Mundo
Instagram proíbe adolescentes de fazer lives
Plataforma exige autorização dos pais e reforça segurança para menores de 16 anos.

A Meta, empresa responsável pelo Instagram, anunciou nesta semana um novo pacote de medidas voltadas à proteção de adolescentes na plataforma. Entre as principais mudanças, está a proibição de transmissões ao vivo por contas de menores de 16 anos sem o consentimento dos pais. A novidade faz parte do recurso “Conta de Adolescente”, lançado no início de 2025, que oferece maior controle parental sobre o uso das redes sociais por jovens.
A iniciativa é uma resposta às crescentes críticas que a Meta vem enfrentando nos últimos anos, relacionadas ao impacto das redes sociais na saúde mental de crianças e adolescentes. Em audiência no Senado americano em janeiro deste ano, o CEO Mark Zuckerberg chegou a pedir desculpas a pais que perderam filhos por causas associadas ao uso indevido das plataformas digitais.
Além da restrição para lives, os adolescentes também precisarão de autorização para desativar o recurso que desfoca automaticamente imagens com suspeita de nudez na caixa de mensagens.
Outras funcionalidades do modo “Conta de Adolescente” incluem:
- Contas privadas por padrão para usuários com menos de 16 anos;
- Limitação no recebimento de mensagens diretas;
- Restrições a conteúdos sensíveis, como brigas e procedimentos estéticos;
- Filtros anti-bullying para bloquear comentários ofensivos;
- Notificações para limitar o uso do app a 60 minutos diários;
- Modo noturno automático entre 22h e 7h, com silenciamento de notificações.
Para ativar o controle parental, os responsáveis devem acessar o menu “Configurações e privacidade” e habilitar a opção “Supervisão parental”.
As medidas serão implementadas gradualmente nos próximos meses, e visam oferecer uma experiência digital mais segura e equilibrada para os adolescentes
Mundo
Ex-presidente sul-coreano é acusado de suborno às vésperas da eleição
Moon Jae-in, do mesmo partido do favorito nas pesquisas, é acusado de troca de favores envolvendo nomeação pública e emprego para familiar.

A turbulência política na Coreia do Sul ganhou um novo capítulo nesta quinta-feira (24) com o indiciamento do ex-presidente Moon Jae-in, de 72 anos. O ex-mandatário, que governou o país entre 2017 e 2022, é acusado pela Promotoria de ter nomeado o ex-parlamentar Lee Sang-jik para um cargo público em troca de um favor envolvendo seu genro.
De acordo com as investigações, Lee teria garantido um emprego ao familiar de Moon em uma empresa tailandesa controlada por ele entre 2018 e 2020. Como contrapartida, o então presidente o nomeou chefe de uma agência governamental voltada ao fomento de pequenas empresas e startups. A Promotoria considera o salário pago ao genro uma forma de propina. Moon e Lee foram formalmente indiciados por suborno, e o ex-deputado também responderá por abuso de confiança.
O escândalo estoura a menos de dois meses das eleições presidenciais antecipadas, marcadas para 3 de junho, e promete abalar ainda mais o cenário político do país. Moon é filiado ao Partido Democrata, o mesmo do atual líder nas pesquisas, Lee Jae-myung, que perdeu a última eleição por uma margem apertada de 0,73 ponto percentual.
A crise institucional se agravou desde dezembro, quando o então presidente Yoon Suk Yeol — sucessor direto de Moon — tentou impedir investigações contra si em uma tentativa de autogolpe. O episódio resultou em seu impeachment e breve prisão. Ele foi solto no mês passado, após um tribunal apontar falhas processuais, mas ainda responde por insurreição e pode ser condenado à prisão perpétua ou até à pena de morte — embora o país não execute sentenças capitais há décadas.
Com Moon indiciado, Yoon em julgamento e o pleito se aproximando, a Coreia do Sul atravessa sua maior instabilidade política em anos. A Reuters informou que não conseguiu contato com os advogados de defesa de Moon e Lee até o momento.
Mundo
Trump mira universidades e FMI em nova ofensiva nacionalista

O presidente Donald Trump iniciou uma nova fase de sua estratégia política mirando dois alvos centrais de sua retórica: o sistema educacional americano e a influência da China nas instituições globais. Em um movimento coordenado, Trump assinou uma série de decretos executivos que endurecem o controle sobre universidades e agências de credenciamento, ao mesmo tempo em que seu governo amplia o embate com o Fundo Monetário Internacional (FMI), prometendo restaurar a liderança americana no cenário econômico internacional.
Controle sobre universidades e financiamento estudantil
Na quarta-feira (24), Trump assinou decretos que obrigam as universidades americanas a uma maior transparência sobre doações estrangeiras com foco especial em recursos oriundos da China, e propôs a reformulação das agências de credenciamento que avaliam instituições de ensino. Essas agências são essenciais para a liberação de mais de US$ 120 bilhões anuais em bolsas e empréstimos estudantis do governo federal.
“A ideologia DEI (Diversidade, Equidade e Inclusão) está destruindo o nosso sistema educacional”, declarou Trump. “Essas agências precisam focar em qualidade de ensino e empregabilidade, e não em política identitária.”
A medida reacende um embate com instituições como a Universidade de Harvard, acusada pela Casa Branca de omitir informações sobre doações estrangeiras. A universidade nega irregularidades e denuncia interferência governamental na liberdade acadêmica. Segundo o novo decreto, universidades que violarem a lei poderão ter seus repasses federais suspensos.
Estados Unidos querem mais poder no FMI
Simultaneamente, o governo Trump, por meio do secretário do Tesouro Scott Bessent, lançou críticas duras ao FMI e ao Banco Mundial, acusando ambas as instituições de se afastarem de seus objetivos originais ao priorizarem temas como mudança climática e questões sociais. Em discurso no Institute of International Finance, Bessent defendeu que o Fundo deve focar exclusivamente na estabilidade financeira global e deixar de lado “pautas ideológicas”.
“O FMI precisa parar de subsidiar a superprodução chinesa com políticas ineficazes. Os países devem consumir mais, poupar menos e equilibrar suas economias. E o Fundo deve cobrar isso”, disse Bessent, prometendo usar o poder de veto dos EUA — que detêm 16,49% dos votos no conselho do FMI — para barrar políticas que, segundo ele, favorecem adversários estratégicos como a China.
Agenda nacionalista ganha fôlego
Os movimentos reforçam o projeto trumpista de restaurar a liderança global dos EUA por meio do endurecimento das políticas internas e do reposicionamento estratégico das instituições multilaterais. Para críticos, as ações representam interferência direta na autonomia educacional e diplomática do país. Já os aliados de Trump comemoram o que chamam de “retomada da soberania americana”.
O deputado republicano Tim Walberg (Michigan) resumiu o espírito da nova ofensiva:
“A China está usando nossas universidades para nos enfraquecer. Chegou a hora de colocar um fim nisso.”
Com foco em disciplina interna e hegemonia internacional, Trump sinaliza que sua visão de governo vai além da política doméstica — e mira nas engrenagens do sistema global.
Mundo
Efeito Trump: FMI reduz previsão de crescimento do Brasil

O Fundo Monetário Internacional (FMI) diminuiu a expectativa de crescimento da economia global após o governo dos Estados Unidos, comandado por Donald Trump, adotar novas tarifas comerciais. A medida deve impactar o mundo todo, com efeitos considerados os maiores em 100 anos, segundo o próprio fundo.
O Brasil também foi afetado, mas de forma mais branda. A previsão de crescimento do país para 2025 e 2026 caiu de 2,2% para 2%, uma redução de 0,2 ponto percentual. Já outras economias, como China e Estados Unidos, sofreram cortes mais significativos nas projeções.
A nova análise faz parte do relatório Perspectivas Econômicas Mundiais de abril, que atualiza os dados divulgados em janeiro. O crescimento global, que antes era estimado em 3,3% para 2025, agora deve ser de 2,8%. Em 2026, a projeção caiu de 3,3% para 3%.
O economista-chefe do FMI, Pierre-Olivier Gourinchas, afirmou que estamos entrando em uma “nova era”, com mudanças profundas no sistema econômico global, que já dura cerca de 80 anos. Segundo ele, as tarifas comerciais impostas pelos EUA representam um choque de grandes proporções.
Entre os países mais impactados está a China, cuja previsão de crescimento em 2025 caiu de 4,6% para 4%. Já os Estados Unidos, epicentro das novas medidas, tiveram a projeção para 2024 reduzida para 1,8%, quase 1 ponto percentual a menos do que o previsto anteriormente.
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