Política
Rui Costa pode disputar governo da Bahia em 2026

Apesar de indicar preferência por uma candidatura ao Senado Federal, ao lado de seu padrinho político Jaques Wagner, Rui não descarta uma candidatura ao governo da Bahia, estado que já comandou por dois mandatos consecutivos.
A informação foi publicada pela coluna de Lauro Jardim, do jornal O Globo, e repercute nos bastidores da política baiana. A movimentação indica que Rui Costa continua sendo uma peça-chave dentro do PT, tanto no plano federal quanto estadual.
A possibilidade de Rui disputar novamente o Palácio de Ondina surge como um plano B, caso o atual governador Jerônimo Rodrigues (PT) não consiga manter força suficiente para garantir a reeleição. Embora Jerônimo conte com o apoio de Lula e da cúpula do partido, há preocupação interna com sua capacidade de aglutinar apoio popular até 2026.
Além disso, segundo a colunista Andreza Matais, do UOL, Rui vem ampliando sua influência política em Brasília. Uma das estratégias mais comentadas foi sua atuação direta na queda do ex-presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, o que evidenciou sua força junto ao núcleo duro do governo federal e ao próprio presidente Lula.
Com experiência no Executivo e trânsito livre em diversas frentes políticas, Rui Costa se posiciona como um nome de peso para qualquer cenário: seja como senador, retomando protagonismo no Congresso Nacional, ou como governador, numa possível missão de “resgate” do projeto petista na Bahia.
Política
Venezuela ignora cobrança de dívida bilionária ao Brasil
Governo Maduro se mantém em silêncio diante de tentativas diplomáticas para reaver cerca de R$ 10 bilhões devidos ao Brasil por financiamentos de infraestrutura

A Venezuela segue ignorando as tentativas do governo brasileiro de cobrar uma dívida bilionária referente a obras e serviços prestados por empresas brasileiras no país vizinho, financiadas com recursos do BNDES. Segundo o Ministério da Fazenda, o montante chega a US$ 1,74 bilhão (aproximadamente R$ 10 bilhões) e inclui valores indenizados pela União aos bancos financiadores, além de juros pelo atraso no pagamento.
A informação consta em documento oficial assinado pela secretária de Assuntos Internacionais da Fazenda, Tatiana Rosito, em resposta a um requerimento do deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG). No texto, o governo admite que “a negociação se encontra suspensa em razão da ausência de respostas do governo venezuelano” e que “a resolução da questão depende do engajamento da contraparte”, o que impossibilita qualquer previsão de solução.
De acordo com o Ministério da Fazenda, o processo de cobrança foi retomado por vias diplomáticas e também por comunicações diretas ao Ministério da Economia da Venezuela, mas até o momento não houve retorno. A equipe econômica também relatou que os atrasos estão sendo reportados a instituições multilaterais como o Clube de Paris, grupo informal que reúne os principais credores internacionais, incluindo França, Alemanha e Estados Unidos.
A projeção do governo é que, até junho deste ano, outras quatro parcelas – somando cerca de US$ 16 milhões (R$ 90 milhões) – poderão ser indenizadas pela União caso o calote persista. A legislação prevê a cobrança de juros até a quitação integral da dívida, conforme os contratos firmados entre o BNDES e os países devedores.
As dívidas em questão são oriundas de financiamentos concedidos durante os governos do PT para obras de infraestrutura no exterior, incluindo o metrô de Caracas, executado por empreiteiras brasileiras. Esses projetos foram garantidos pelo Fundo de Garantia à Exportação (FGE), que cobre os riscos em caso de inadimplência do país contratante.
A oposição ao governo Lula tem usado o episódio como argumento para criticar os financiamentos internacionais promovidos pelo BNDES, sobretudo os que envolveram Venezuela e Cuba. A retomada das negociações da dívida foi uma das ações diplomáticas articuladas logo após a visita de Nicolás Maduro a Brasília, no início de 2023, mas não houve avanço desde então.
Apesar da tentativa de reaproximação, as relações entre o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o regime chavista esfriaram após o veto brasileiro à entrada da Venezuela como parceira do BRICS, grupo que hoje inclui países como Rússia, China, Índia, Arábia Saudita e Egito. Mesmo com apoio da China e da Rússia, Caracas não conseguiu o status de observadora, o que afastou ainda mais as possibilidades de cooperação bilateral.
A dívida venezuelana voltou à pauta em conversas telefônicas entre Lula e Maduro ao longo de 2023. Em junho daquele ano, o Planalto anunciou que os dois líderes “discutiram o início de tratativas para a celebração de Acordo de Cooperação e Facilitação de Investimentos e a renegociação da dívida bilateral”. O tema também foi retomado em outubro, sem resultados práticos.
Na posse de Aloizio Mercadante como presidente do BNDES, Lula atribuiu a responsabilidade pelo impasse ao ex-presidente Jair Bolsonaro, afirmando que “os países que não pagaram, seja Cuba, seja Venezuela, é porque o presidente resolveu cortar relação internacional com esses países para não cobrar, para poder ficar nos acusando”.
O presidente também declarou que “esses países vão pagar, porque são todos amigos do Brasil”, apostando na diplomacia para reaver os valores. No entanto, passado mais de um ano, não há qualquer sinal de que a Venezuela esteja disposta a quitar a dívida.
Política
“Prefiro Lula”, diz Mauro Cid sobre Michelle
Ex-ajudante de ordens de Bolsonaro criticou bastidores e disse que Michelle seria “destruída” na política

O ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro, tenente-coronel Mauro Cid, voltou ao centro das atenções após a revelação de mensagens privadas enviadas ao ex-secretário de Comunicação do governo, Fábio Wajngarten. Em tom irônico, Cid declarou “Prefiro o Lula, hahahaha” ao comentar a possibilidade de Michelle Bolsonaro disputar as eleições de 2026, segundo reportagens do portal UOL publicadas nesta sexta-feira (17).
A conversa, datada de 27 de janeiro de 2023, ocorreu por aplicativo de mensagens e tratava da estratégia do PL em lançar a ex-primeira-dama como alternativa eleitoral caso Bolsonaro fosse declarado inelegível — cenário que hoje é uma realidade. Na época, Bolsonaro ainda não havia sido julgado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Wajngarten teria enviado uma notícia sobre os planos do partido, e a resposta de Mauro Cid não deixou dúvidas sobre sua opinião:
“Prefiro o Lula, hahahaha”, escreveu, sendo acompanhado por Wajngarten, que respondeu: “Idem.”
A troca de mensagens continuou nos dias seguintes com novas críticas. Em um áudio enviado por Cid, o militar afirma que Michelle Bolsonaro “seria destruída” se entrasse na política. Para ele, a ex-primeira-dama “tem muita coisa suja… não suja, mas a personalidade dela”, que poderia ser usada contra ela por adversários.
“Se Dona Michelle tentar entrar pra política, num cargo alto, ela vai ser destruída (…). E Valdemar [Costa Neto] fala demais também, aquele negócio dos documentos, dos papéis, tá todo enrolado agora.”
Em outro trecho das mensagens, os dois também comentam o salário de R$ 39 mil que o PL planejava pagar a Michelle Bolsonaro, além de reportagens especulando sua candidatura ao Senado. Wajngarten relatou que chegou a conversar com o próprio Bolsonaro, questionando se ele havia autorizado a movimentação do partido — mas não revelou detalhes da resposta.
Até o momento, a defesa de Mauro Cid não se manifestou oficialmente sobre o conteúdo das mensagens. Michelle Bolsonaro também não respondeu aos contatos da imprensa. Já Wajngarten afirmou que, naquele período, “jamais se cogitou seriamente” o nome da ex-primeira-dama como candidata.
As revelações reacendem os debates sobre as divergências internas no núcleo bolsonarista e colocam em xeque os planos do PL para as eleições de 2026, especialmente com o desgaste crescente de nomes da família Bolsonaro.
Política
Nikolas pode disputar eleições por SP em 2026
PL já projeta mais de 2 milhões de votos. Partido articula mudança de domicílio eleitoral de Minas Gerais para São Paulo, com apoio direto de Valdemar Costa Neto

O Partido Liberal (PL) está avaliando uma possível mudança de domicílio eleitoral do deputado federal Nikolas Ferreira, atualmente por Minas Gerais, para São Paulo nas eleições de 2026. A articulação conta com o apoio direto do presidente nacional da legenda, Valdemar Costa Neto, que projeta para o parlamentar uma votação recorde superior a 2 milhões de votos.
Nas eleições de 2022, Nikolas Ferreira foi o deputado federal mais votado do Brasil, com 1,47 milhão de votos em Minas Gerais. Segundo Valdemar, a mudança para o maior colégio eleitoral do país ampliaria ainda mais sua projeção nacional:
“Adoraria que ele topasse essa mudança, mas sei que o pessoal de Minas vai ficar bravo comigo”, disse o dirigente em tom descontraído.
A movimentação estratégica também visa preencher um vazio na bancada paulista do PL, que pode perder três de seus principais puxadores de votos. Eduardo Bolsonaro deve disputar o Senado, Carla Zambelli pode ficar inelegível por decisão do STF, e Ricardo Salles migrou para o partido Novo.
Com forte atuação nas redes sociais e com uma base eleitoral engajada, Nikolas é considerado pelo partido uma das maiores promessas da direita para os próximos anos. Sua eventual candidatura por São Paulo poderá consolidá-lo como figura central do conservadorismo jovem no Brasil, além de garantir musculatura política para projetos maiores no futuro.
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