças foi localizada na cobertura onde ele residia, também na Barra da Tijuca. De acordo com as investigações da 16ª DP (Barra da Tijuca), o empresário utilizou a mesma motocicleta nos dois furtos e tentou fugir ao ser localizado, sendo capturado no terraço de seu apartamento.

Além dos furtos, Mendes é alvo de diversas ações judiciais movidas por clientes que não receberam reembolsos após o cancelamento de pacotes de viagem vendidos pela Hurb.

O episódio do lança-chamas, que repercutiu amplamente em março deste ano, na verdade ocorreu em 2022. Embora o vídeo tenha sido removido das redes sociais de Mendes, imagens ainda circulam mostrando o empresário utilizando o equipamento da The Boring Company, de Elon Musk, que lança fogo a até três metros de distância. O episódio gerou revolta pública, especialmente de Luana Piovani, que afirmou ter ficado “estarrecida” ao assistir às imagens. Já Scooby comentou que, hoje, não permitiria esse tipo de atitude.

As imagens de câmeras de segurança que embasaram a investigação mostram o momento em que Mendes chega de motocicleta, entra nos locais e remove obras das paredes. Em sua residência, os policiais recuperaram três esculturas de cerâmica e um dos quadros furtados; uma das pinturas ainda não foi localizada.

“Todo o material recuperado foi devolvido aos legítimos proprietários, e seguimos em diligência para recuperar a última obra de arte”, informou a Polícia Civil em nota.

Até o momento, a defesa de João Ricardo Mendes não se manifestou.

Redação Saiba+

Continue lendo

Brasil

Visitas a Bolsonaro são suspensas por equipe médica

Após live e intimação na UTI, CFM se manifesta sobre normas de segurança hospitalar. Conselho emitiu nota reforçando que desrespeitos no acesso à UTI representam risco à vida dos pacientes.

Postado

em

Ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) em uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI).

O Conselho Federal de Medicina (CFM) se manifestou oficialmente nesta sexta-feira (25) sobre os recentes episódios envolvendo a internação do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) em uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI), no Hospital DF Star, em Brasília. A nota da entidade veio após a realização de uma live e uma visita judicial no local, que ocorreram fora das normas recomendadas para esse tipo de ambiente hospitalar.

Segundo o CFM, o acesso a pacientes internados em UTIs deve obedecer a protocolos técnicos e assistenciais rigorosos, válidos para todos os estabelecimentos médicos do país. O conselho destacou que essas diretrizes são aplicáveis “a quaisquer pessoas, sob qualquer pretexto”, incluindo agentes públicos e equipes de imprensa. A flexibilização dessas normas, conforme alerta a entidade, pode comprometer o ambiente terapêutico e colocar em risco a vida de pacientes em estado crítico.

Entre os critérios obrigatórios para entrada em UTIs estão a autorização expressa da equipe médica, número restrito de visitantes por leito, horário controlado, uso de equipamentos de proteção individual (EPIs) e respeito aos protocolos sanitários vigentes. O CFM recomendou que casos de desrespeito a essas regras sejam apurados pelos conselhos regionais de medicina.

Apesar da orientação do CFM, o Hospital DF Star, onde Bolsonaro está internado, informou por telefone que as visitas ocorrem 24 horas por dia, com limite de até 15 visitantes por leito — sem necessidade de agendamento prévio. A assessoria da instituição não respondeu oficialmente aos questionamentos da imprensa.

Na noite de quinta-feira (24), a equipe médica do hospital divulgou comunicado suspendendo as visitas ao ex-presidente. A medida foi tomada em razão da piora no seu estado de saúde, com elevação da pressão arterial e alterações nos exames hepáticos. De acordo com o boletim, Bolsonaro segue internado “sem previsão de alta”.

O episódio reacendeu o debate sobre segurança hospitalar e a necessidade de manter ambientes assistenciais protegidos de interferências externas, especialmente em situações clínicas delicadas.

Redação Saiba+

Continue lendo

Brasil

Minha Casa, Minha Vida inclui renda de até R$ 12 mil

Postado

em

Conjunto Habitacional do Minha Casa, Minha Vida — Foto: Ubiraja Machado/Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social

A nova modalidade possibilita o financiamento com taxas de juros anuais de 10% e prazos de até 420 meses — o equivalente a 35 anos. Embora o percentual seja mais elevado do que o aplicado às faixas de menor renda do programa, ainda está abaixo da média do mercado, que gira em torno de 12% ao ano.

Outra novidade é a atualização dos limites de renda das faixas já existentes:

  • Faixa 1: de R$ 2.640 para R$ 2.850
  • Faixa 2: de R$ 4.400 para R$ 4.700
  • Faixa 3: de R$ 8.000 para R$ 8.600

A portaria também revisa os critérios para famílias residentes em áreas rurais, que agora poderão participar do programa com renda bruta anual de até R$ 150.

REQUISITOS PARA PARTICIPAR DO MINHA CASA, MINHA VIDA

1. Ter renda familiar compatível com o programa

  • Para calcular a renda a família deve somar os ganhos mensais de cada membro que irá comprar o imóvel
  • Não são considerados nesta soma benefícios assistenciais e previdenciários como Bolsa Família, auxílio-doença e seguro desemprego
  • A preferência é que o contrato seja feito no nome da mulher da casa. Mas podem compor a renda marido, esposa, filhos, irmãos, parentes e amigos que irão morar no imóvel
  • Interessados não podem: ter imóvel residencial em seu nome, ter participado de outro programa de benefício habitacional, ser funcionário da Caixa, fazer parte do Programa de Arrendamento Residencial e ter registro no Cadastro Nacional de Mutuários

2. Comprovar que conseguirá pagar as parcelas do financiamento

  • Todos os participantes do financiamento devem ter mais de 18 anos, comprovante de renda e nome limpo
  • Não é preciso fazer cadastro para o programa. O financiamento é feito pela Caixa
  • O Minha Casa, Minha Vida financia até 80% do valor do imóvel. O restante é a entrada do financiamento, que pode ser abatida com subsídios do governo e o uso do FGTS do trabalhador
  • As parcelas deverão ser quitadas em até 35 anos
  • O valor de cada parcela pode comprometer até, no máximo, 30% da renda somada dos compradores do imóvel. Por exemplo, se a família comprovar renda de R$ 3.000, poderá pagar parcelas de até R$ 900 no financiamento

Redação Saiba+

Continue lendo

Mais Lidas da Semana