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Polícia

PMBA celebra 200 anos: homenagem reforça legado de bravura e compromisso com a Bahia

Evento solene reconhece a história, o sacrifício e a atuação dos policiais militares que moldaram a Polícia Militar da Bahia ao longo de dois séculos

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Foto: Divulgação

A Polícia Militar da Bahia (PMBA) celebrou nesta quinta-feira (4) 200 anos de existência, em um evento promovido pela União das Entidades Representativas de Classe, reunindo praças, oficiais, lideranças associativas e convidados em uma cerimônia marcada pela emoção e pelo reconhecimento da história da corporação.

Fundada em 1825, a PMBA é a mais antiga força policial estadual em atividade contínua no Brasil. A solenidade reforçou a importância institucional da tropa, mas também destacou a luta diária dos homens e mulheres que, muitas vezes de forma anônima, sustentam o peso da farda com coragem, sacrifício e honra.

Entre as entidades presentes, a Associação dos Policiais Militares, conhecida como Milícia de Bravos, teve participação destacada, reafirmando seu compromisso com a tropa ao longo de décadas. Com mais de 100 anos de história, a associação se fez presente não apenas com seus diretores e associados, mas também com o simbolismo de sua atuação constante na defesa da categoria.

“Essa celebração é mais do que uma homenagem, é um reconhecimento aos verdadeiros construtores da nossa corporação. Cada praça e oficial que se dedica, mesmo diante das adversidades, é parte fundamental dos 200 anos da PMBA. Nossa missão, como entidade, é dar voz a esses heróis que seguem fazendo a diferença todos os dias,” declarou o Major PMBA Fábio Brito, presidente da Associação Milícia de Bravos.

Durante o evento, diversas autoridades exaltaram a importância da PMBA para a segurança pública da Bahia e para a construção da identidade do estado. Mas o destaque maior foi, sem dúvida, a presença dos próprios policiais — símbolo vivo da bravura que molda a instituição desde o século XIX.

Praças e oficiais que participaram do evento foram homenageados como protagonistas da história da corporação. Muitos deles representando os diversos batalhões espalhados pelo estado, reforçando a pluralidade, o alcance e a importância estratégica da Polícia Militar da Bahia para toda a sociedade baiana.

“A PMBA é feita de pessoas reais, que enfrentam riscos reais. Cada conquista, cada vida protegida, cada missão cumprida deve ser creditada a esses profissionais que não medem esforços por um ideal coletivo,” concluiu o Major Fábio Brito.

A comemoração dos 200 anos da PMBA é um marco não apenas institucional, mas também social, celebrando a resistência, a entrega e o compromisso da corporação com o povo baiano.

Redação Saiba+

Polícia

Trabalho escravo é flagrado a 200 m da sede da polícia em Salvador

Depósito precário é denunciado como “filme de terror” após resgate de trabalhadores em condições degradantes

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Depósito em Salvador aparece na "lista suja" do trabalho escravo do país Crédito: Maysa Polcri

Na proximidade da sede da polícia no bairro Dois de Julho, em Salvador, foi flagrada uma situação chocante: um depósito funciona em regime de trabalho análogo à escravidão, segundo auditoria do Ministério do Trabalho. O local estava apenas cerca de 200 metros da delegacia, o que acentua o contraste entre ilegalidade e proximidade institucional.

Autoridades identificaram que o empresário responsável, Laurencio Rios dos Santos, foi incluído na “lista suja” do trabalho escravo após resgate de cinco trabalhadores em condições degradantes. Os funcionários residiam no mesmo local, dormindo sobre carrinhos, sem sanitários adequados, comida precária e sem registro formal.

A fiscalização constatou ausência de higiene, instalações insalubres e pagamento irrisório: alguns trabalhadores recebiam cerca de R$ 200 por mês — valor que corresponde a apenas 13% do salário mínimo, configurando exploração extrema e desrespeito à dignidade humana.

Mesmo após a autuação, o depósito continuou operando, o que gerou suspeita de omissão ou falhas no acompanhamento das medidas de correção e fiscalização. A inclusão do empresário no cadastro de infratores agrava sua situação, sujeitando-o a sanções trabalhistas, penais e morais.

Especialistas destacam que a proximidade ilegal ao órgão policial reforça a audácia do crime. A expectativa é que o caso mobilize ações coordenadas entre Ministério Público, Justiça Trabalho e órgãos de fiscalização, visando responsabilização, reparação e prevenção em casos similares.

Redação Saiba+

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Polícia

Casos de intoxicação por metanol geram alerta e suspensão de caipirinhas no Brasil

Cresce a preocupação nacional após aumento de registros de contaminação; autoridades reforçam fiscalização e alertam para riscos de consumo de bebidas adulteradas.

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Com casos de intoxicação de metanol sob investigação, brasileiros mudam hábito no fim de semana Foto: Adobe Stock

O Brasil vive um momento de alerta sanitário após o registro de mais de 100 casos suspeitos e confirmados de intoxicação por metanol em diferentes estados. A contaminação, ligada ao consumo de bebidas alcoólicas adulteradas, provocou a suspensão temporária da venda de caipirinhas e outras bebidas artesanais em diversos estabelecimentos.

De acordo com autoridades sanitárias, o metanol é uma substância altamente tóxica, cuja ingestão pode causar cegueira, falência múltipla de órgãos e até a morte. As investigações apontam que a contaminação ocorre em lotes clandestinos de cachaça e destilados, fabricados sem controle de qualidade ou registro legal.

Bares e restaurantes em várias regiões do país adotaram medidas de precaução, retirando temporariamente do cardápio bebidas com origem duvidosa. Órgãos de vigilância e fiscalização intensificaram as operações para identificar e recolher produtos suspeitos, enquanto o Ministério da Agricultura e a Anvisa reforçam orientações para a população sobre como identificar sinais de adulteração.

Especialistas recomendam que os consumidores verifiquem sempre o selo fiscal e a procedência da bebida antes da compra. A orientação é clara: não consumir produtos de origem desconhecida ou sem rotulagem adequada. A preocupação cresce especialmente em regiões turísticas e festas populares, onde o consumo de caipirinhas é tradicional.

O surto de intoxicação por metanol reacende o debate sobre a necessidade de maior controle e rastreabilidade na produção de bebidas artesanais no Brasil. O governo estuda novas medidas para endurecer penalidades e reforçar a fiscalização, buscando proteger a saúde pública e a credibilidade do setor.

Redação Saiba+

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Polícia

Pernambuco investiga suspeita de intoxicação por metanol

Dois óbitos e um caso com sequela grave mobilizam fiscalização e alerta sanitário

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Vítimas foram internadas no Hospital Mestre Vitalino, em Caruaru, interior de Pernambuco. Foto: SES-PE/Divulgação.

O estado de Pernambuco enfrenta novo alerta de saúde pública ao registrar três casos suspeitos de intoxicação por metanol, sendo que dois homens já faleceram e outro teve perda visual permanente. A ocorrência reforça preocupações sobre adulteração de bebidas e exige atuação rápida das autoridades sanitárias.

Os casos foram notificados por hospitais da região Agreste e atenderam a pacientes oriundos de cidades como Lajedo e João Alfredo. Os óbitos suscitam investigação especializada, com envio de material ao Instituto de Medicina Legal para confirmar a causa exata. O paciente sobrevivente segue sob monitoramento médico, pois apresentou como sequela cegueira bilateral — uma das manifestações mais graves da intoxicação por metanol.

Diante da gravidade, a Agência Pernambucana de Vigilância Sanitária (Apevisa) intensificou fiscalização em distribuidoras de bebidas alcoólicas, requisitou a coleta de amostras suspeitas e articula cooperação com Procon local e Ministério Público. As ações visam identificar a origem das bebidas adulteradas, traçar a cadeia de distribuição e impedir novos casos.

As autoridades de saúde alertam que os primeiros sintomas da intoxicação — como náuseas, vômitos, dor abdominal e sonolência — podem facilmente ser confundidos com os efeitos do álcool comum. Porém, entre 6 a 24 horas após o consumo, podem manifestar-se sinais graves como visão turva, cegueira, convulsões e coma. O socorro médico emergencial é essencial para reduzir danos e risco de morte.

A população é orientada a adotar cautela: comprar bebidas somente em pontos de venda confiáveis, verificar lacre, registro no órgão competente e evitar ofertas suspeitas com preços muito abaixo do mercado. Também é recomendado que pessoas que consumiram bebidas potencialmente adulteradas procurem imediatamente assistência à saúde, mesmo que os sintomas iniciais pareçam leves.

Com a investigação em curso, Pernambuco reforça sua estrutura de vigilância e lança alerta nacional para os estados monitorarem casos similares — sobretudo considerando a dinâmica recente de surtos de bebidas adulteradas com metanol em outras regiões do país.

Redação Saiba+

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