Mundo
Trump, o novo Papa? Presidente agita a web e gera polêmica
Imagem gerada por inteligência artificial viraliza no Instagram e gera polêmica

Em mais um episódio que mistura tecnologia e provocação, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, chocou a internet ao publicar em seu Instagram uma imagem na qual aparece vestido como o Papa, sentado em um trono papal e ostentando vestes pontifícias. Veja a publicação aqui.
A imagem foi claramente gerada com o uso de inteligência artificial, uma técnica cada vez mais comum em criações digitais realistas. No entanto, o impacto da publicação foi imediato: milhares de curtidas, comentários entre perplexos e divertidos, e uma enxurrada de reações nas redes sociais.

Internautas ironizam / Foto Instagram
Mundo
Ucrânia afirma ter abatido caça russo com drone marítimo
Se confirmado, este será o primeiro registro de um avião de combate derrubado por um equipamento naval não tripulado; estratégia com drones tem sido aposta de Kiev no conflito.

A Ucrânia afirmou, nesta sexta-feira (2), que abateu um avião de caça russo Su-30 utilizando um míssil lançado por um drone marítimo. A operação, segundo o GUR — serviço secreto militar ucraniano —, foi conduzida por uma unidade de elite chamada Grupo 13 e teria ocorrido próximo à cidade portuária de Novorossisk, no Mar Negro.
Caso seja confirmado, o feito marca a primeira vez que um jato de combate é derrubado por um drone marítimo não tripulado. Até o momento, autoridades russas não comentaram oficialmente o ocorrido.
A guerra de drones tem se tornado uma das principais estratégias da Ucrânia para equilibrar forças contra um adversário militarmente mais robusto. Com menor custo e maior mobilidade, os drones — tanto aéreos quanto marítimos — vêm sendo usados para atacar alvos estratégicos da Rússia, em especial a frota no Mar Negro.
Os drones marítimos têm ganhado destaque no arsenal ucraniano por sua eficácia e por exigirem menos recursos logísticos que embarcações tradicionais. Essa não é a primeira ação do tipo: em dezembro de 2024, Kiev já havia alegado ter destruído um helicóptero militar russo com o mesmo modelo de drone naval.
Mundo
Putin propõe pausa na guerra; Ucrânia exige trégua imediata
Cessar-fogo proposto por Putin coincide com celebrações da vitória soviética na Segunda Guerra Mundial, mas Ucrânia pressiona por interrupção imediata dos ataques.

MOSCOU, 28 de abril — O presidente da Rússia, Vladimir Putin, anunciou um cessar-fogo de três dias na guerra com a Ucrânia, programado para ocorrer entre 8 e 10 de maio. A medida foi justificada como parte das celebrações do 80º aniversário da vitória da União Soviética e seus aliados na Segunda Guerra Mundial.
De acordo com o Kremlin, o cessar-fogo de 72 horas abrangerá as datas de 8 e 9 de maio — quando o presidente russo receberá líderes internacionais em Moscou, incluindo o presidente chinês, Xi Jinping — e se estenderá até 10 de maio. As celebrações marcam a vitória histórica sobre a Alemanha nazista, um dos eventos mais emblemáticos para o governo russo.
Em resposta, o ministro das Relações Exteriores da Ucrânia, Andrii Sybiha, criticou o anúncio e afirmou que, se a Rússia realmente deseja a paz, deveria cessar suas operações militares imediatamente. “Por que esperar até 8 de maio?”, questionou Sybiha em postagem na rede social X (antigo Twitter). O diplomata reforçou que qualquer cessar-fogo precisa ser “real, e não apenas para um desfile”.
A Casa Branca também se manifestou sobre o tema. Segundo fontes oficiais, o presidente Donald Trump teria defendido a necessidade de um cessar-fogo permanente entre Rússia e Ucrânia, reiterando a crescente impaciência dos Estados Unidos com a falta de avanços reais rumo à paz.
O Kremlin, em comunicado oficial, reforçou que “todas as ações militares estão suspensas por este período” e afirmou esperar que a Ucrânia siga o exemplo. Além disso, declarou novamente a “prontidão para negociações de paz sem pré-condições”, visando eliminar as causas profundas da crise ucraniana e construir uma interação construtiva com parceiros internacionais.
Apesar da sinalização, a realidade política complica as possibilidades de diálogo. O porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, recordou que a Ucrânia tem uma “proibição legal” de negociar com Putin, referindo-se ao decreto assinado em 2022 pelo presidente Volodymyr Zelenskiy, após a anexação russa de quatro regiões ucranianas — ato amplamente condenado pela comunidade internacional.
A Ucrânia, por sua vez, acusa Moscou de tentar apenas ganhar tempo para consolidar ganhos territoriais e pede uma pressão internacional ainda mais intensa para que a Rússia encerre definitivamente suas ofensivas. Kiev também rejeita qualquer concessão que envolva a entrega da Crimeia, anexada pela Rússia em 2014, e já deixou claro que tal decisão violaria sua Constituição.
Em meio ao impasse, cresce a expectativa global sobre a possibilidade de avanços concretos em direção a um acordo de paz — e se o cessar-fogo anunciado por Putin representa um gesto sincero ou apenas uma manobra estratégica para aliviar as pressões internacionais.
Mundo
Guerra da Ucrânia: Coreia do Norte enviou tropas à Rússia
Ditadura enviou cerca de 14 mil soldados. Pyongyang confirma participação militar e reforça aliança estratégica com Moscou

A Coreia do Norte confirmou oficialmente, neste domingo (27), que enviou tropas para lutar ao lado da Rússia na guerra contra a Ucrânia. Esta é a primeira vez que o regime de Kim Jong-un admite envolvimento militar direto no conflito, reforçando os laços de parceria estratégica firmados com Vladimir Putin em 2024.
Segundo comunicado divulgado pela agência estatal KCNA, as tropas norte-coreanas participaram de operações na região de Kursk, considerada estratégica para Moscou. Embora Pyongyang não tenha informado o número oficial de soldados enviados, autoridades ucranianas estimam que cerca de 14 mil militares norte-coreanos, incluindo 3 mil reforços, tenham sido mobilizados. Relatórios indicam que o grupo sofreu pesadas baixas, mas se adaptou rapidamente ao cenário de guerra.

Fotos divulgadas pelo presidente da Ucrânia, Volodmir Zelenski, mostram soldado da Coreia do Norte detido. Foto: Handout/Telegram/V_Zelenskiy_official via AFP
O envio das tropas cumpre um acordo de defesa mútua assinado entre Kim Jong-un e Vladimir Putin, que prevê apoio militar imediato em caso de agressão a qualquer uma das partes. A Comissão Militar Central da Coreia do Norte destacou que os soldados norte-coreanos lutaram como se estivessem defendendo seu próprio território, “provando a firme aliança” entre os dois países.

O ditador norte-coreano Kim Jong-un observa cadetes treinandos durante visita à academia militar em Pyongyang, Coreia do Norte – 25.fev.25/KCNA via Reuters
Em pronunciamento, Kim Jong-un classificou os combatentes como “heróis e representantes da honra da pátria” e anunciou que um monumento será construído em Pyongyang para homenagear os feitos dos soldados. O governo também prometeu dar assistência especial às famílias dos militares envolvidos na guerra.
A confirmação ocorre após o Kremlin ter admitido, no sábado, a presença de tropas norte-coreanas em Kursk. Até então, tanto a Rússia quanto a Coreia do Norte mantinham silêncio sobre o assunto.
A participação ativa da Coreia do Norte no conflito gerou preocupação internacional. O Departamento de Estado dos Estados Unidos criticou duramente o envio de tropas, alegando que o envolvimento de Pyongyang agrava ainda mais o cenário da guerra e que “países terceiros têm responsabilidade” pelos desdobramentos do conflito.
Informações de inteligência dos EUA, Coreia do Sul e Ucrânia apontam que esta é a primeira participação norte-coreana em um conflito armado internacional desde o fim da Guerra das Coreias (1950-1953). Estimativas indicam que cerca de 4 mil soldados norte-coreanos já teriam sido mortos ou feridos.
O cenário revela o fortalecimento da aliança militar entre Rússia e Coreia do Norte e amplia as tensões geopolíticas em um conflito que já ultrapassa fronteiras e ameaça a estabilidade global.
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