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Política

Lula lidera pesquisa Quaest para eleições de 2026

Levantamento mostra vitória do petista em todos os cenários de primeiro e segundo turno testados

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Presidente Lula lidera os cenários de primeiro e segundo turno, segundo a pesquisa Genial/Quaest Foto: Wilton Júnior

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) segue na dianteira da corrida eleitoral para 2026, segundo pesquisa Genial/Quaest divulgada nesta quinta-feira (18). O levantamento testou oito cenários de primeiro turno, e em todos eles o petista aparece na liderança. Além disso, Lula venceria todos os potenciais adversários em um eventual segundo turno.

A pesquisa foi realizada entre 12 e 14 de setembro, com 2.004 eleitores em 120 cidades. A margem de erro é de dois pontos percentuais, com nível de confiança de 95%.

Cenários de segundo turno

Em um confronto direto com o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), Lula teria 43% das intenções de voto, contra 35% do adversário. O desempenho é idêntico ao registrado no levantamento de agosto.

O único adversário com resultado mais próximo foi o ex-governador do Ceará, Ciro Gomes (PDT), que somou 33%, frente a 40% de Lula. Contra a família Bolsonaro, o presidente também mantém vantagem:

  • Lula 47% x 34% Jair Bolsonaro (PL) – cenário improvável, já que o ex-presidente está inelegível e condenado a mais de 27 anos de prisão.
  • Lula 47% x 32% Michelle Bolsonaro (PL).
  • Lula 47% x 29% Eduardo Bolsonaro (PL-SP).

O petista também venceria governadores da direita: Ratinho Júnior (PSD-PR), Romeu Zema (Novo-MG), Ronaldo Caiado (União-GO) e Eduardo Leite (PSD-RS), sempre com vantagem de dois dígitos.

Cenários de primeiro turno

No recorte de primeiro turno, Lula aparece com índices que variam de 32% a 43%, sempre à frente dos concorrentes. No cenário mais tradicional, o petista tem 32%, contra 24% de Bolsonaro e 11% de Ciro Gomes.

Quando Michelle Bolsonaro substitui o ex-presidente, Lula marca 33% contra 18% da ex-primeira-dama. Em disputa contra Tarcísio, Lula teria 35% contra 17%. Já Eduardo Bolsonaro não passa de 21%, enquanto o petista oscila entre 32% e 43%.

Na intenção de voto espontânea, Lula cresceu de 16% para 18% em relação a agosto, enquanto Bolsonaro caiu de 9% para 6%. O índice de indecisos subiu de 66% para 68%, mostrando um eleitorado ainda distante da definição.

Redação Saiba+

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Política

Lula afirma que ainda não há exigências de Trump sobre o “tarifaço”

Em encontro diplomático marcado na Malásia, Luiz Inácio Lula da Silva e Donald Trump se preparam para negociar futura redução de tarifas, sem pé na mesa por enquanto

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Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, durante declaração conjunta à imprensa, na Residência do Primeiro-Ministro da Malásia. Putrajaya (Malásia) Foto: Ricardo Stuckert

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva declarou que o governo dos Estados Unidos, liderado por Donald Trump, ainda não apresentou exigências formais em relação à redução do chamado “tarifaço” aplicado sobre produtos brasileiros. Segundo Lula, o momento é de diálogo e construção de consensos, e não de imposições.

Durante agenda internacional, o presidente ressaltou que as negociações entre os dois países devem ocorrer com respeito mútuo e equilíbrio econômico, destacando que “não há exigências dele, e não há exigências nossas ainda”. A fala evidencia a estratégia de manter abertas as portas para o entendimento, sem assumir compromissos unilaterais que possam prejudicar a indústria nacional.

A medida de Trump, que elevou tarifas sobre exportações brasileiras em setores estratégicos, é vista pelo governo como um desafio diplomático que precisa ser tratado com prudência e firmeza política. Lula reiterou que o Brasil buscará condições justas de comércio internacional, priorizando o fortalecimento das exportações e a valorização da produção nacional.

O encontro entre os dois líderes, previsto para os próximos dias, deve definir os rumos da relação econômica bilateral. De acordo com o Palácio do Planalto, a expectativa é que a reunião aproxime as posições e crie um ambiente propício para um acordo comercial mais equilibrado.

A postura de Lula reforça a imagem de um governo disposto ao diálogo, mas atento à defesa dos interesses brasileiros, sobretudo em temas ligados à competitividade, à indústria e à soberania econômica.

Redação Saiba+

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Política

Haddad prefere “ser gastador” a “caloteiro”, diz ministro da Fazenda

Em tom firme, Fernando Haddad defende o pagamento de precatórios e reafirma compromisso com a responsabilidade fiscal

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O ministro Fernando Haddad — Foto: Maria Isabel Oliveira

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, voltou a defender nesta sexta-feira que o governo federal deve manter o pagamento regular dos precatórios, reforçando a importância de preservar a credibilidade financeira do país. Em suas palavras, ele afirmou que prefere “ter a pecha de ter gastado mais do que a de caloteiro”, deixando claro que a prioridade é honrar as dívidas judiciais da União.

Durante o discurso, Haddad criticou a ideia de adiar ou suspender pagamentos de precatórios, classificando tal prática como ilegal, inconstitucional e irracional. Para ele, a postergação desses valores não apenas compromete o equilíbrio fiscal, mas também afeta cidadãos e empresas que aguardam há anos por decisões judiciais transitadas em julgado.

O ministro enfatizou que o governo federal tem condições de cumprir suas obrigações sem recorrer a manobras contábeis. “A União tem capacidade de financiamento e deve dar o exemplo”, disse Haddad, destacando que a credibilidade econômica é construída com previsibilidade e respeito às regras.

A fala ocorre em meio às discussões sobre novas normas de controle de gastos públicos e revisão das regras fiscais. Haddad reforçou que o equilíbrio das contas públicas não deve vir à custa de descumprimentos judiciais, mas por meio de gestão responsável e planejamento de longo prazo.

O posicionamento do ministro foi visto como uma tentativa de consolidar uma imagem de responsabilidade e transparência diante de um cenário de incertezas fiscais. Com a declaração, Haddad sinaliza que o governo busca manter o compromisso com a estabilidade econômica, ainda que enfrente críticas por ampliar despesas em algumas áreas.

Redação Saiba+

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Política

Lula afirma que ‘traficantes são vítimas dos usuários’ ao criticar política de Trump

Em entrevista na Indonésia, presidente brasileiro responsabiliza usuários de drogas e questiona abordagem militar dos EUA

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O presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, conversa com a imprensa, na Secretaria-Geral da Associação das Nações do Sudeste Asiático (ASEAN), em Jacarta, na Indonésia Foto: Ricardo Stuckert/Presidência da República

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva provocou repercussão internacional ao afirmar, durante uma visita à Indonésia, que traficantes “são vítimas dos usuários também”, em uma crítica direta à política de combate ao narcotráfico conduzida pelo governo Donald Trump. Em suas declarações, Lula defendeu que o foco do enfrentamento à droga deve ir além dos fornecedores e abranger a demanda dos consumidores.

Durante a entrevista, o presidente brasileiro apontou que a abordagem militarizada dos EUA, com operações de ataque a rotas de drogas na América Latina, corre o risco de tratar o tráfico como um simples tema de segurança externa, ignorando fatores sociais internos. Ele argumentou que a causa do problema está na demanda por entorpecentes, o que torna os traficantes parte de um sistema impulsionado pelos usuários.

“Os usuários criam o mercado”, afirmou Lula, “os traficantes são vítimas dos usuários também”. A declaração representa uma linha de discurso mais humanitária e centrada em prevenção e política de saúde pública do que na repressão pura. Essa visão contrasta com a retórica de endurecimento defendida por Trump, que defende uso da força e expansão de operações no Caribe e América Latina como estratégia central.

A fala do presidente brasileiro foi interpretada como um posicionamento estratégico de diplomacia comparada, uma vez que Lula aproveitou o cenário para sugerir maior protagonismo de países de renda média no tema das drogas e questionar medidas unilaterais de segurança impostas por grandes potências.

Apesar de não detalhar planos específicos de política pública, o pronunciamento reacende o debate sobre reforma das leis de drogas, investimento em saúde mental e programas de reabilitação, e coloca o Brasil numa rota de menor alinhamento com os EUA no tema.

Redação Saiba+

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