Mundo
Tarifaço: Bilionários perdem mais de meio trilhão de dólares em dois dias

A nova política tarifária do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, provocou turbulência global nos mercados financeiros e resultou em perdas históricas para os maiores bilionários do planeta. Segundo o Bloomberg Billionaires Index, os 500 indivíduos mais ricos do mundo perderam, juntos, US$ 536 bilhões apenas nos dois primeiros dias após o anúncio das tarifas — a maior perda em dois dias já registrada pelo índice.
As medidas, que impõem tarifas a praticamente todos os países, afetaram especialmente empresas com forte presença internacional e dependência de cadeias globais de suprimento. Os efeitos se intensificaram nesta segunda-feira (7), com novas quedas acentuadas nas bolsas.
Elon Musk lidera as perdas

Elon Musk, presidente-executivo da Tesla e dono do X, antigo Twitter
O bilionário mais afetado foi Elon Musk, CEO da Tesla e da SpaceX, cuja fortuna encolheu US$ 31 bilhões entre a última quinta-feira (3) e sexta-feira (4). No acumulado de 2025, Musk já perdeu impressionantes US$ 130 bilhões, impulsionado pelas quedas nas ações da Tesla, que recuaram quase 5% apenas nesta segunda-feira. Além da política tarifária, analistas apontam que o comportamento público do empresário e sua proximidade com Trump também contribuíram para a instabilidade.
Zuckerberg e Bezos também sofrem baques bilionários

O fundador da Meta, Mark Zuckerberg, viu sua fortuna diminuir US$ 27 bilhões em dois dias, com uma queda de quase 14% nas ações da empresa. As plataformas do grupo — como Facebook, Instagram e WhatsApp — têm sido afetadas por tarifas sobre serviços e componentes tecnológicos importados da Ásia.
Já Jeff Bezos, da Amazon, perdeu US$ 23,5 bilhões no mesmo período. A gigante do varejo e tecnologia é fortemente dependente de fornecedores asiáticos e da produção global, o que a torna vulnerável ao novo pacote tarifário. Em 2025, Bezos já acumula perdas de US$ 45 bilhões.

Jeff Bezos, CEO e fundador da Amazon.
Luxo também sente o impacto: Bernard Arnault perde US$ 11 bilhões

O empresário francês Bernard Arnault é presidente e diretor geral do grupo LVMH (LVMH Moët Hennessy Louis Vuitton). Chesnot/Getty Images
O presidente do grupo de luxo LVMH, Bernard Arnault, sofreu perdas de US$ 6 bilhões na quinta-feira e mais US$ 5 bilhões na sexta. As ações do grupo recuaram mais de 4% nesta segunda-feira (7), com impacto direto das tarifas sobre têxteis e bens de consumo importados da Ásia. Arnault, que tem relação antiga com Trump, chegou a ser visto como aliado político do presidente.
Warren Buffett nada contra a corrente e vê fortuna crescer
Na contramão do mercado, o megainvestidor Warren Buffett foi uma exceção entre os bilionários. Embora tenha registrado uma perda pontual de US$ 2,57 bilhões na semana passada, sua fortuna cresceu US$ 12,7 bilhões em 2025. O bom desempenho é atribuído a decisões estratégicas de reduzir exposição a ações voláteis e ampliar investimentos em títulos do Tesouro dos EUA.

Foto: Divulgação
Em carta recente a acionistas da Berkshire Hathaway, Buffett destacou que os ganhos vieram de “valores previsíveis de investimentos em renda fixa e da ampliação de ativos altamente líquidos”.
Mundo
Pré-candidato colombiano baleado segue em estado grave
Miguel Uribe foi atingido por três tiros durante comício; boletim médico aponta pouca resposta ao tratamento

O senador e pré-candidato à Presidência da Colômbia, Miguel Uribe, permanece em estado grave após ser baleado no último sábado (7) durante um evento de campanha em Bogotá. De acordo com boletim médico divulgado nesta segunda-feira (9) pela clínica que o atende, Uribe apresenta “pouca resposta” ao tratamento e seu quadro continua delicado.
Líder do Centro Democrático, principal partido de direita da Colômbia e oposição ao governo de Gustavo Petro, Uribe foi atingido por dois tiros na cabeça e um no joelho enquanto discursava em um parque da capital. O atentado, que chocou o país, acirrou ainda mais o clima político colombiano às vésperas do processo eleitoral.
A polícia prendeu um adolescente de 15 anos, apontado como o autor dos disparos. O jovem tentou fugir, mas foi alcançado por seguranças do senador a cerca de 350 metros do local, segundo uma análise com base em vídeos de testemunhas e câmeras de segurança feita pela agência AFP. O menor, ferido e deitado no chão, teria gritado que estava disposto a cooperar com as autoridades.
O ministro da Defesa colombiano, Pedro Sánchez, afirmou que o adolescente foi utilizado por criminosos e que o governo investiga os autores intelectuais do ataque. Entre as hipóteses, está a possibilidade de uma ação com motivação política, como uma mensagem contra o Centro Democrático ou uma tentativa de desestabilizar o governo de Petro. Miguel Uribe não tem parentesco com o ex-presidente Álvaro Uribe, fundador do partido.
O atentado foi condenado pela ONU e por diversos países, entre eles Estados Unidos e Brasil, que expressaram solidariedade e preocupação com a escalada de violência política na Colômbia.
Mundo
Pré-candidato à Presidência da Colômbia sofre atentado durante evento em Bogotá
Miguel Uribe, 39, fazia um discurso quando foi atingido por disparos; suspeito detido tem 15 anos, diz imprensa local

O pré-candidato à Presidência da Colômbia Miguel Uribe, de 39 anos, sofreu um atentado a tiros neste sábado (7), durante um evento de campanha em Bogotá. O senador, filiado ao partido Centro Democrático, foi atingido enquanto discursava diante de apoiadores na zona oeste da capital colombiana. Imagens que circulam nas redes sociais mostram o momento dos disparos e o político sendo socorrido com um ferimento na cabeça.
Segundo o jornal El Tiempo, o autor dos disparos seria um adolescente de 15 anos, detido após ser baleado na perna por um dos seguranças de Uribe. A motivação ainda está sendo investigada, mas autoridades já tratam o caso como um grave ataque à democracia colombiana.
Uribe foi levado às pressas a uma clínica em Bogotá e, segundo relatos iniciais, estaria em estado grave. O prefeito da capital, Carlos Galán, confirmou que o senador está “sendo atendido em caráter de urgência”, enquanto o ministro da Defesa, Pedro Sánchez, anunciou uma recompensa superior a R$ 4 milhões por informações que levem à prisão de outros envolvidos no crime.
A comoção foi imediata. O presidente Gustavo Petro publicou uma mensagem enigmática nas redes sociais, que sugere a morte de Uribe: “Colômbia e sua violência eterna… matam tanto o filho quanto a mãe”. A mãe do senador, Diana Turbay, foi assassinada nos anos 1990 após ser sequestrada por narcotraficantes a mando de Pablo Escobar. O histórico familiar de tragédia e luta política tornou Miguel Uribe símbolo de resiliência e combate ao crime organizado.
Com formação em direito e políticas públicas, Uribe foi o vereador mais jovem eleito em Bogotá e, mais tarde, atingiu a maior votação da história do país para o Senado. Ele é neto do ex-presidente Julio César Turbay Ayala e um dos nomes de oposição mais vocalmente contrários ao governo Petro.
“Atentaram contra uma esperança da pátria”, escreveu o ex-presidente Álvaro Uribe, líder do Centro Democrático, partido ao qual Miguel é filiado (sem relação familiar). Já o secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, condenou o ataque em tom duro, associando o episódio à retórica inflamada da esquerda colombiana e alertando para o risco de retorno à violência política dos anos 1980 e 1990.
A memória coletiva colombiana ainda carrega os traumas de outros assassinatos de presidenciáveis, como Luis Carlos Galán, Carlos Pizarro e Jaime Pardo Leal. O caso de Miguel Uribe também remete ao assassinato do candidato equatoriano Fernando Villavicencio, morto a tiros durante a campanha presidencial de 2023.
O governo Petro, em nota oficial, repudiou de forma veemente o atentado, reforçando o compromisso com a democracia e a segurança institucional. Nas palavras do comunicado: “Esse ato de violência é um ataque contra a liberdade política na Colômbia”.
Mundo
Ataque noturno russo mata um e fere sete na Ucrânia
Prefeito da cidade de Kharkiv relata mais de 40 explosões em uma única madrugada e alerta para drones ainda em atividade

Kharkiv, a segunda maior cidade da Ucrânia, foi alvo de um violento ataque russo na madrugada deste sábado (7), resultando em pelo menos uma morte e sete feridos, segundo informações oficiais. O prefeito Ihor Terekhov classificou a ofensiva como “o ataque mais poderoso desde o início da guerra em larga escala”.
As explosões começaram por volta das 3h (horário local) e se estenderam por mais de uma hora e meia. “Kharkiv está sofrendo o ataque mais poderoso desde o início da guerra”, escreveu Terekhov no Telegram. Segundo ele, o bombardeio envolveu mísseis, drones e bombas guiadas, atingindo simultaneamente vários pontos da cidade.
Ao menos 40 explosões foram ouvidas em sequência, o que causou pânico entre os moradores. Os drones russos continuaram sobrevoando a cidade mesmo após os ataques iniciais, mantendo o nível de ameaça em alta. “A ameaça continua”, alertou o prefeito.
Um dos mísseis atingiu diretamente um edifício residencial no distrito de Kyivskyi, causando a morte de um civil e ferindo outro. Outros seis moradores ficaram feridos no centro da cidade. O governador regional, Oleg Synegubov, afirmou que as equipes médicas seguem prestando os atendimentos emergenciais necessários.
A cidade de Kharkiv já havia sofrido outros bombardeios nesta semana. Na quinta-feira, ao menos 18 pessoas — incluindo quatro crianças — ficaram feridas, e um bloco de apartamentos pegou fogo após ser atingido por mísseis russos.
O ataque ocorre num momento em que a Rússia intensifica sua ofensiva militar e as negociações diplomáticas seguem estagnadas. A última rodada de conversas entre Moscou e Kiev foi realizada em Istambul, mas sem avanços concretos para um cessar-fogo.
Enquanto isso, a Ucrânia tem pressionado por uma trégua de 30 dias, proposta que vem sendo rejeitada pelo Kremlin. Na semana anterior, o presidente Vladimir Putin prometeu retaliações mais duras após um ataque ucraniano com drones destruir aeronaves militares com capacidade nuclear em território russo.
Desde o início da invasão russa, em fevereiro de 2022, milhares de civis e militares morreram, milhões foram deslocados e vastas regiões do país foram devastada
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