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Brasil

Receita libera 3º lote do IR para 7,2 milhões de contribuintes. Veja como consultar

Pagamentos somam R$ 10 bilhões e estarão disponíveis no dia 31 de julho

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A Receita Federal iniciou nesta quinta-feira (24) a consulta ao terceiro lote de restituição do Imposto de Renda 2025, que contempla 7,2 milhões de contribuintes. O crédito será depositado em conta no próximo dia 31 de julho, totalizando R$ 10 bilhões em restituições.

A consulta pode ser feita a partir das 10h pelo site oficial da Receita Federal. Para verificar se está incluído no lote, o contribuinte deve informar CPF, data de nascimento e selecionar o exercício 2025.

Do valor total, R$ 557,8 milhões são destinados a contribuintes com prioridade legal, sendo:

  • 15.988 idosos acima de 80 anos
  • 83.575 pessoas entre 60 e 79 anos
  • 11.298 contribuintes com alguma deficiência física, mental ou doença grave
  • 35.315 professores, cuja principal fonte de renda é o magistério

Além disso, 6,3 milhões de restituições são destinadas a quem optou pela declaração pré-preenchida ou pela restituição via Pix com chave CPF. O lote inclui ainda 756 mil contribuintes não prioritários, sendo o primeiro lote a contemplá-los este ano.

A Receita disponibiliza ainda um aplicativo oficial para tablets e celulares, que pode enviar notificações push informando sobre a liberação da restituição.

Como consultar a restituição do Imposto de Renda?

  1. Acesse: https://www.restituicao.receita.fazenda.gov.br
  2. Preencha CPF, data de nascimento e selecione o ano 2025
  3. Marque “Sou humano” e clique em “Consultar”
  4. O sistema informará se sua restituição foi liberada

O depósito será feito na conta informada na declaração ou via Pix, caso essa tenha sido a opção escolhida.

Caso o valor não seja creditado por algum motivo, o contribuinte pode reagendar o depósito em até um ano, acessando https://www.bb.com.br/irpf ou ligando para os telefones:
📞 4004-0001 (capitais)
📞 0800-7290001 (demais localidades)
📞 0800-7290088 (deficientes auditivos)

Calendário da restituição do IR 2025:

  • 1º lote: 30 de maio – já pago
  • 2º lote: 30 de junho – já pago
  • 3º lote: 31 de julho
  • 4º lote: 29 de agosto
  • 5º lote: 30 de setembro

Quem precisa declarar o IR em 2025?

  • Quem recebeu rendimentos tributáveis a partir de R$ 33.888
  • Quem recebeu rendimentos isentos ou tributados exclusivamente na fonte acima de R$ 200 mil
  • Contribuintes que venderam bens com lucro ou realizaram operações na Bolsa de Valores acima de R$ 40 mil
  • Quem possuía bens acima de R$ 800 mil em 31 de dezembro de 2024
  • Produtores rurais com receita bruta acima de R$ 169.440
  • Quem passou a residir no Brasil em 2024
  • Quem optou por declarar offshore, trust ou atualizar valores de imóveis no exterior

Também é possível consultar a restituição no portal e-CAC, com login no Gov.br de nível prata ou ouro.

Redação Saiba+

Brasil

Mercado ilegal domina mais de 50% das apostas online no Brasil

Estima-se que as casas de apostas não autorizadas movimentem até R$ 18 bilhões por ano, elevando riscos à arrecadação e à proteção do consumidor

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Usuário jogando jogo de azar no celular Foto: Werther Santana/

No cenário das apostas online no Brasil, cresce a preocupação com o volume expressivo de operações realizadas por plataformas não regulamentadas. Estimativas recentes apontam que mais de metade do mercado de apostas esportivas ainda está em ambiente clandestino, o que implica em múltiplas consequências para a economia, a segurança e a equidade da atividade.

Entre os principais pontos de atenção, destaca-se que essas casas de apostas ilegais, por estarem fora do âmbito de fiscalização, não prestam contas ao Fisco nem seguem obrigações de transparência e proteção ao apostador. Tal realidade gera evasão fiscal bilionária, concorrência desleal para operadores regulares e aumenta a vulnerabilidade de usuários que podem ser vítimas de fraudes ou práticas predatórias.

Especialistas do setor apontam que o universo de apostas sob regulação formal, embora já regulado, está limitado em termos de abrangência e alcance, criando um enorme “mercado paralelo”. Esse desequilíbrio expõe dois desafios centrais: primeiro, a necessidade de intensificar a fiscalização e bloquear domínios que atuam irregularmente; segundo, ampliar a educação do consumidor para que identifique quais plataformas estão autorizadas, reduzindo o uso de sites com operações de risco.

Para o governo, a situação apresenta um custo elevado. A falta de tributação correta sobre os valores movimentados pelas casas ilegais compromete não apenas a arrecadação imediata, mas também a credibilidade do setor formalizado. No curto prazo, a ampliação de plataformas regulares, com garantias de transparência, poderia fortalecer o ambiente de apostas no Brasil, promovendo maior segurança jurídica, melhores práticas de mercado e proteção aos usuários.

Em suma, o Brasil enfrenta um ponto de inflexão: transformar o mercado de apostas em um sistema mais transparente e regulado, reduzindo o peso das operações ilegais, promover o cumprimento de obrigações tributárias e garantir que os apostadores tenham acesso a plataformas confiáveis — sob pena de manter o risco elevado de fraudes, perdas e impactos ao erário público.

Redação Saiba+

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Brasil

Rio vive “cenário de guerra” em megaoperação contra facção criminosa

Forças de segurança deflagram ação massiva contra o Comando Vermelho no Rio de Janeiro e confrontos deixam mortos e apreensões em 15 favelas

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Megaoperação no RJ tem bombas lançadas por drones Foto: Reprodução/Rede Social

O Rio de Janeiro amanheceu sob forte clima de tensão após uma megaoperação policial deflagrada em diversas comunidades da capital e da região metropolitana. A ação, que teve como alvo o Comando Vermelho (CV), mobilizou centenas de agentes das forças de segurança e resultou em mortes, prisões e apreensões de armas e drogas.

Descrita por autoridades e moradores como um verdadeiro “cenário de guerra”, a operação aconteceu simultaneamente em 15 favelas, incluindo áreas da Zona Norte e da Zona Oeste, onde o confronto foi mais intenso. Houve registro de tiroteios prolongados, barricadas incendiadas e ataques com armamento pesado, o que obrigou o fechamento de escolas e o bloqueio de vias de acesso.

De acordo com as forças de segurança, o objetivo da ofensiva é desarticular núcleos de liderança e logística da facção criminosa, responsável por expandir o controle territorial em várias comunidades. Apesar do impacto operacional, o episódio reacende o debate sobre a escalada da violência urbana e os limites da política de enfrentamento armado adotada no estado.

Para especialistas, a dimensão da operação reflete o avanço das facções no Rio e a necessidade de ações de inteligência e articulação entre os órgãos públicos. No entanto, há também preocupação com os efeitos colaterais sobre a população civil, que permanece em meio ao fogo cruzado.

O governo estadual defende que as ações são indispensáveis para restaurar a ordem e recuperar áreas dominadas pelo crime organizado, mas reconhece que o desafio maior será garantir segurança duradoura e presença social efetiva nas comunidades afetadas.

O episódio reforça a percepção de que o Rio de Janeiro enfrenta um dos períodos mais críticos de sua segurança pública, em que operações de grande porte se tornam rotina e colocam à prova a capacidade do Estado de conter o poder das facções criminosas.

Redação Saiba+

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Brasil

Chefe da Receita Federal acusa devedores contumazes de lavar dinheiro e chama-os de “bandidos”

Robinson Barreirinhas defende projeto para penalizar empresas que usam inadimplência fiscal como mecanismo de crime organizado

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Secretário Especial da Receita Federal - Secretaria Especial da Receita Federal, Robinson Sakiyama Barreirinhas Foto: Mario Agra/Câmara dos Deputados

O secretário-executivo da Receita Federal, Robinson Barreirinhas, fez declarações contundentes ao afirmar que os chamados devedores contumazes, que evitam o pagamento de tributos de forma deliberada, atuam como “bandidos” e facilitam a lavagem de dinheiro vinculada ao crime organizado. Afirmou ainda que “não estamos falando de simples contribuintes, mas de estruturas que abrem empresas somente para não pagar impostos e, ainda por cima, ocultar recursos ilícitos”.

Em evento com participação de parlamentares e empresários, Barreirinhas ressaltou que o governo busca acelerar a tramitação de um projeto de lei que define nova tipificação para devedores contumazes, com alvo especial para aqueles que utilizam empresas como fachada para movimentações ilegais. Ele destacou que empresas envolvidas em esquemas com organizações criminosas — como redes de distribuição de combustíveis usadas para lavagem de dinheiro — já são monitoradas e que “a evasão fiscal incessante se conecta diretamente à criminalidade financeira organizada”.

Para reforçar o argumento, ele citou que a recente aprovação no Senado de regras mais rigorosas para devedores contumazes cria instrumentos para impedir a participação dessas empresas em licitações públicas, aplicar restrições operacionais e recuperar valores tributários que hoje se perdem. O secretário afirmou que “o combate à sonegação fiscal, à lavagem de dinheiro e à distorção concorrencial caminharem juntos é indispensável para resguardar a economia legal”.

Com o discurso, a pasta reforça a estratégia de endurecimento da fiscalização, aprimoramento da legislação e cooperação entre Receita Federal, Polícia Federal e Ministério Público no enfrentamento de fraudes estruturadas. Para empresas que exercem negócios de fato, o secretário insistiu que haverá distinção clara entre inadimplência legítima e inadimplência estratégica com fins criminosos.

Redação Saiba+

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