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Vídeo: Digão, dos Raimundos, discute com fã após gritos de “sem anistia”

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Digão, músico da banda Raimundos - Instagram/@digaoraimundos

O vocalista da banda Raimundos, Digão, protagonizou um momento tenso durante um show solo em Fortaleza (CE), neste fim de semana. O músico se desentendeu com frequentadores do bar onde se apresentava após ouvir gritos de “sem anistia”, entoados por um pequeno grupo da plateia.

Segundo Digão, que apoiou o ex-presidente Jair Bolsonaro nas últimas eleições, o desentendimento não teve motivação política. “Eu respeito vocês, agora me respeita também”, afirmou o cantor durante a apresentação, em vídeo que circula nas redes sociais.

De acordo com relatos, a confusão começou quando cerca de cinco ou seis pessoas começaram a gritar palavras de ordem durante o show. O músico manteve a apresentação, mas se irritou com a postura de um homem que passou a fazer gestos obscenos, como mostrar o dedo do meio e encarar o artista.

“Ele ficou levantando a mão, dando o dedo e fazendo carinha de mal para mim. Cheguei na cara dele e falei: ‘E agora?’”, relatou Digão, que confirmou ter descido do palco para confrontar o homem. O episódio não teve desfecho violento, mas exigiu a atuação da equipe de segurança do local, que retirou o espectador do espaço.

Ainda no palco, Digão ofereceu reembolso ao grupo envolvido. “Eu te dou seu dinheiro, pode ir embora, eu pago para você”, disse, em tom exaltado.

Pelas redes sociais, o músico reforçou que a discussão não teve relação com política, mas com falta de respeito. “Nunca usei o palco como palanque. Se eu tiver que falar algo político, falo através da música. Enfim, não tem nada a ver com política”, concluiu.

O Raimundos, banda formada em 1987, é um dos principais nomes do rock nacional e Digão assumiu os vocais após a saída de Rodolfo Abrantes, no início dos anos 2000.

Redação Saiba+

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INSS: Presidente é afastado após operação da PF por fraudes

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Alessandro Stefanutto / Kebec Nogueira / Metrópoles

O presidente do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), Alessandro Stefanutto, foi afastado de suas funções nesta quarta-feira (23) após ser alvo de uma operação da Polícia Federal (PF) e da Controladoria-Geral da União (CGU). A ação investiga um esquema de fraudes em benefícios concedidos a aposentados e pensionistas.

Servidor de carreira do INSS desde 2000 e filiado ao PSB, Stefanutto foi indicado ao cargo pelo ministro da Previdência Social, Carlos Lupi. Ele sucedeu Glauco Wamburg, também indicado por Lupi, exonerado em 2023 sob suspeita de uso irregular de passagens e diárias pagas pelo governo.

Além de Stefanutto, o procurador-geral do INSS, Virgílio Antônio Ribeiro de Oliveira Filho, e outros quatro servidores públicos também foram afastados. Segundo a PF, as irregularidades têm origem em entidades representativas de aposentados, que aplicavam descontos indevidos em benefícios previdenciários por meio de mensalidades associativas.

Embora ainda sem detalhes sobre o funcionamento completo do esquema, os investigadores consideram a operação uma das mais sensíveis e relevantes do ano, pelo potencial impacto financeiro e social.

Operação Sem Desconto, INSS, aposentados, Polícia Federal, CGU — Foto: Ascom PF

A gravidade do caso levou o diretor-geral da PF, Andrei Rodrigues, e o ministro da CGU, Vinícius Carvalho, a informarem diretamente o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, durante reunião no Palácio da Alvorada na manhã desta quarta-feira. Uma nova reunião de acompanhamento foi convocada no Ministério da Justiça.

O episódio levanta questionamentos sobre a condução política do INSS. O presidente do PSB, Carlos Siqueira, declarou que o partido não foi consultado sobre a nomeação de Stefanutto para o cargo.

Com a saída temporária do presidente e de parte da cúpula, o governo deve anunciar uma nova liderança interina para garantir a estabilidade institucional e assegurar a proteção dos aposentados e pensionistas.

Redação Saiba+

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Final do BBB 25 tem pior audiência da história

Vitória da cearense Renata Saldanha registrou apenas 17 pontos na Grande São Paulo, queda de 37% em relação à edição anterior.

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x/BBB

A grande final do Big Brother Brasil 25, exibida nesta terça-feira (22), entrou para a história — mas não exatamente de forma positiva. A consagração da dançarina cearense Renata Saldanha, vencedora da edição, marcou a pior audiência de uma final do programa desde sua estreia, em 2002, segundo dados prévios do Kantar Ibope.

Na Grande São Paulo, principal praça de medição televisiva do país, a Globo registrou apenas 17 pontos de média durante a exibição do programa, que foi ao ar entre 22h35 e 0h34. Em comparação, a final do BBB 24, vencida por Davi Brito, marcou 27 pontos no mesmo horário — uma queda de 37% em apenas um ano.

Esta é a primeira vez na história que uma final do Big Brother Brasil registra menos de 20 pontos na capital paulista. O recorde negativo anterior era do BBB 23, que alcançou 20 pontos com a vitória de Amanda Meirelles.

Mesmo com uma produção caprichada, relembrando ex-finalistas e promovendo apresentações musicais com nomes como Juliette Freire, Naiara Azevedo, Fiuk, Wanessa Camargo, Aline Wirley e Arthur Aguiar, o programa não empolgou o público. As performances, inclusive, foram alvo de críticas nas redes sociais — especialmente o dueto de Arthur Aguiar com a funkeira Pocah.

Ao longo da temporada, o BBB 25 também registrou a pior média geral de audiência de todas as edições: 16 pontos na Grande São Paulo.

Veja abaixo o ranking de audiência das finais da temporadas anteriores do Big Brother Brasil:

  1. 1. BBB 1: 59 pontos
  2. 2. BBB 5: 57 pontos
  3. 3. BBB 4: 56 pontos
  4. 4. BBB 3: 55 pontos
  5. 5. BBB 6: 51 pontos
  6. 6. BBB 7: 48 pontos
  7. 7. BBB 8: 46 pontos
  8. 8. BBB 2: 45 pontos
  9. 9. BBB 9: 41 pontos
  10. 10. BBB 10: 41 pontos
  11. 11. BBB 21: 34 pontos
  12. 12. BBB 20: 34 pontos
  13. 13. BBB 18: 33 pontos
  14. 14. BBB 16: 29 pontos
  15. 15. BBB 17: 29 pontos
  16. 16. BBB 13: 29 pontos
  17. 17. BBB 24: 27 pontos
  18. 18. BBB 15: 26 pontos
  19. 19. BBB 12: 26 pontos
  20. 20. BBB 11: 26 pontos
  21. 21. BBB 22: 26 pontos
  22. 22. BBB 19: 25 pontos
  23. 23. BBB 14: 24 pontos
  24. 24. BBB 23: 20 pontos
  25. 25. BBB 25: 17 pontos

Com números em queda e crescente desinteresse do público, o futuro do reality show mais longevo da TV brasileira pode estar em jogo.

Redação Saiba+

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Brasil: Chuvas e alagamentos causaram mais de 3.400 mortes

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Foto: https://www.freepik.com/

Um novo estudo do Instituto Trata Brasil, divulgado nesta quarta-feira (23), traz um alerta preocupante: entre 1991 e 2023, eventos hidrológicos extremos como chuvas intensas, inundações e alagamentos resultaram em 3.464 mortes e prejuízos estimados em R$ 151 bilhões no Brasil. O levantamento foi feito em parceria com a consultoria GO Associados, com base em dados do Atlas Digital de Desastres do Ministério das Cidades e do Sistema Nacional de Informações em Saneamento Básico (Sinisa).

Apesar do impacto recorrente desses eventos, mais de 30% dos municípios brasileiros ainda não contam com nenhum tipo de sistema de drenagem urbana. Apenas 5,3% têm um plano diretor específico para drenagem e manejo de águas pluviais, instrumento considerado essencial para prevenção de tragédias.

O estudo analisou 4.958 municípios (89% do total do país) e revelou que a falta de planejamento e infraestrutura agrava os efeitos das mudanças climáticas e dos eventos extremos. O Nordeste é a região mais afetada: 98,6% dos municípios não possuem plano de drenagem.

“A ausência de estrutura adequada para a drenagem pluvial torna as cidades brasileiras cada vez mais vulneráveis. E isso se soma à falta de acesso ao saneamento básico, à coleta e tratamento de esgoto, e à gestão de resíduos sólidos”, explica Luana Pretto, presidente-executiva do Trata Brasil.

O levantamento também aponta que o investimento per capita necessário para universalizar os serviços de drenagem até 2033 é de R$ 117,01, mas atualmente esse valor está em R$ 43,79. O total necessário, segundo o Ministério das Cidades, é de R$ 250,4 bilhões em pouco menos de uma década.

Outro dado revelador vem do Censo 2022: mais de 80 milhões de brasileiros ainda vivem em áreas urbanas sem bueiros ou bocas de lobo, estruturas básicas para escoamento de água da chuva e prevenção de alagamentos. Apesar disso, houve crescimento na cobertura — em 2010, 39,3% da população urbana vivia em vias com bueiros; em 2022, esse número subiu para 53,7%.

O estudo reforça que, mesmo diante de escassez de recursos, prefeituras podem buscar apoio técnico de universidades e organizações da sociedade civil para desenvolver seus planos e projetos de drenagem, mitigando riscos e salvando vidas.

Redação Saiba+

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