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Adeus, carregador! Nova atualização do Android promete bateria turbinada

Se você é do time que vive procurando uma tomada ou carrega o powerbank na mochila o tempo todo, pode começar a respirar aliviado. A nova atualização do Android, liberada agora em abril pelo Google, promete exatamente o que todo mundo quer: mais tempo de bateria e menos dor de cabeça com o carregador.
O que mudou na atualização?
A atualização vale para uma série de dispositivos Android — não só celulares, mas também tablets, Android TV, Google TV, Android Auto, Wear OS (relógios inteligentes), carros com Android Automotive OS e até o Chrome OS.
E o melhor: os primeiros aparelhos a receber a novidade são os da linha Pixel, mas a atualização já está chegando também a outros modelos de marcas parceiras.
Confira os principais destaques:
Bateria com mais autonomia
O grande foco desta atualização é otimizar o consumo de energia dos aparelhos. Isso significa que, mesmo fazendo as mesmas atividades de antes — como navegar, assistir vídeos, usar apps e redes sociais — o seu dispositivo deve durar mais tempo longe da tomada.
Google Play mais inteligente
O Google Play Services chegou à versão 25.13, o que traz melhorias no desempenho geral dos apps e da navegação. Já a Google Play Store está na versão 45.7, agora com o reforço da inteligência artificial Gemini, que ajuda a tornar as recomendações de apps e o uso da loja mais rápidos e personalizados.
Carteira digital mais organizada
Se você usa o Google Wallet (a carteira digital do Android), agora vai poder dar apelidos aos seus cartões, facilitando o controle e a organização das suas finanças digitais.
Segurança reforçada
A atualização também trouxe o patch de segurança de abril de 2025, que corrigiu mais de 62 vulnerabilidades. E não para por aí: recentemente o Google lançou ainda uma atualização emergencial para fechar duas brechas graves que estavam sendo exploradas por hackers.
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Irã ataca Israel e mata 11; Trump prevê acordo de paz
Conflito entra no terceiro dia com mísseis sobre Tel Aviv e Teerã; Trump diz que paz e novo acordo nuclear estão próximos, e vetou ataque ao líder supremo iraniano

O conflito entre Israel e Irã atingiu seu momento mais tenso neste domingo (15), com ao menos 11 mortos e 200 feridos em território israelense após intensos bombardeios com mísseis balísticos disparados pelo Irã. Trata-se do ataque mais letal contra Israel desde o início da atual escalada militar.
Os mísseis iranianos atingiram áreas residenciais em Bat Yam, nos arredores de Tel Aviv, e em Tamra, no norte do país. Entre as vítimas estão civis, incluindo duas crianças, segundo a organização Magen David Adom, equivalente à Cruz Vermelha local.
Em resposta, Israel lançou novos ataques contra alvos estratégicos em Teerã, incluindo o prédio do Ministério da Defesa e um depósito de petróleo. O ministro da Defesa israelense, Israel Katz, prometeu continuar a ofensiva: “Arrancaremos a pele da cobra iraniana em Teerã e em todos os lugares.”
Segundo informações da mídia internacional, o ataque inicial de Israel visava eliminar ao menos 20 líderes militares iranianos, incluindo um assessor direto do líder supremo do país, Ali Khamenei, morto na operação. Fontes americanas afirmam que Donald Trump vetou um plano israelense para assassinar o próprio Khamenei, o que poderia ter desencadeado uma guerra regional de grandes proporções.
Apesar da escalada, Trump declarou que acredita em um acordo de paz e nuclear em breve, caso Irã e Israel recuem. Em sua rede Truth Social, escreveu: “Irã e Israel devem fazer um acordo, e farão um acordo. Teremos paz logo.”
Contudo, o cenário permanece altamente volátil. A mídia iraniana fala em mais de 80 mortes causadas pelos bombardeios israelenses, enquanto o número de mortos do lado israelense chega a 14. Apesar de ter maior poder de fogo, Israel enfrenta dificuldades para desmantelar as capacidades nucleares do Irã sem apoio direto dos EUA — como o uso das bombas MOP, capazes de penetrar instalações subterrâneas, que só podem ser lançadas por bombardeiros B-2 americanos.

O envolvimento americano direto, no entanto, depende de um ataque iraniano contra forças dos EUA na região. Trump sinalizou que só tomará essa decisão em caso de agressão direta. No entanto, a presença de tropas e porta-aviões dos EUA nas proximidades mantém a tensão no limite, especialmente após o Irã ameaçar fechar o Estreito de Hormuz, por onde passam mais de 30% do petróleo mundial.
Apoios internacionais ao Irã também aumentaram. A Rússia reiterou apoio a Teerã, a China manifestou preocupação com o avanço israelense, e a Turquia, mesmo membro da Otan, se solidarizou com os iranianos — o que sinaliza um possível isolamento diplomático de Israel caso o conflito escale ainda mais.
Internamente, o governo de Binyamin Netanyahu segue endurecendo o discurso, sugerindo até mesmo a possibilidade de mudança de regime no Irã: “Eles estão fracos.” Com a guerra na Faixa de Gaza ainda em curso e a popularidade abalada, o primeiro-ministro aposta na mobilização nacional diante da ameaça iraniana.
Enquanto isso, a comunidade internacional observa com preocupação a possibilidade de que o Oriente Médio entre em um conflito regional de grandes proporções, com riscos globais no fornecimento de energia e novos rearranjos geopolíticos.
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Meta investe US$ 14,3 bi na Scale AI para disputar liderança em superinteligência artificial
Gigante de Mark Zuckerberg aposta em startup americana para impulsionar sua divisão de IA e competir com OpenAI, Google e Microsoft no avanço da superinteligência

A Meta, empresa liderada por Mark Zuckerberg, anunciou nesta quinta-feira (12) um investimento bilionário de US$ 14,3 bilhões na startup americana Scale AI, marcando seu maior movimento estratégico até hoje no setor de inteligência artificial (IA). A operação representa cerca de 10% da receita da empresa em 2024 e posiciona a Meta em nova fase de disputa com gigantes como OpenAI, Google, Microsoft e Anthropic.
Este é o primeiro grande investimento externo da Meta desde a compra do WhatsApp, em 2014. A aposta tem como objetivo fortalecer sua até agora discreta atuação em IA e inaugurar um novo capítulo com a criação do laboratório de Superinteligência, estrutura interna que contará com Alexandr Wang, CEO da Scale AI, como líder da divisão.
“A Meta finalizou nossa parceria estratégica com a Scale AI. Vamos aprofundar o trabalho conjunto, focados na produção de dados para modelos de IA, e Alexandr Wang se junta à Meta para impulsionar nosso esforço em superinteligência”, informou a empresa em comunicado oficial.
Com apenas 28 anos, Wang é considerado um dos nomes mais promissores da nova geração da tecnologia e levará consigo parte da equipe técnica da Scale AI para integrar a nova unidade da Meta. Ele permanecerá no conselho da startup, que passa a ter Jason Droege como novo CEO.
Estrutura do acordo busca evitar pressão regulatória
O investimento da Meta foi estrategicamente estruturado para minimizar o risco de investigações antitruste. A empresa deterá apenas uma participação minoritária na Scale AI e não terá controle direto sobre a gestão da startup. O formato segue o modelo adotado por outras big techs, como a Amazon com a Anthropic e a Microsoft com a OpenAI, que buscam formar alianças estratégicas sem ferir normas regulatórias.
A Comissão Federal de Comércio (FTC) dos Estados Unidos, sob nova liderança, continua monitorando com atenção esse tipo de operação. A Meta, por sua vez, ainda aguarda decisões judiciais sobre processos relacionados às aquisições do Instagram e do WhatsApp.
Superinteligência e a corrida global da IA
A Meta tenta recuperar espaço após ficar atrás no boom de IA iniciado em 2022, com o lançamento do ChatGPT pela OpenAI. Apesar de ter ganhado atenção por abrir o código de sua IA LLaMA 4, a empresa ainda não alcançou a qualidade dos modelos líderes de mercado.
O novo laboratório de superinteligência é parte da estratégia para desenvolver modelos de próxima geração, mirando o que tecnólogos consideram o “próximo estágio da IA”: sistemas capazes de superar a inteligência humana, indo além da chamada IA Geral (AGI).
“A inteligência artificial é uma das tecnologias mais revolucionárias de nosso tempo”, afirmou Wang em comunicado. “Ela tem o potencial de transformar empresas, governos e a vida das pessoas em todo o mundo.”
Com este investimento, a Meta sinaliza que está disposta a entrar com força total na corrida global da inteligência artificial, mesmo que tardiamente. A movimentação reforça a tendência de alianças estratégicas entre big techs e startups inovadoras como forma de acelerar avanços tecnológicos e driblar barreiras regulatórias.
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Israel ataca instalações nucleares no Irã e mata chefe da Guarda Revolucionária
Em ofensiva sem precedentes, governo Netanyahu mira cientistas e militares iranianos; tensão com Teerã aproxima Oriente Médio de guerra total

Em uma das mais graves escaladas do conflito no Oriente Médio nas últimas décadas, Israel lançou uma ofensiva aérea contra o Irã na noite desta quinta-feira (12), atingindo instalações nucleares, bairros militares e alvos estratégicos em Teerã e outras regiões. A operação foi confirmada pelo primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, que classificou o momento como “decisivo na história de Israel”.
Entre os alvos atacados está o complexo de Natanz, uma das principais bases de enriquecimento de urânio do Irã. Segundo a mídia estatal iraniana, o ataque provocou explosões, incêndios e deixou mortos, inclusive o chefe da Guarda Revolucionária Islâmica, Hossein Salami, além de dois cientistas nucleares de destaque: Fereydoun Abbasi-Davani e Mohammad Mehdi Tehranchi.
“Atacamos o coração do programa nuclear iraniano. Nossa luta não é contra o povo do Irã, mas contra sua ditadura”, disse Netanyahu em pronunciamento oficial. Ele anunciou ainda a convocação de milhares de reservistas e o início da operação batizada de “Leão em Ascensão”.
A televisão iraniana confirmou que áreas residenciais foram atingidas, inclusive o bairro de Shahrak Shahid Mahalati, onde vivem altos comandantes militares. Três prédios teriam sido destruídos e há relatos de crianças entre as vítimas fatais. As defesas aéreas do Irã estão em alerta máximo, e o clima é de tensão generalizada no país.
EUA fora da operação, mas atentos
O secretário de Estado dos Estados Unidos, Marco Rubio, afirmou que o país não participou do ataque, mas alertou que irá proteger seus interesses e pessoal na região. O presidente Donald Trump, que retomou o poder em 2024, convocou uma reunião emergencial de gabinete e voltou a defender uma solução diplomática com o Irã, ainda que tenha dito que o ataque israelense “poderia muito bem acontecer” nos últimos dias.
Apesar da distância oficial, Israel conta com o apoio estratégico dos EUA e espera respaldo militar em caso de retaliação iraniana.
Guerra à vista e estado de emergência em Israel
O ministro da Defesa de Israel, Israel Katz, declarou emergência nacional. Escolas, universidades e reuniões públicas foram suspensas, e o espaço aéreo israelense foi fechado. A expectativa é de que o Irã lance mísseis e drones contra o território israelense nas próximas horas ou dias.
De acordo com as Forças Armadas de Israel, o Irã possui material físsil suficiente para produzir até 15 bombas nucleares em poucos dias, o que explicaria o caráter preventivo da ofensiva.
Contexto: fracasso diplomático e tensão nuclear
O ataque ocorre em meio ao fracasso das negociações nucleares entre EUA e Irã, intensificado após a retirada americana do acordo nuclear de 2015, durante o primeiro mandato de Trump. Nesta semana, a Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) acusou formalmente o Irã de violar suas obrigações de não proliferação, após Teerã anunciar a criação de uma terceira usina de enriquecimento de urânio, sem informar a localização.
A deterioração das negociações levou os EUA a reduzir sua presença diplomática em países do Oriente Médio, como Iraque, Bahrein e Kuwait, em preparação para uma possível escalada regional.
Risco regional e resposta iraniana
O Irã, que financia grupos como o Hezbollah e o Hamas, já prometeu retaliação “proporcional e devastadora”. O temor é que a guerra se amplie, atingindo Líbano, Síria e a Faixa de Gaza, onde Israel já mantém uma operação militar há quase dois anos, com mais de 50 mil mortos palestinos.
O ataque desta quinta-feira marca a primeira vez em que instalações nucleares subterrâneas foram diretamente bombardeadas, elevando o risco de uma guerra total entre as duas potências regionais.
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