Política
Política baiana: Pancadinha cutuca Neto, Penalva mira 2026, reviravolta em Ibicaraí e mais
Sexta-feira quente na Bahia: movimentações eleitorais, trocas de lados, homenagens e embates esquentam o cenário político estadual

A sexta-feira (18) começou com fortes movimentações na política da Bahia, com embates, reviravoltas jurídicas e articulações para 2026 dominando o noticiário.
Justiça reconduz prefeita de Ibicaraí ao cargo
Um dia após ser afastada pela Câmara Municipal, a prefeita Monalisa Tavares (União Brasil) reassumiu o comando de Ibicaraí. A decisão foi do desembargador Marcus Vinicius Reis Bastos, que considerou a necessidade de reanálise da condenação por improbidade administrativa conforme a nova legislação. A prefeita permanece no cargo até decisão final do processo.
PDT mira Luciano “Gigante” Pinheiro para a ALBA
Com a possível saída do deputado Emerson Penalva da sigla, o PDT já trabalha com o nome do ex-prefeito de Euclides da Cunha, Luciano Pinheiro, para a Assembleia Legislativa em 2026. Apelidado de “gigante”, Luciano já conta com apoio de sete prefeitos e tem percorrido o interior baiano ao lado do governador Jerônimo Rodrigues. O nome preocupa inclusive parlamentares da base de ACM Neto.
Pancadinha rebate Neto e nega traição
Chamado de “traidor” por ACM Neto, o deputado Fabrício Pancadinha (Solidariedade) respondeu em Juazeiro. “Se ele falou, aí é com ele”, disse o parlamentar, ao reforçar que sua lealdade é com o povo da Bahia. Ele negou que tenha faltado diálogo e destacou seu histórico de trabalho social. A troca de farpas marca mais um capítulo na debandada da base de oposição para o governo estadual.
Deputado Jurailton propõe isenção de ICMS para policiais
Em nova proposição, o deputado Jurailton Santos (Republicanos) sugeriu isenção de ICMS na compra de veículos por agentes da segurança pública da ativa. A medida visa valorização da categoria e incentivo à aquisição de veículos elétricos, com foco na sustentabilidade e na eficiência logística dos servidores.
Parlamentares homenageiam aniversário de municípios
Santaluz, que completa 90 anos, foi lembrada por diversos deputados, como Marcinho Oliveira, Coronel Filho e Raimundinho da JR, que exaltaram a história e as riquezas da cidade. Também foram registradas homenagens a Boa Vista do Tupim, com 63 anos, e Itamari, que também celebra 63 anos de emancipação política.
Tiago Correia cobra ações para o bairro Dom Avelar
O deputado Tiago Correia (PSDB) encaminhou indicações à Prefeitura de Salvador solicitando o programa Morar Melhor em ruas do bairro Dom Avelar e pediu implantação de grama sintética em campo de futebol local. O parlamentar reforçou a necessidade de ações estruturantes e esportivas para os moradores da região.
Matheus Ferreira saúda Boa Vista do Tupim
Já o deputado Matheus Ferreira (MDB) apresentou moção de congratulações aos 63 anos de Boa Vista do Tupim, destacando a contribuição histórica das famílias fundadoras e reforçando o compromisso de seu mandato com a população local.
Hassan homenageia Itamari
Por fim, o deputado Hassan (PP) lembrou a trajetória histórica do município de Itamari, celebrando seus 63 anos de emancipação e enaltecendo a gestão atual e a força do povo local.
Política
Trump questiona Luiz Inácio Lula da Silva sobre prisão e menciona “perseguição”
Durante reunião diplomática, Donald Trump retirou o foco dos temas oficiais para comentar trajetória do presidente brasileiro e o chamou de “vítima de perseguição”.

Em um encontro marcado por tensões e gestos diplomáticos, o presidente Donald Trump mostrou um interesse inesperado na vida pessoal do presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva. Segundo relatos dos bastidores, Trump teria perguntado “quanto tempo você ficou preso?” ao líder brasileiro, se referindo aos processos e à detenção anterior de Lula.
Mais do que curiosidade, Trump qualificou a trajetória de Lula como sendo de alguém “perseguido” politicamente, o que levanta interpretações sobre o clima e a estratégia de aproximação entre as duas nações.
Apesar de a pauta oficial da reunião tratar de comércio bilateral, tarifas e cooperação, o episódio revela que as interlocuções diplomáticas assumem múltiplas camadas — entre negociações técnicas e simbolismos políticos. A ênfase na vida pessoal serve como elemento simbólico: ao exaltar a volta de Lula à presidência após enfrentar acusações e prisão, Trump procura manifestar admiração ou buscar narrativa de reviravolta.
Para o governo brasileiro, o gesto pode representar uma vitória de imagem: ser reconhecido internacionalmente como líder que superou obstáculos e voltou ao poder. Para os Estados Unidos, a conversa revela uma tentativa de estabelecer redenção ou afinidade política, possivelmente projetada em futuros diálogos comerciais ou estratégicos.
No entanto, o episódio também gera críticas: especialistas em política externa apontam que, quando questões pessoais ganham tanto destaque, elas podem diluir o foco das negociações técnicas e criar expectativas desequilibradas. Um analista resumiu: “o que era uma reunião sobre tarifas virou cenário para narrativa pessoal”.
Em resumo, o encontro entre Trump e Lula ilustra que na diplomacia contemporânea os detalhes – como uma pergunta sobre prisão – podem ter impacto simbólico tão relevante quanto os acordos formais. Como resultado, resta acompanhar se o reconhecimento da trajetória de Lula se traduzirá em avanços concretos nas relações comerciais e estratégicas entre Brasil e Estados Unidos.
Política
Lula afirma que ainda não há exigências de Trump sobre o “tarifaço”
Em encontro diplomático marcado na Malásia, Luiz Inácio Lula da Silva e Donald Trump se preparam para negociar futura redução de tarifas, sem pé na mesa por enquanto

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva declarou que o governo dos Estados Unidos, liderado por Donald Trump, ainda não apresentou exigências formais em relação à redução do chamado “tarifaço” aplicado sobre produtos brasileiros. Segundo Lula, o momento é de diálogo e construção de consensos, e não de imposições.
Durante agenda internacional, o presidente ressaltou que as negociações entre os dois países devem ocorrer com respeito mútuo e equilíbrio econômico, destacando que “não há exigências dele, e não há exigências nossas ainda”. A fala evidencia a estratégia de manter abertas as portas para o entendimento, sem assumir compromissos unilaterais que possam prejudicar a indústria nacional.
A medida de Trump, que elevou tarifas sobre exportações brasileiras em setores estratégicos, é vista pelo governo como um desafio diplomático que precisa ser tratado com prudência e firmeza política. Lula reiterou que o Brasil buscará condições justas de comércio internacional, priorizando o fortalecimento das exportações e a valorização da produção nacional.
O encontro entre os dois líderes, previsto para os próximos dias, deve definir os rumos da relação econômica bilateral. De acordo com o Palácio do Planalto, a expectativa é que a reunião aproxime as posições e crie um ambiente propício para um acordo comercial mais equilibrado.
A postura de Lula reforça a imagem de um governo disposto ao diálogo, mas atento à defesa dos interesses brasileiros, sobretudo em temas ligados à competitividade, à indústria e à soberania econômica.
Política
Haddad prefere “ser gastador” a “caloteiro”, diz ministro da Fazenda
Em tom firme, Fernando Haddad defende o pagamento de precatórios e reafirma compromisso com a responsabilidade fiscal

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, voltou a defender nesta sexta-feira que o governo federal deve manter o pagamento regular dos precatórios, reforçando a importância de preservar a credibilidade financeira do país. Em suas palavras, ele afirmou que prefere “ter a pecha de ter gastado mais do que a de caloteiro”, deixando claro que a prioridade é honrar as dívidas judiciais da União.
Durante o discurso, Haddad criticou a ideia de adiar ou suspender pagamentos de precatórios, classificando tal prática como ilegal, inconstitucional e irracional. Para ele, a postergação desses valores não apenas compromete o equilíbrio fiscal, mas também afeta cidadãos e empresas que aguardam há anos por decisões judiciais transitadas em julgado.
O ministro enfatizou que o governo federal tem condições de cumprir suas obrigações sem recorrer a manobras contábeis. “A União tem capacidade de financiamento e deve dar o exemplo”, disse Haddad, destacando que a credibilidade econômica é construída com previsibilidade e respeito às regras.
A fala ocorre em meio às discussões sobre novas normas de controle de gastos públicos e revisão das regras fiscais. Haddad reforçou que o equilíbrio das contas públicas não deve vir à custa de descumprimentos judiciais, mas por meio de gestão responsável e planejamento de longo prazo.
O posicionamento do ministro foi visto como uma tentativa de consolidar uma imagem de responsabilidade e transparência diante de um cenário de incertezas fiscais. Com a declaração, Haddad sinaliza que o governo busca manter o compromisso com a estabilidade econômica, ainda que enfrente críticas por ampliar despesas em algumas áreas.
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