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Política

Força Nacional no Sul expõe fracasso, diz Tiago Correia

Para o deputado estadual, envio da Força Nacional à Bahia, expõe fracasso da segurança no estado.

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Foto: Alba

A chegada da Força Nacional ao Extremo Sul da Bahia, autorizada pelo Ministério da Justiça, foi vista pelo deputado estadual Tiago Correia (PSDB), líder da Oposição na Assembleia Legislativa, como a confirmação de que o governo Jerônimo Rodrigues (PT) perdeu o controle sobre a violência no estado. Para o parlamentar, a medida representa um atestado público do fracasso da política de segurança implementada pela atual gestão estadual.

Embora reconheça a importância do apoio federal diante da escalada de conflitos fundiários e do aumento da criminalidade na região, Correia foi enfático ao classificar a presença das tropas como uma intervenção nacional na segurança pública baiana.

“Infelizmente, o governador Jerônimo tem mostrado dificuldades em oferecer respostas eficazes aos problemas da violência em nosso estado. A presença da Força Nacional é a prova maior disso. É, sim, uma intervenção nacional na segurança pública da Bahia. Eles sempre negaram que isso fosse acontecer, mas está aí: aconteceu. E só aconteceu porque o governo perdeu a luta contra a violência”, declarou o deputado.

Com forte atuação no Extremo Sul, Correia já havia protocolado ofícios ao Governo do Estado, à Secretaria de Segurança Pública, ao Ministério Público Estadual e ao Ministério Público Federal alertando para os riscos de agravamento na região, especialmente envolvendo invasões de terra e confrontos entre produtores rurais, trabalhadores e movimentos sociais.

“O que estamos vendo hoje é o resultado de uma omissão contínua. Venho denunciando, cobrando providências, mas o governo simplesmente ignorou. Agora, o problema saiu do controle e precisaram recorrer à Força Nacional. O povo do Extremo Sul merece respeito e segurança, não esse abandono”, completou.

As tropas federais passaram a atuar nos municípios de Prado, Teixeira de Freitas e Alcobaça após pedido formalizado ao Ministério da Justiça, que atendeu diante da crescente tensão e dos sucessivos episódios de violência.

O caso reacende o debate sobre o modelo de segurança pública adotado na Bahia — estado que, segundo dados recentes, figura entre os mais violentos do país.

Redação Saiba+

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Política

Apoio à anistia trava nome do União para Comunicações

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Antonio de Rueda, presidente do União Brasil Foto: TABA BENEDICTO

A decisão do deputado Pedro Lucas Fernandes (União Brasil-MA) de recusar o convite do presidente Luiz Inácio Lula da Silva para o comando do Ministério das Comunicações abriu um impasse interno no União Brasil. A dificuldade em indicar um novo nome está relacionada ao apoio da maioria da bancada ao requerimento de urgência do projeto de anistia aos envolvidos nos atos de 8 de janeiro.

Segundo informações da Coluna do Estadão, o Palácio do Planalto sinalizou que não aceitará para o cargo nenhum deputado que tenha assinado o apoio à tramitação acelerada do projeto. O problema é que 42 dos 59 deputados da bancada do União Brasil endossaram a proposta, o que limita drasticamente o número de possíveis indicados.

Pedro Lucas, que vinha se aproximando do governo e não assinou o requerimento da anistia, era visto como um nome de consenso. Com sua permanência na liderança da bancada — confirmada em reunião com o presidente nacional do partido, Antonio de Rueda, e o presidente do Senado, Davi Alcolumbre — a sigla busca evitar disputas internas que poderiam fragilizar ainda mais o grupo.

Outros nomes chegaram a ser cogitados, como o do deputado Moses Rodrigues (União-CE), mas ele também figura entre os signatários da urgência ao projeto, o que o inviabiliza aos olhos do Planalto. Diante do impasse, cresce nos bastidores a possibilidade de o Ministério das Comunicações ser entregue a outra legenda aliada. O PSD, que já manifestou interesse em outras pastas, como a do Turismo, não demonstra disposição para assumir essa vaga.

A vaga no Ministério das Comunicações ficou aberta após a saída de Juscelino Filho (União-MA), que pediu demissão após ser denunciado pela Procuradoria-Geral da República (PGR) sob suspeita de desvio de emendas parlamentares, caso revelado pelo jornal O Estado de S. Paulo.

Agora, o União Brasil enfrenta um desafio político duplo: encontrar um nome que atenda aos critérios do governo e ao mesmo tempo mantenha a coesão interna da bancada.

Redação Saiba+

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Política

Diego Castro é internado em Salvador com embolia pulmonar

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Foto: Divulgação

O deputado estadual Diego Castro (PL) foi internado após o agravamento de seu quadro clínico, que evoluiu para embolia pulmonar.

Inicialmente diagnosticado com uma broncopatia inflamatória, o deputado apresentou regressão no quadro, sobretudo no último domingo (20), pela noite, o que motivou a realização de novos exames, resultando na confirmação do novo diagnóstico.

Nas semanas anteriores, Diego Castro enfrentou uma rotina intensa de compromissos e deslocamentos entre regiões com grandes variações de temperatura. Esse ritmo acelerado acabou comprometendo sua saúde, levando-o a buscar atendimento médico.

Por orientação médica, os compromissos do deputado foram temporariamente suspensos, aguardando evolução do seu quadro clínico para o agendamento de uma nova data.

Agradecemos todas as manifestações de carinho, apoio e orações.

Assessoria de Comunicação
Deputado Diego Castro

Atualização: 8h desta terça-feira (22)

Redação Saiba+

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Política

Filipe Martins pode voltar à prisão se filmar no STF

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Filipe Martins foi assessor-chefe da Assessoria de Assuntos Internacionais durante o governo Bolsonaro. Foto: Nilton Fukuda

O ex-assessor de assuntos internacionais da Presidência da República, Filipe Martins, deverá cumprir uma série de restrições impostas pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), para acompanhar presencialmente o julgamento da denúncia contra ele na Primeira Turma da Corte.

Martins é um dos seis denunciados por participação no chamado “núcleo 2” da tentativa de golpe de Estado entre 2022 e 2023. Para acompanhar a análise da denúncia, o ministro autorizou sua presença no STF, mas determinou que o ex-assessor não poderá filmar, fotografar ou divulgar qualquer imagem relacionada ao julgamento ou ao seu deslocamento até Brasília, nem mesmo por meio de terceiros.

O descumprimento das medidas poderá resultar na revogação da prisão domiciliar com tornozeleira eletrônica e no retorno imediato de Martins ao presídio. Em abril, ele foi multado em R$ 20 mil por aparecer em vídeo publicado nas redes sociais de seu advogado, Sebastião Coelho, mesmo estando proibido de usar redes desde o ano passado.

Além das restrições audiovisuais, Martins também está proibido de circular livremente por Brasília durante os dias do julgamento. A decisão de Moraes foi clara ao limitar a presença do denunciado à atividade processual:

“A autorização para acompanhar o julgamento corresponde a excepcional alteração da situação do denunciado, em respeito ao princípio da ampla defesa, mas não significa uma verdadeira licença para fazer turismo ou atividades políticas em Brasília.”

O advogado Sebastião Coelho, que em julgamento anterior chegou a ser detido ao tentar entrar na Primeira Turma do STF, afirmou que não pretende repetir confrontos e que o foco será exclusivamente a defesa de seu cliente.

O julgamento da Primeira Turma analisará o recebimento da denúncia contra Filipe Martins e outros envolvidos na investigação que apura articulações antidemocráticas no período pós-eleitoral de 2022.

Redação Saiba+

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