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Política

Pesquisa: Quem será o próximo governador da Bahia?

Paraná Pesquisas ouviu 1.640 eleitores baianos. Rui Costa e Jaques Wagner lideram disputa ao Senado.

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Uma pesquisa do Instituto Paraná divulgada hoje mostrou que ACM Neto, ex-prefeito de Salvador, está na frente nas intenções de voto para o governo da Bahia em 2026. Mesmo sem os nomes dos políticos, ele tem 17,5% da preferência dos baianos. Em segundo lugar está o atual governador Jerônimo Rodrigues, com 9,1%. Nos cenários com os nomes dos concorrentes, ACM Neto continua na liderança, com uma vantagem de mais de 20 pontos percentuais. Para o Senado, Rui Costa e Jaques Wagner, do PT, estão nas primeiras posições, seguidos por João Roma, do PL.

O instituto também indagou os entrevistados sobre a avaliação e aprovação da atual administração de Jerônimo Rodrigues no governo estadual. O tom do resultado deve ser imparcial e profissional.

Pesquisa para o governo da Bahia em 2026

Espontânea (quando os nomes não são apresentados previamente para escolha do eleitor)

  • ACM Neto (União Brasil): 17,5%
  • Jerônimo Rodrigues (PT): 9,1%
  • Rui Costa (PT): 1,5%
  • Bruno Reis (União Brasil): 0,7%
  • João Roma (PL): 0,4%
  • Kléber Rosa (PSol): 0,1%
  • Outros nomes citados: 0,7%
  • Ninguém/Branco/Nulo: 5,2%
  • Não sabe/Não opinou: 64,7%

Cenário 1 – Estimulada (quando o nome dos políticos é apresentado para escolha)

  • ACM Neto (União Brasil): 52,0%
  • Jerônimo Rodrigues (PT): 27,4%
  • João Roma (PL): 8,1%
  • Kléber Rosa (PSol): 1,5%
  • Nenhum/Branco/Nulo: 6,8%
  • Não sabe/Não respondeu: 4,1%

Cenário 2 – Estimulada

  • ACM Neto (União Brasil): 56,4%
  • Jerônimo Rodrigues (PT): 30,0%
  • Kléber Rosa (Psol): 1,7%
  • Nenhum/Branco/Nulo: 7,6%
  • Não sabe/Não respondeu: 4,3%

Cenário 3 – Estimulada

  • ACM Neto (União Brasil): 51,5%
  • Rui Costa (PT): 27,4%
  • João Roma (PL): 7,7%
  • Kléber Rosa (Psol): 1,4%
  • Nenhum/Branco/Nulo: 7,1%
  • Não sabe/Não respondeu: 4,9%

Pesquisa para o Senado pela Bahia em 2026

Espontânea

  • Jaques Wagner (PT): 2,0%
  • Otto Alencar (PSD): 1,9%
  • Rui Costa (PT): 1,2%
  • João Roma (PL): 0,7%
  • ACM Neto (União Brasil): 0,4%
  • Doutora Raissa Soares (PL): 0,3%
  • Angelo Coronel (PSD): 0,2%
  • Marcelo Nilo (Republicanos): 0,1%
  • Outros nomes citados: 1,5%
  • Ninguém/Branco/Nulo: 6,6%
  • Não sabe/Não opinou: 85,2%

Estimulada

  • Rui Costa (PT): 43,8%
  • Jaques Wagner (PT): 34,0%
  • João Roma (PL): 24,6%
  • Doutora Raissa Soares (PL): 11,2%
  • Angelo Coronel (PSD): 11,0%
  • Adolfo Viana (PSDB): 7,4%
  • Márcio Marinho (Republicanos): 6,7%
  • Marcelo Nilo (Republicanos): 5,3%
  • Nenhum/Branco/Nulo: 12,0%
  • Não sabe/Não opinou: 4,7%

Pesquisa de avaliação e aprovação do governador da Bahia

Avaliação do governador Jerônimo Rodrigues

  • Ótima: 9,8%
  • Boa: 23,8%
  • Regular: 25,7%
  • Ruim: 8,7%
  • Péssima: 30,3%
  • Não sabe/não opinou: 1,6%

Aprovação do governador Jerônimo Rodrigues

  • Aprova: 47,4%
  • Desaprova: 48,7%
  • Não sabe/não opinou: 3,9%

  • Metodologia: 1.640 entrevistados pelo Paraná Pesquisas, em 65 municípios da Bahia, entre os dias 17 e 20 de março de 2025. Nível de confiança: 95%. Margem de erro: 2,5 pontos percentuais.

Redação Saiba+

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Política

Defesa de Collor apresenta novo laudo e pede domiciliar

Ex-presidente foi condenado a quase nove anos de prisão e enfrenta impasse no STF sobre permanência em presídio comum.

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O ex-presidente da República e ex-senador Fernando Collor -  Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado

A defesa do ex-presidente Fernando Collor de Mello apresentou neste sábado (26) um novo laudo médico ao Supremo Tribunal Federal (STF) para reforçar o pedido de conversão da prisão do político em domiciliar. Condenado a oito anos e dez meses por corrupção passiva e lavagem de dinheiro no caso da BR Distribuidora, Collor foi preso na última sexta-feira (25) em Maceió (AL).

O novo documento atesta que Collor sofre de Doença de Parkinson, apneia do sono grave e transtorno afetivo bipolar, condições que, segundo a defesa, exigem acompanhamento médico contínuo e o uso de equipamentos específicos, como o CPAP para tratar a apneia. O laudo, assinado pelo médico Rogério Tuma, argumenta que a falta de tratamento adequado pode agravar a saúde do ex-presidente, de 75 anos.

O pedido ocorre após uma contradição gerada pela própria fala de Collor na audiência de custódia, quando ele afirmou não possuir doenças e não utilizar medicamentos de forma contínua. A defesa não explicou a divergência, mas insiste que o novo relatório médico comprova a gravidade do quadro clínico.

O recurso foi endereçado ao ministro Alexandre de Moraes, responsável pela execução da pena, que solicitou manifestação da Procuradoria-Geral da República (PGR) antes de decidir sobre o pedido de domiciliar.

Além da situação médica de Collor, ministros do STF avaliam que a prisão do ex-presidente estabelece um precedente relevante para futuros casos de ex-mandatários envolvidos em ações criminais, como o do ex-presidente Jair Bolsonaro. A Suprema Corte usou a rejeição de recursos protelatórios de Collor como forma de acelerar o cumprimento da sentença, estratégia semelhante à prevista para as ações ligadas à tentativa de golpe de Estado em 2022.

A expectativa no Supremo é que a decisão de Moraes sobre Collor também influencie a possível prisão de Bolsonaro, que, assim como o ex-presidente alagoano, apresenta condições médicas que poderiam ser usadas como argumento para tentar uma prisão diferenciada.

Collor é o primeiro ex-presidente brasileiro a ser preso por decisão direta do STF desde a redemocratização. Sua condenação foi baseada em provas materiais, como comprovantes de depósitos no esquema da Lava Jato, além de depoimentos de delatores premiados. A pena foi confirmada em 2023, e os recursos apresentados posteriormente foram considerados protelatórios, justificando o início da execução da sentença.

Enquanto aguarda a resposta do STF, Collor permanece detido em Maceió, à espera de uma definição sobre seu futuro prisional.

Redação Saiba+

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Política

Analise: INSS e inflação expõem falhas do governo Lula

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Ex-presidente Lula em coletiva de imprensa em Brasília / Foto: Reprodução

A inflação dos alimentos avança no Brasil e ameaça ultrapassar o ganho médio dos salários, expondo a fragilidade do governo de Luiz Inácio Lula da Silva diante dos problemas econômicos e de gestão. Desde janeiro, a alta nos preços da alimentação no domicílio não para de crescer: de 7,2% em fevereiro para 8% em abril, segundo dados recentes — o segundo maior patamar em dois anos.

O cenário é ainda mais preocupante quando se observa a sequência de erros políticos. Em janeiro, o governo revogou uma medida que ajudaria a fiscalizar irregularidades via Pix, após forte pressão popular impulsionada por campanhas de desinformação nas redes. Um vídeo de propaganda, feito pelo deputado federal, Nikolas Ferreira (PL), criticando a medida atingiu 217 milhões de visualizações, mais que a população brasileira, e contribuiu para a queda vertiginosa da aprovação presidencial.

Tentando responder ao aumento da carestia, o governo promoveu reuniões com empresários, zerou o imposto de importação da sardinha e Lula chegou a prometer caça aos responsáveis por supostos abusos de preços nos alimentos. No entanto, a resposta foi desastrada. Em janeiro, o ministro da Casa Civil, Rui Costa, sugeriu “intervenções” para conter a inflação, gerando ruído e insegurança.

O problema, porém, vai além da inflação. A fila do INSS aumentou, agravando o mau humor popular, enquanto vieram à tona escândalos envolvendo fraudes e negligências históricas na concessão de aposentadorias. A gestão do INSS se tornou alvo de denúncias e casos de polícia, com o governo incapaz de resolver a crise.

A diferença entre o reajuste salarial e a inflação dos alimentos também ajuda a explicar a crescente insatisfação. Em 2022, no auge da crise de Bolsonaro, os salários perdiam da inflação da comida por 12%. Em meados de 2023, no início da gestão Lula, os salários venciam a inflação por até 10%, refletindo seu melhor momento de popularidade. Já em janeiro de 2025, essa vantagem caiu para apenas 1,2%, com tendência de piora nos dados de abril.

Enquanto isso, medidas econômicas concretas praticamente inexistem. O crédito consignado para celetistas, lançado em março, movimenta cerca de R$ 370 milhões por dia útil, mas ainda não reverte a sensação de inércia governamental. Outras promessas, como a isenção do Imposto de Renda, não têm apelo imediato ou previsão de efeito antes de 2026.

Num ano em que o debate político nacional é dominado por pautas como anistia a golpistas e pelo “circo” envolvendo Donald Trump, o governo Lula parece perdido, acumulando derrotas no Congresso e sem estratégia clara para reconquistar apoio popular.

Redação Saiba+

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Política

Gleisi defende Lula após Moro o comparar com Collor

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Presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann, e o senador Sergio Moro — Montagem: SaibaMaisBahia

Neste sábado (27), a ministra das Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann (PT), reagiu às comparações feitas por políticos da oposição entre a prisão do ex-presidente Fernando Collor de Mello e as condenações de Luiz Inácio Lula da Silva, durante a Operação Lava-Jato. A ministra rebateu as afirmações feitas por parlamentares como o senador Sergio Moro (União Brasil-PR), que usaram as redes sociais para questionar a atuação do Supremo Tribunal Federal (STF), que anulou as condenações de Lula, mas manteve as de Collor, preso na última sexta-feira (26) por corrupção passiva e lavagem de dinheiro.

Em sua publicação, Gleisi Hoffmann destacou as diferenças entre os dois casos. “O primeiro (Collor) é culpado das acusações, e Lula sempre foi inocente. Contra Collor, o STF tem provas: recibos de propina, milhões na conta, carros de luxo, além de testemunhos convergentes”, afirmou a ministra. Ela enfatizou que Lula foi solto após o STF revisar a possibilidade de prisão após condenação em segunda instância e, posteriormente, teve suas condenações anuladas, uma vez que a 13ª Vara Federal de Curitiba, onde o ex-juiz Sergio Moro atuou, não tinha competência legal para julgá-lo.

Gleisi também lembrou que a prisão de Lula ocorreu de maneira ilegal, sob a ordem de um juiz parcial, e que nenhuma evidência de origem ilegal foi encontrada nas contas do presidente. “Lula foi condenado por ‘atos indeterminados’, uma armação política orquestrada entre os procuradores da Lava Jato e o ex-juiz Moro. O STF anulou as condenações e confirmou a inocência de Lula”, completou.

Ao final, a ministra criticou o uso político das decisões judiciais, afirmando que “Justiça não se faz com manipulações oportunistas” e mencionou nominalmente o ex-presidente Jair Bolsonaro e o próprio Moro, sugerindo que ambos estavam tentando distorcer o papel da Justiça em benefício político.

A reação de Gleisi se dá no contexto de uma tentativa da oposição, especialmente entre parlamentares bolsonaristas, de comparar os casos de Collor e Lula, alegando suposta parcialidade do STF. A prisão de Collor foi usada por críticos do presidente para ironizar as decisões da Corte em relação a Lula, apesar das diferenças evidentes nos casos.

Redação Saiba+

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