Política
Gleisi Hoffmann critica anistia aos condenados pelo 08/01
Ministra se manifesta após STF aceitar denúncia contra seis envolvidos na tentativa de golpe de Estado.

A ministra das Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, se posicionou contra o projeto que propõe anistia aos envolvidos nos atos de 8 de janeiro, classificando-o como uma “afronta ao Judiciário e ao Estado Democrático de Direito”. A declaração foi feita nesta quarta-feira, 23, em resposta à decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), que aceitou a denúncia apresentada pela Procuradoria-Geral da República (PGR) contra seis pessoas, incluindo Filipe Martins, por tentativa de golpe de Estado.
Em suas palavras, Gleisi ressaltou que a denúncia da PGR, aceita por unanimidade pela Primeira Turma do STF, é robusta e representa mais um passo nas ações penais contra aqueles que são apontados como líderes do golpe.
“Falar em anistia prévia, diante de um processo tão robusto em andamento, é uma afronta ao Judiciário e ao Estado Democrático de Direito”, afirmou a ministra em sua conta no X (antigo Twitter).
A decisão do STF foi tomada na terça-feira, 22, e inclui seis ex-integrantes do governo do ex-presidente Jair Bolsonaro, que agora irão responder por crimes como organização criminosa armada, golpe de Estado, tentativa de abolição violenta do Estado Democrático, deterioração de patrimônio tombado e dano qualificado contra o patrimônio da União.
Entre os denunciados estão figuras de destaque do governo Bolsonaro, como Silvinei Vasques, ex-diretor da Polícia Rodoviária Federal (PRF), e Marília Ferreira de Alencar, ex-diretora de Inteligência do Ministério da Justiça.
Além disso, a proposta de anistia aos envolvidos nos atos de 8 de Janeiro está no centro de um debate político, com a expectativa de que a análise do requerimento de urgência do projeto fosse realizada na próxima semana. Contudo, nesta quinta-feira, 24, o presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), informou que o colégio de líderes decidiu adiar essa análise.
O projeto de anistia tem gerado grande repercussão e divisão, com críticas intensas sobre a possível concessão de perdão antes da conclusão dos processos legais. A ministra Gleisi Hoffmann, em sua fala, reforçou a importância de garantir o cumprimento das leis e a independência do Judiciário em momentos cruciais para a democracia brasileira.
Política
Federação: Jerônimo prevê apoio de 6 deputados do PP
Governador afirma que seis parlamentares estaduais podem buscar novas legendas para seguir na base, após anúncio da federação nacional entre PP e União Brasil.

O governador da Bahia, Jerônimo Rodrigues (PT), afirmou nesta sexta-feira (25) que seis deputados estaduais do Progressistas (PP) poderão migrar para siglas da base governista, caso se confirme a federação nacional entre o PP e o União Brasil. A declaração foi dada durante entrevista à rádio Princesa FM, no programa “Bom Dia, Feira”.
“Se confirmar a relação entre União Brasil e PP, qual é a combinação aqui na Bahia? É que os seis deputados estaduais do PP me acompanhem”, afirmou o governador. Jerônimo sinalizou que o entendimento com os parlamentares é para que busquem legendas que permitam sua permanência na base de apoio ao governo estadual. “Eles vão ter que combinar quais partidos irão para que continuem na minha base. Tenho o maior interesse em acertar isso”, completou.
Além dos parlamentares estaduais, o governador também citou dois deputados federais baianos do PP: Mário Negromonte Júnior, atual vice-líder do governo Lula na Câmara, e Cláudio Cajado.
“Já registrei meu interesse em manter essa relação. A decisão é deles, mas quero caminhar junto”, declarou Jerônimo.
Apesar das movimentações nos bastidores, o governador afirmou que tem evitado interferências diretas no processo de federação entre os partidos a nível nacional. “Não posso atrapalhar, não é o meu partido. Mas já tenho o aceno de interesse, tanto dos seis deputados estaduais quanto dos federais, de seguir comigo”, concluiu.
A declaração acontece em meio aos desdobramentos da superfederação União Progressista, que deve unir nacionalmente o União Brasil e o PP, o que poderá impactar diretamente a configuração política nos estados, especialmente na Bahia, onde os dois partidos têm presença significativa.
Política
UB e PP decidem superfederação, meio à crise na base de Lula
Com 107 deputados e 14 senadores, nova aliança poderá se tornar a maior bancada da Câmara. Enquanto isso, PSDB e Podemos também se movimentam para fusão e articulação de federação.

A última semana de abril será marcada por importantes definições na política nacional. Em Brasília, União Brasil e PP devem selar a criação da superfederação “União Progressista”, que, caso confirmada, se tornará a maior força partidária da Câmara dos Deputados, com 107 parlamentares, além de reunir 14 senadores, igualando-se a PL e PSD no Senado.
A formalização da aliança vem sendo construída há meses. O PP já aprovou sua participação, e o União Brasil marcou reunião para segunda-feira (28), com possibilidade de anúncio oficial no dia seguinte. Ambos integram a base aliada do governo Lula, ocupando quatro ministérios — três pelo União e um pelo PP — e o comando da Caixa Econômica Federal. Apesar disso, os partidos mantêm posturas ambíguas e discutem rumos alternativos para as eleições de 2026.
A federação terá duração inicial de quatro anos, podendo ser o primeiro passo rumo a uma fusão definitiva. A expectativa é fortalecer a estrutura partidária para as disputas estaduais e federais, somando tempo de TV, rádio e recursos dos fundos partidário e eleitoral. No entanto, lideranças estaduais em ao menos nove estados já demonstraram resistência, o que pode gerar debandadas.
Em publicação recente nas redes sociais, o presidente do União Brasil, Antonio Rueda, posou ao lado do presidente do PP, Ciro Nogueira, e antecipou: “Vem novidade boa em breve!”
PSDB e Podemos também se movimentam
Outro movimento importante ocorre entre PSDB e Podemos, que devem oficializar uma fusão criando uma nova sigla com 28 deputados federais e 7 senadores. A Executiva Nacional dos tucanos se reúne na terça-feira (29), em Brasília, e um congresso partidário está previsto para junho. O presidente do PSDB, Marconi Perillo, destaca que a união “representa a continuidade do legado e da história tucana”.
Num segundo momento, o novo partido buscará ampliar sua federação com Solidariedade (5 deputados) e Republicanos (45 deputados e 3 senadores), legenda do presidente da Câmara, Hugo Motta (PB), e do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas. O governador Eduardo Leite (RS), por sua vez, segue sendo alvo de convites do PSD, que cogita lançá-lo ao Senado.
Contexto da reforma partidária
Os rearranjos partidários fazem parte de um processo iniciado em 2015 para enxugar o número de siglas no Brasil, que já chegou a 35 e hoje conta com 29 partidos. Dois marcos foram fundamentais nesse cenário: a minirreforma eleitoral de 2015, que dificultou a criação de novas legendas, e a emenda constitucional 97, aprovada em 2017, que proibiu coligações proporcionais e instituiu a cláusula de barreira.
Essa cláusula restringe o acesso a recursos públicos e tempo de propaganda para partidos com baixo desempenho eleitoral. Em 2022, 15 siglas não alcançaram o percentual mínimo. Desde então, nove partidos desapareceram do cenário político, como DEM, PSL, PROS e Patriota.
A criação de federações partidárias foi a alternativa encontrada para preservar projetos ideológicos e aumentar a competitividade eleitoral. Atualmente, três federações estão formalizadas: PSDB-Cidadania, PSOL-Rede e PT-PCdoB-PV.
Com o avanço das negociações em Brasília, o xadrez político brasileiro se movimenta rumo à eleição de 2026, marcada por disputas nacionais e reposicionamentos estratégicos entre legendas tradicionais e emergentes.
Política
Governo começa a divulgar agenda oficial da primeira-dama Janja
Medida atende norma da AGU e amplia transparência sobre compromissos públicos

A agenda oficial da primeira-dama Rosângela Lula da Silva, a Janja, passa a ser publicada no portal do Palácio do Planalto a partir desta sexta-feira (25). A decisão cumpre orientação da AGU (Advocacia-Geral da União), que reforça a necessidade de transparência em atividades de interesse público. Janja já divulgava seus compromissos nas redes sociais, mas a nova medida institucionaliza sua atuação e garante publicidade às ações que envolvem eventos e reuniões com órgãos do governo.
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