Política
Federação: Jerônimo prevê apoio de 6 deputados do PP
Governador afirma que seis parlamentares estaduais podem buscar novas legendas para seguir na base, após anúncio da federação nacional entre PP e União Brasil.

O governador da Bahia, Jerônimo Rodrigues (PT), afirmou nesta sexta-feira (25) que seis deputados estaduais do Progressistas (PP) poderão migrar para siglas da base governista, caso se confirme a federação nacional entre o PP e o União Brasil. A declaração foi dada durante entrevista à rádio Princesa FM, no programa “Bom Dia, Feira”.
“Se confirmar a relação entre União Brasil e PP, qual é a combinação aqui na Bahia? É que os seis deputados estaduais do PP me acompanhem”, afirmou o governador. Jerônimo sinalizou que o entendimento com os parlamentares é para que busquem legendas que permitam sua permanência na base de apoio ao governo estadual. “Eles vão ter que combinar quais partidos irão para que continuem na minha base. Tenho o maior interesse em acertar isso”, completou.
Além dos parlamentares estaduais, o governador também citou dois deputados federais baianos do PP: Mário Negromonte Júnior, atual vice-líder do governo Lula na Câmara, e Cláudio Cajado.
“Já registrei meu interesse em manter essa relação. A decisão é deles, mas quero caminhar junto”, declarou Jerônimo.
Apesar das movimentações nos bastidores, o governador afirmou que tem evitado interferências diretas no processo de federação entre os partidos a nível nacional. “Não posso atrapalhar, não é o meu partido. Mas já tenho o aceno de interesse, tanto dos seis deputados estaduais quanto dos federais, de seguir comigo”, concluiu.
A declaração acontece em meio aos desdobramentos da superfederação União Progressista, que deve unir nacionalmente o União Brasil e o PP, o que poderá impactar diretamente a configuração política nos estados, especialmente na Bahia, onde os dois partidos têm presença significativa.
Política
Janones imita Nikolas para defender governo no caso INSS
Deputado do Avante acusa Bolsonaro de ter montado esquema no órgão e defende gestão Lula em vídeo com linguagem semelhante à usada pelo parlamentar do PL

O deputado federal André Janones (Avante-MG) publicou, nesta quinta-feira (24), um vídeo nas redes sociais em que defende o governo Lula (PT) das acusações relacionadas ao esquema de fraudes no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). A gravação, que repercutiu entre internautas, chamou atenção pelo formato: segue a mesma estética usada por Nikolas Ferreira (PL-MG) em vídeos virais — linguagem direta, cenário neutro, trilha sonora ao fundo e cortes dinâmicos.
Na peça, Janones sustenta que o esquema de corrupção no INSS teve início ainda em 2019, durante a gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Segundo o parlamentar mineiro, a “quadrilha” teria sido montada naquele período e só agora está sendo desarticulada. Ele afirma que as investigações em curso revelam a herança do governo anterior e reforçam o compromisso do atual governo com a responsabilização dos envolvidos.
“A verdade é que a corrupção foi plantada lá atrás, e agora o governo está colhendo os estragos para poder limpar a casa”, afirmou o deputado no vídeo.
O estilo adotado por Janones remete diretamente à estratégia de comunicação de Nikolas Ferreira, conhecido por vídeos com grande apelo nas redes sociais. Em janeiro, Nikolas viralizou ao criticar a proposta da Receita Federal sobre a fiscalização de transações via Pix — medida posteriormente revista pelo governo.
Ao utilizar a mesma linguagem visual e narrativa de seu adversário político, Janones busca ocupar o mesmo espaço de influência digital, disputando a atenção e a narrativa junto ao público mais jovem e presente nas redes.
A publicação ocorre em meio à crescente pressão sobre o governo federal para prestar esclarecimentos sobre as irregularidades no INSS. A Controladoria-Geral da União (CGU) e a Polícia Federal investigam o caso, e diversas prisões já foram efetuadas.
Com a gravação, Janones se antecipa à oposição e tenta virar o jogo da narrativa: ao invés de responsabilizar a gestão atual, sugere que a apuração das fraudes é, na verdade, uma ação corretiva do próprio governo Lula.
Política
UB e PP decidem superfederação, meio à crise na base de Lula
Com 107 deputados e 14 senadores, nova aliança poderá se tornar a maior bancada da Câmara. Enquanto isso, PSDB e Podemos também se movimentam para fusão e articulação de federação.

A última semana de abril será marcada por importantes definições na política nacional. Em Brasília, União Brasil e PP devem selar a criação da superfederação “União Progressista”, que, caso confirmada, se tornará a maior força partidária da Câmara dos Deputados, com 107 parlamentares, além de reunir 14 senadores, igualando-se a PL e PSD no Senado.
A formalização da aliança vem sendo construída há meses. O PP já aprovou sua participação, e o União Brasil marcou reunião para segunda-feira (28), com possibilidade de anúncio oficial no dia seguinte. Ambos integram a base aliada do governo Lula, ocupando quatro ministérios — três pelo União e um pelo PP — e o comando da Caixa Econômica Federal. Apesar disso, os partidos mantêm posturas ambíguas e discutem rumos alternativos para as eleições de 2026.
A federação terá duração inicial de quatro anos, podendo ser o primeiro passo rumo a uma fusão definitiva. A expectativa é fortalecer a estrutura partidária para as disputas estaduais e federais, somando tempo de TV, rádio e recursos dos fundos partidário e eleitoral. No entanto, lideranças estaduais em ao menos nove estados já demonstraram resistência, o que pode gerar debandadas.
Em publicação recente nas redes sociais, o presidente do União Brasil, Antonio Rueda, posou ao lado do presidente do PP, Ciro Nogueira, e antecipou: “Vem novidade boa em breve!”
PSDB e Podemos também se movimentam
Outro movimento importante ocorre entre PSDB e Podemos, que devem oficializar uma fusão criando uma nova sigla com 28 deputados federais e 7 senadores. A Executiva Nacional dos tucanos se reúne na terça-feira (29), em Brasília, e um congresso partidário está previsto para junho. O presidente do PSDB, Marconi Perillo, destaca que a união “representa a continuidade do legado e da história tucana”.
Num segundo momento, o novo partido buscará ampliar sua federação com Solidariedade (5 deputados) e Republicanos (45 deputados e 3 senadores), legenda do presidente da Câmara, Hugo Motta (PB), e do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas. O governador Eduardo Leite (RS), por sua vez, segue sendo alvo de convites do PSD, que cogita lançá-lo ao Senado.
Contexto da reforma partidária
Os rearranjos partidários fazem parte de um processo iniciado em 2015 para enxugar o número de siglas no Brasil, que já chegou a 35 e hoje conta com 29 partidos. Dois marcos foram fundamentais nesse cenário: a minirreforma eleitoral de 2015, que dificultou a criação de novas legendas, e a emenda constitucional 97, aprovada em 2017, que proibiu coligações proporcionais e instituiu a cláusula de barreira.
Essa cláusula restringe o acesso a recursos públicos e tempo de propaganda para partidos com baixo desempenho eleitoral. Em 2022, 15 siglas não alcançaram o percentual mínimo. Desde então, nove partidos desapareceram do cenário político, como DEM, PSL, PROS e Patriota.
A criação de federações partidárias foi a alternativa encontrada para preservar projetos ideológicos e aumentar a competitividade eleitoral. Atualmente, três federações estão formalizadas: PSDB-Cidadania, PSOL-Rede e PT-PCdoB-PV.
Com o avanço das negociações em Brasília, o xadrez político brasileiro se movimenta rumo à eleição de 2026, marcada por disputas nacionais e reposicionamentos estratégicos entre legendas tradicionais e emergentes.
Política
Governo começa a divulgar agenda oficial da primeira-dama Janja
Medida atende norma da AGU e amplia transparência sobre compromissos públicos

A agenda oficial da primeira-dama Rosângela Lula da Silva, a Janja, passa a ser publicada no portal do Palácio do Planalto a partir desta sexta-feira (25). A decisão cumpre orientação da AGU (Advocacia-Geral da União), que reforça a necessidade de transparência em atividades de interesse público. Janja já divulgava seus compromissos nas redes sociais, mas a nova medida institucionaliza sua atuação e garante publicidade às ações que envolvem eventos e reuniões com órgãos do governo.
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