Bahia
FGM e Bloco Cultural realizam Carnaval Solidário com troca de abadás por alimentos

Apoiado pela Prefeitura de Salvador, através da Fundação Gregório de Mattos (FGM), o Carnaval Solidário oferecerá, em mais um ano, a oportunidade para que os foliões ajudem instituições que prestam apoio a pacientes com câncer. O projeto, promovido pelo Bloco Cultural, agremiação criada por servidores municipais, permite a troca de alimentos não perecíveis por abadás, e tem como objetivo arrecadar doações para beneficiar o Núcleo de Apoio ao Combate do Câncer Infantil (Nacci), o Grupo Apoio ao Paciente Portador de Câncer (Asgap) e o Hospital Martagão Gesteira (HMG).
O servidor municipal Ivã D’Aroli, um dos idealizadores do Bloco Cultural, falou sobre a importância da ação. “O Bloco Cultural foi criado por servidores públicos municipais em 2010, e, desde então, tem como objetivo arrecadar alimentos e doar para instituições que cuidam de pessoas com câncer. O bloco conta com o apoio da Fundação Gregório de Mattos, que tem sido uma parceria fundamental na execução do projeto, além de todos os servidores e amigos que se somam em apoio e na diversão na avenida”, declarou.
Postos de troca – A troca pode ser realizada nas sedes do Nacci (Rua do Alvo, 45, na Saúde), do Asgap (Ladeira do Ypiranga, 28, em Cidade Nova) ou na FGM (Ladeira da Barroquinha, 2). Para garantir o abadá, é necessário doar dois quilos de alimentos não perecíveis, a exemplo de um quilo de arroz e um quilo de feijão.
Ao participar da ação social, os foliões ainda poderão aproveitar dois dias de festa no Bloco Cultural, que desfilará no contrafluxo do Circuito Osmar (Centro), nos dias 27 de fevereiro (quinta-feira) e 1º de março (sábado), às 20h30 e 17h, respectivamente. A concentração será no Quartel dos Aflitos.
Para a gerente de captação de recursos do Hospital Martagão Gesteira, Lareyne Almeida, ações como essa são muito importantes para um hospital filantrópico como o Martagão Gesteira. “É a partir dessa soma de esforços que conseguimos manter serviços de saúde de alta complexidade para crianças e adolescentes de todo o estado”, contou.
Reportagem: Eduardo Santos/Secom PMS
Bahia
Crise obriga UFBA a cortar ar-condicionado e paralisar obras
Universidade enfrenta cortes de verbas e impõe medidas de contenção para manter funcionamento básico.

A Universidade Federal da Bahia (UFBA) anunciou novas medidas de contenção de despesas diante da grave crise orçamentária que atravessa. Uma portaria publicada no último dia 14 de abril determina a redução no uso de aparelhos de ar-condicionado, restrições no funcionamento de elevadores e a suspensão de gastos não essenciais.
De acordo com a Portaria nº 102, assinada pelo reitor Paulo Cesar Miguez, salas de aula com janelas deverão permanecer sem ar-condicionado. Já nos prédios com mais de um elevador, apenas um equipamento será mantido em funcionamento, salvo nos casos de necessidade para transporte de pacientes ou pessoas com mobilidade reduzida.
O documento ressalta que, apesar do crescimento da universidade, os valores destinados ao seu custeio não acompanharam o aumento dos custos de gestão. A medida se assemelha à adotada em 2019, durante o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro, quando a UFBA também sofreu com bloqueios de verbas. Agora, sob a administração do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a instituição continua enfrentando sérias dificuldades financeiras.
Além das restrições no uso de energia e mobilidade, a portaria também determina:
- Limitação do uso de ar-condicionado às áreas sem ventilação natural, bibliotecas, arquivos, museus, laboratórios e salas com equipamentos sensíveis;
- Restrição do uso de ar-condicionado nas unidades administrativas ao horário das 8h às 16h;
- Suspensão de despesas com viagens para congressos e eventos realizados após as 17h;
- Proibição da aquisição de bens não essenciais;
- Redução de serviços de telefonia móvel;
- Diminuição nas ações de manutenção predial e conservação de áreas verdes, com prioridade apenas para emergências.
Paralelamente às medidas de contenção, a UFBA convive com o abandono de nove obras em seu campus. Edificações como o prédio do Instituto de Ciências da Informação (ICI) e o complexo do Instituto de Humanidades, Artes e Ciências (IHAC) estão há mais de uma década paralisadas, acumulando deteriorações graves e prejuízos milionários.
Lista das obras paralisadas na UFBA:
- Construção da Biblioteca da Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas;
- Construção do Anexo do Instituto de Física e do Instituto de Química;
- Construção do Edifício Sede da Escola de Música;
- Construção do Complexo do IHAC;
- Reforma e ampliação da Escola de Medicina Veterinária;
- Reforma da Faculdade de Odontologia para instalação do Laboratório de Prótese;
- Construção do prédio Anexo da Escola Politécnica;
- Construção da sede do Instituto de Ciência da Informação (ICI);
- Reforma da fachada da Faculdade de Odontologia.
Segundo informações da própria universidade, problemas como embargos judiciais e descumprimento de contratos por parte das construtoras inviabilizaram a continuidade das obras. Relatórios apontam patologias graves nas estruturas abandonadas, exigindo inspeções emergenciais e reforços estruturais, sem, no entanto, avanços efetivos nas construções.
A UFBA anunciou a previsão de novas licitações apenas para 2026, enquanto a comunidade acadêmica aguarda soluções para os graves problemas estruturais que comprometem o funcionamento da instituição.
Bahia
Bahia: MP pede cassação de vereadores por fraude à cota de gênero
Parecer aponta candidatura fictícia para simular cumprimento do mínimo legal de mulheres na chapa

O Ministério Público Eleitoral (MPE) emitiu parecer favorável à cassação dos mandatos dos três vereadores eleitos pelo PSD no município de Pilão Arcado, no norte da Bahia, por fraude à cota de gênero nas eleições de 2024. Os parlamentares alvos da ação são Dadau Alexandre, Cássio Boca e Paulo José. As informação são do site Política Livre.
De acordo com a denúncia acatada pelo MP, o partido teria registrado uma candidatura fictícia com o objetivo exclusivo de aparentar o cumprimento do mínimo de 30% de mulheres exigido por lei nas chapas proporcionais. A ação foi ajuizada pela coligação “Mais Trabalho, Mais Desenvolvimento” e pelo atual prefeito Leosmir Atanazio Gama, então candidato à época.
O parecer do MPE aponta que, após a renúncia da candidata Anatália Lopes da Silva, o PSD substituiu o nome por Andressa Alexandre Silva Pinheiro, que estava com o título de eleitor cancelado. A substituta teve a candidatura indeferida pela Justiça Eleitoral, não fez campanha, não prestou contas e sequer recebeu votos — o que, segundo o órgão, caracteriza uma candidatura fictícia.
“Desconsiderando-se a candidatura, já largamente demonstrada como fictícia, de Andressa Alexandre Silva Pinheiro no pleito de 2024, verifica-se que o PSD concorreu indicando nove candidaturas válidas, sendo sete homens e duas mulheres. Logo, a chapa foi composta por 22% de mulheres, desrespeitando a cota legal de gênero”, destacou a promotora eleitoral Heline Esteves Alves.
Com base em precedentes do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o MP recomendou a anulação de todos os votos atribuídos ao PSD no pleito proporcional, a cassação dos mandatos dos vereadores eleitos pela legenda e a aplicação de pena de inelegibilidade apenas à candidata envolvida na fraude. Os demais candidatos não foram considerados diretamente responsáveis e não terão a inelegibilidade aplicada.
O parecer será agora analisado pela 195ª Zona Eleitoral de Pilão Arcado, que decidirá sobre a procedência da ação e os desdobramentos jurídicos para os envolvidos.
Bahia
Governo Jerônimo solicita R$ 4,5 bi em empréstimos à ALBA

O governador da Bahia, Jerônimo Rodrigues (PT), encaminhou à Assembleia Legislativa da Bahia (ALBA), nesta quarta-feira (23), dois novos pedidos de empréstimos que, somados, podem chegar a R$ 4,5 bilhões. As propostas foram enviadas em regime de urgência.
O primeiro pedido prevê uma operação de crédito interno com instituições financeiras nacionais, com garantia da União, no valor de até R$ 3 bilhões. O objetivo é quitar precatórios vencidos e não pagos.
Já o segundo pedido, no valor de até R$ 1,5 bilhão, solicita autorização para contratação de empréstimo junto ao Banco do Brasil. Os recursos, segundo o governo, serão destinados a obras de Mobilidade Urbana e Interurbana, Infraestrutura Viária, Hídrica e Urbana.
Essas novas solicitações chegam poucas semanas após o envio do primeiro pedido de empréstimo de 2025, que prevê R$ 600 milhões em crédito externo junto à Caixa Econômica Federal, dentro do Programa de Financiamento à Infraestrutura e Saneamento (FINISA). O montante seria usado em projetos de mobilidade urbana, incluindo as obras do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT).
Com esses novos pedidos, a gestão Jerônimo Rodrigues já acumula 16 solicitações de empréstimo enviadas à ALBA em menos de dois anos de governo.
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