Mundo
Rubio entrega bilhete decisivo que impulsionou anúncio de cessar-fogo
Nota escrita por Marco Rubio foi levada a Trump minutos antes do comunicado oficial que selou acordo entre Israel e Hamas

Em meio a uma reunião na Casa Branca com influenciadores conservadores, o secretário de Estado americano Marco Rubio interrompeu Donald Trump com um bilhete manuscrito, momentos antes do anúncio oficial de um acordo de paz entre Israel e Hamas. A ação discreta ganhou repercussão, revelando um momento estratégico nos bastidores diplomáticos.
O papel continha mensagem instando Trump a aprovar e divulgar em sua rede social pessoal o texto sobre o cessar-fogo, permitindo que o presidente fosse o primeiro a comunicar o avanço nas negociações. Pouco depois de receber a nota, Trump anunciou que os dois lados haviam aceitado a primeira fase do acordo de paz, que inclui a troca de reféns e a retirada parcial das tropas israelenses.
O episódio simboliza o papel direto de Rubio como articulador político-diplomático da estratégia de paz dos EUA. Ao antecipar o anúncio nas redes sociais, Trump e sua equipe ganharam visibilidade e controle narrativo sobre o momento.
Esse momento evidencia como, na diplomacia contemporânea, gestos discretos e comunicações expressas em bilhetes ou sussurros podem ter impactos decisivos — tanto quanto declarações públicas ou sondagens oficiais. Mais do que um gesto simbólico, a entrega do bilhete foi peça central para sincronizar diplomacia, mídia e narrativa política no momento do anúncio.
Mundo
Argentina sob Marel Milei: avanços fiscais e crescente insatisfação social
Após dois anos no governo, as reformas liberais de Javier Milei mostram progresso macroeconômico, mas criam tensões profundas na indústria, emprego e dissonância social

Após dois anos no poder, o presidente Javier Milei transformou a Argentina em um grande laboratório econômico. Suas medidas de ajuste fiscal e reformas liberais provocaram forte impacto na economia, gerando redução da inflação e superávit nas contas públicas, mas também aprofundando tensões sociais e trabalhistas em diversas regiões do país.
A agenda de Milei conseguiu restaurar parte da confiança dos investidores e estabilizar o câmbio, resultados celebrados pelo governo como prova de eficiência da política econômica. No entanto, os custos sociais da transformação são altos: o desemprego aumentou, o setor industrial perdeu fôlego, e os índices de pobreza cresceram, especialmente entre trabalhadores informais e famílias de baixa renda.
A rápida abertura comercial e o corte de subsídios afetaram a indústria nacional, que enfrenta queda na produção e fechamento de fábricas. Muitos empresários alertam para um processo de desindustrialização precoce, que ameaça empregos e compromete a recuperação de longo prazo.
No campo social, as manifestações contra as medidas de austeridade se multiplicam. Sindicatos e movimentos populares denunciam reduções em programas sociais, aumento do custo de vida e concentração de renda. Mesmo assim, Milei mantém apoio de parte da população que acredita na necessidade de “sacrifícios” para reconstruir o país.
Com a economia ajustada, mas o tecido social em tensão, a Argentina entra em uma nova fase de desafios: reconquistar o crescimento com inclusão, estabilizar o emprego e preservar o apoio político para consolidar as reformas. O futuro do governo Milei dependerá da capacidade de equilibrar resultados econômicos com justiça social — e de provar que seu projeto libertário pode ser sustentável.
Mundo
Israel retoma ataques em Gaza e ameaça acordo de cessar-fogo mediado pelos EUA
Missão diplomática liderada por enviados de Donald Trump tenta conter escalada de violência após novas ofensivas israelenses

A tensão voltou a crescer no Oriente Médio. Israel retomou os ataques à Faixa de Gaza nesta segunda-feira (20), apenas dez dias após a assinatura do acordo de cessar-fogo, colocando em risco o frágil plano de paz mediado pelos Estados Unidos.
De acordo com autoridades locais, três palestinos morreram durante uma nova ofensiva israelense no bairro de Tuffah, na Cidade de Gaza. O Exército de Israel afirmou que os disparos ocorreram após a identificação de “terroristas cruzando a linha amarela” na região de Shejaiya, e declarou que continuará a “eliminar qualquer ameaça imediata”.
Enquanto isso, os enviados americanos Steve Witkoff e Jared Kushner, genro do ex-presidente Donald Trump, chegaram a Tel Aviv para tentar preservar o cessar-fogo e se reunirão com membros do governo de Binyamin Netanyahu. O Egito, por sua vez, sediará uma reunião com o Hamas, buscando avançar nas negociações de paz.
Testemunhas relataram disparos de tanques israelenses e afirmam que moradores ainda estão confusos sobre o traçado da área de recuo militar, já que não há sinalizações visíveis no território devastado.
A escalada de violência ocorre em meio a impasses sobre a devolução dos corpos de reféns israelenses. Israel acusa o Hamas de atrasar propositalmente o processo, enquanto o grupo alega dificuldades para recuperar corpos soterrados sob escombros.
O primeiro-ministro Netanyahu também anunciou que a passagem de Rafah, na fronteira com o Egito, permanecerá fechada por tempo indeterminado, condicionando sua reabertura ao cumprimento integral do acordo.
O plano de paz idealizado pelo ex-presidente Trump enfrenta agora seus maiores desafios, com pendências sobre o desarmamento do Hamas, a governança futura de Gaza e o avanço na criação de um Estado palestino — pontos ainda sem consenso entre as partes envolvidas.
Mundo
Trump emociona o Parlamento de Israel e promete “era de ouro” para o Oriente Médio
Em Conquista, médica reafirma compromisso com conservadorismo, critica administração do PT e estimula esperança nos patriotas baianos

Sob aplausos e forte comoção, Donald Trump participou nesta segunda-feira (13) de uma sessão histórica no Parlamento de Israel, marcada pelo retorno dos últimos sobreviventes do cativeiro do Hamas, após dois anos de guerra. Em um discurso com tom espiritual e político, o ex-presidente dos Estados Unidos exaltou a fé, a força e o papel de Israel na busca pela paz no Oriente Médio.
Em suas palavras iniciais, Trump agradeceu “ao Deus Todo-Poderoso de Abraão, Isaque e Jacó” pela libertação dos reféns. “Após dois anos angustiantes na escuridão e no cativeiro, 20 reféns corajosos estão retornando ao abraço de suas famílias, e isso é glorioso”, declarou, chamando o momento de “profunda alegria, grande esperança e fé renovada” para todo o mundo.
O republicano destacou que Israel conquistou vitórias pela força das armas, com o apoio dos Estados Unidos, mas que agora é o momento de transformar o poder militar em prosperidade e reconciliação. “Israel, com nossa ajuda, ganhou tudo o que pode ser logrado pela força das armas. Agora é o momento de converter essas vitórias contra os terroristas no prêmio final da paz e da prosperidade para todo o Oriente Médio”, afirmou diante dos parlamentares israelenses.
Reforçando sua mensagem de otimismo, Trump disse que, assim como os Estados Unidos vivem uma “nova era de ouro”, chegou a hora de Israel e de toda a região experimentarem o mesmo ciclo de bênçãos e progresso. Ele assegurou que o Hamas será desarmado e que a segurança de Israel não será mais ameaçada.
Trump ainda fez menção à sua equipe diplomática, agradecendo especialmente ao enviado especial do Oriente Médio, Steve Witkoff, pelos esforços nas negociações de paz. Em tom bem-humorado, ele chegou a brincar com o premiê israelense Benjamin Netanyahu, afirmando que “não é fácil de lidar, mas é isso que o torna ótimo”.
O ex-presidente também expressou gratidão aos países árabes envolvidos no cessar-fogo e sinalizou que o fim da guerra entre Israel e Hamas pode abrir caminho para um acordo de paz com o Irã. “Acho que temos uma oportunidade… Acho que será fácil, mas primeiro temos que resolver a questão da Rússia”, disse Trump, destacando que a Ucrânia continua sendo uma prioridade em sua agenda internacional.
Durante o discurso, houve interrupções de parlamentares de esquerda, que exibiram faixas com os dizeres “Reconheçam a Palestina!”. Os manifestantes, Ayman Odeh e Ofer Cassif, foram retirados pela segurança do Knesset. Trump reagiu com leveza: “Foi muito eficiente”, brincou, arrancando risadas do plenário.
O pronunciamento foi recebido como um marco de esperança e fé renovada em Jerusalém, com forte repercussão entre líderes religiosos e diplomáticos que veem no gesto de Trump uma possível retomada do diálogo pela paz no Oriente Médio.
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