Política
Jerônimo Rodrigues e Larissa Moraes anunciam investimentos em abastecimento de água e esgotamento em Salvador
Pacote de intervenções inclui a requalificação da orla de Pituaçu, por meio da Adutora de Água Pituaçu, a ampliação do Sistema de Esgotamento Sanitário de Salvador

O governador Jerônimo Rodrigues, acompanhado da secretária de Infraestrutura Hídrica e Saneamento da Bahia (SIHS), Larissa Moraes, anunciou, na tarde desta quarta-feira (26), um conjunto de obras voltadas para o abastecimento de água e saneamento em Salvador. As iniciativas têm como objetivo ampliar a segurança hídrica da capital baiana, com investimentos que somam R$ 126,6 milhões.
Em seu discurso, Larissa Moraes ressaltou a importância das obras para a cidade.
“Hoje, com alegria, o governo do Estado, por meio de atos de anúncio do nosso governador Jerônimo Rodrigues, deu de presente a nossa querida Salvador, quatro entregas de obra, três ordens de serviço, e uma autorização para licitação, tendo por investimento total, o quanto de R$ 126,6 milhões”, disse.
Segundo ela, o pacote de intervenções inclui a requalificação da orla de Pituaçu, por meio da Adutora de Água Pituaçu, a ampliação do Sistema de Esgotamento Sanitário de Salvador, e o projeto de implantação da captação e elevatória Barragem do Joane I, entre outras iniciativas. Também estão previstas melhorias no Sistema de Esgotamento Sanitário da Bacia do Baixo Pituaçu e na primeira etapa da ampliação do sistema nas bacias Trobogy e Cambunas.
Além disso, o projeto envolve a revisão do Sistema Integrado de Abastecimento de Água (SIAA), com destaque para o Canal de Água Bruta Pedra do Cavalo, que contará com uma segunda etapa de ampliação. Também está prevista a implementação de medidas para o adensamento do sistema de esgotamento sanitário da cidade.
Larissa Moraes finalizou ressaltando que “essas ações são parte do compromisso do governo estadual com o desenvolvimento da infraestrutura hídrica e a garantia de direitos para a população baiana”. “Esse é o governo do compromisso, responsabilidade, garantia de direitos e futuro ao povo baiano”, completou Larissa Moraes.
Política
ACM Neto: José Ronaldo era o vice ideal em 2022
Durante homenagem em Feira de Santana, ex-prefeito de Salvador reconhece erro estratégico na campanha e defende antecipação na definição de chapas futuras

Durante sessão solene realizada na noite desta quinta-feira (8) na Câmara de Vereadores de Feira de Santana, o ex-prefeito de Salvador e atual vice-presidente nacional do União Brasil, ACM Neto, fez declarações marcantes sobre a eleição estadual de 2022. Na ocasião, Neto recebeu o título de cidadão feirense e a comenda Maria Quitéria, e aproveitou para refletir sobre a sua campanha ao governo da Bahia.
Em discurso emocionado, ACM Neto afirmou que gostaria de ter o ex-prefeito de Feira de Santana, José Ronaldo, como seu vice na chapa eleitoral.
“José Ronaldo era o vice que eu desejava ter e eu trabalhei até o último minuto para que ele pudesse ser o vice ao meu lado. Não tenho dúvida de que ele era o melhor nome, o nome natural para ocupar essa posição. Entretanto, a conjuntura política e as articulações com os partidos aliados impediram que isso se concretizasse”, disse Neto.
Além de elogiar José Ronaldo, com quem mantém relação política histórica, Neto também avaliou os erros da campanha de 2022 e defendeu mudanças na estratégia para as próximas eleições.
“Ah Neto, você faria diferente? Sem dúvida, e pretendo fazer diferente. Acho que um ponto, por exemplo, é que não dá para deixar para anunciar a chapa na última hora. A gente tem que tentar antecipar essas decisões. Se depender de mim, sendo eu ou não o candidato, vamos virar o ano com o desenho político definido. De março para abril, já devemos ter anunciado o candidato a governador, a vice e os dois ao Senado. Isso não aconteceu em 2022 e fez falta”, ponderou.
Política
Ageu Marques assume a 1ª vice-presidência do PL em Salvador

O diretório municipal do Partido Liberal (PL) em Salvador nomeou, nesta quinta-feira (8), Ageu Marques Oliveira como novo primeiro vice-presidente da sigla na capital baiana. Natural de Irecê, no centro-norte da Bahia, Ageu terá mandato até o dia 8 de fevereiro de 2026, assumindo um papel de destaque na reorganização política do partido na capital baiana.
“É uma grande honra assumir a vice-presidência do maior partido do Brasil na capital do nosso estado. Agradeço ao deputado Capitão Alden pela confiança e indicação, e também ao ministro João Roma, presidente estadual do PL, pelo apoio”, afirmou Ageu.
Ageu deixou sua terra natal há cerca de 10 anos, atualmente assessor do deputado federal Capitão Alden (PL-BA), o ireceense é conhecido nos bastidores da política baiana e tem o respeito de lideranças da legenda. Sua nomeação é vista como parte da estratégia de fortalecimento do PL na capital e reconhecimento por sua atuação política nos últimos anos.
“Aceito essa missão com responsabilidade e compromisso com os ideais do nosso partido. Salvador é uma capital estratégica e vamos trabalhar para ampliar nossa base, ouvir as comunidades e representar com firmeza os valores do PL”, concluiu.
Com forte influência nos bastidores da política baiana, principalmente entre lideranças locais e estaduais, Ageu é considerado um articulador de confiança dentro do partido. Sua chegada à vice-presidência municipal consolida seu nome entre as principais apostas do campo conservador na Bahia.

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Política
Novas regras para cursos EAD: Governo adia novamente
Setor privado de ensino superior aguarda decreto presidencial enquanto cresce a pressão por regras claras e sustentáveis para a educação a distância no Brasil

O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) adiou novamente a publicação do novo marco regulatório da educação a distância (EAD) no ensino superior privado. É a terceira prorrogação consecutiva desde a primeira promessa, feita em junho de 2023, de reformular as normas para um setor que cresceu mais de 700% nos últimos anos, mas que enfrenta críticas crescentes quanto à qualidade e fiscalização.
A nova data para publicação foi estabelecida na Portaria publicada nesta sexta-feira (9) no Diário Oficial da União, prorrogando o prazo até 9 de junho ou até a publicação efetiva do novo decreto. A justificativa para o novo adiamento é a ausência do presidente Lula, que se encontra em viagem oficial à Rússia. O texto, segundo fontes, já foi elaborado pelo Ministério da Educação (MEC) e está na Casa Civil para ajustes finais.
O adiamento tem causado insegurança entre instituições privadas de ensino. Durante o Congresso Internacional de Educação a Distância (Ciaed), realizado esta semana em Curitiba, a expectativa era grande pela publicação do marco antes do encerramento do último prazo.
“As escolas não podem criar novos cursos, então existe um impacto muito forte, econômico, sobre as pequenas empresas”, alertou Beth Guedes, conselheira do Conselho Nacional de Educação (CNE) e vice-presidente da Associação Nacional de Universidades Particulares (Anup).
Segundo apuração as novas regras devem incluir o fechamento de metade dos cerca de 50 mil polos de EAD existentes no país, que hoje operam sem avaliação prévia ou autorização do MEC. Há relatos de polos funcionando em locais inadequados, como salas comerciais improvisadas em padarias ou postos de gasolina, especialmente em cidades pequenas.
Além disso, o novo marco deve proibir cursos 100% online nas áreas de Engenharia, Saúde (como Medicina, Enfermagem, Fisioterapia, Farmácia e Nutrição) e Licenciaturas. Essa decisão tem gerado forte reação no setor, que defende o acesso remoto como solução viável para estudantes que moram em regiões afastadas dos grandes centros.
A Associação Brasileira de Educação a Distância (Abed) divulgou um manifesto contrário à proposta e uma petição com milhares de assinaturas também vem sendo organizada por representantes do setor e especialistas.
Outros pontos sensíveis envolvem a exigência de infraestrutura mínima para polos presenciais, além da limitação de 50 alunos por turma nas atividades síncronas (ao vivo). Segundo o diretor de Regulação do MEC, Daniel Ximenes, o objetivo do marco é garantir qualidade mínima para o funcionamento desses cursos.
Hoje, menos de 1% dos cursos de graduação a distância avaliados pelo MEC receberam nota máxima (conceito 5) no último ciclo do Conceito Preliminar de Cursos (CPC). Dos 692 cursos analisados, apenas seis atingiram esse patamar. Em contrapartida, mais de 70% das novas matrículas no ensino superior privado já são feitas em cursos EAD.
O atraso na publicação do marco regulatório também compromete a implementação de novas ferramentas de avaliação do ensino superior, desenvolvidas pelo Inep (Instituto Nacional de Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira). A avaliação in loco, por exemplo, ainda não pode ser colocada em prática até que as novas diretrizes para EAD estejam oficialmente em vigor.
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