Política
Leo Prates: “Quem define o futuro de Neto é o povo”

Em meio às movimentações políticas que já aquecem os bastidores da eleição de 2026 na Bahia, o deputado federal Leo Prates (PDT) reagiu com firmeza às insinuações de que o ex-prefeito de Salvador, ACM Neto (União Brasil), poderia disputar uma vaga de deputado federal, e não o governo estadual.
A declaração de Prates veio em resposta a falas de integrantes do grupo governista, como o deputado Neto Carletto (Avante), que sugeriu que Neto estaria mal articulado e sem força para liderar uma candidatura majoritária. Segundo Prates, o gesto é um sinal claro de desespero político.
“Há forças tão desesperadas e autoritárias que já querem definir, à força, o cargo que ACM Neto vai disputar em 2026. Primeiro, todo político deveria estar focado em melhorar a vida do povo — e não em política”, disparou Prates, em publicação nas redes sociais.
O parlamentar aproveitou para enaltecer a trajetória de ACM Neto, destacando sua capacidade de gestão e popularidade, além de lembrar que os destinos políticos são definidos nas urnas — e não por articulações de bastidores.
“Só quem define o futuro de Neto é o povo! Mas reafirmo: será um dos melhores governadores que a Bahia já viu. Fica a dica!”, completou.
A fala de Prates reforça o clima de tensão crescente entre oposição e situação na Bahia. O grupo liderado por ACM Neto se fortalece como principal alternativa à gestão do governador Jerônimo Rodrigues (PT), que enfrenta críticas por estagnação econômica, insegurança pública e problemas na saúde e educação do estado.
Enquanto setores do governo tentam antecipar o debate eleitoral para minar a imagem de possíveis adversários, a oposição aposta na conexão com a população e em nomes com legado comprovado de gestão — como é o caso de ACM Neto.
A expectativa é que, nos próximos meses, os discursos se intensifiquem, e os movimentos políticos se tornem cada vez mais claros em direção à disputa pelo Palácio de Ondina. Mas, como bem lembrou Leo Prates, em política, o veredito final cabe ao povo.

Brasil
Visitas a Bolsonaro são suspensas por equipe médica
Após live e intimação na UTI, CFM se manifesta sobre normas de segurança hospitalar. Conselho emitiu nota reforçando que desrespeitos no acesso à UTI representam risco à vida dos pacientes.

O Conselho Federal de Medicina (CFM) se manifestou oficialmente nesta sexta-feira (25) sobre os recentes episódios envolvendo a internação do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) em uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI), no Hospital DF Star, em Brasília. A nota da entidade veio após a realização de uma live e uma visita judicial no local, que ocorreram fora das normas recomendadas para esse tipo de ambiente hospitalar.
Segundo o CFM, o acesso a pacientes internados em UTIs deve obedecer a protocolos técnicos e assistenciais rigorosos, válidos para todos os estabelecimentos médicos do país. O conselho destacou que essas diretrizes são aplicáveis “a quaisquer pessoas, sob qualquer pretexto”, incluindo agentes públicos e equipes de imprensa. A flexibilização dessas normas, conforme alerta a entidade, pode comprometer o ambiente terapêutico e colocar em risco a vida de pacientes em estado crítico.
Entre os critérios obrigatórios para entrada em UTIs estão a autorização expressa da equipe médica, número restrito de visitantes por leito, horário controlado, uso de equipamentos de proteção individual (EPIs) e respeito aos protocolos sanitários vigentes. O CFM recomendou que casos de desrespeito a essas regras sejam apurados pelos conselhos regionais de medicina.
Apesar da orientação do CFM, o Hospital DF Star, onde Bolsonaro está internado, informou por telefone que as visitas ocorrem 24 horas por dia, com limite de até 15 visitantes por leito — sem necessidade de agendamento prévio. A assessoria da instituição não respondeu oficialmente aos questionamentos da imprensa.
Na noite de quinta-feira (24), a equipe médica do hospital divulgou comunicado suspendendo as visitas ao ex-presidente. A medida foi tomada em razão da piora no seu estado de saúde, com elevação da pressão arterial e alterações nos exames hepáticos. De acordo com o boletim, Bolsonaro segue internado “sem previsão de alta”.
O episódio reacendeu o debate sobre segurança hospitalar e a necessidade de manter ambientes assistenciais protegidos de interferências externas, especialmente em situações clínicas delicadas.
Política
Novo partido deverá ter número do Podemos e símbolo do PSDB
Novo partido manterá número do Podemos e adota símbolo do PSDB em fusão histórica

A fusão entre o PSDB e o Podemos deve ser oficializada na próxima terça-feira (29), consolidando um novo partido político que buscará unir o legado histórico tucano com a vitalidade da atual estrutura do Podemos. A nova legenda, em fase de transição, será inicialmente identificada como #PSDB+Podemos, com a promessa de um nome definitivo a ser anunciado em breve.
Segundo informações de bastidores, a nova sigla adotará o número 20, atualmente utilizado pelo Podemos, aposentando o tradicional 45, que identificou o PSDB desde sua fundação em 1988. Em contrapartida, o símbolo do novo partido será um tucano, ícone histórico da legenda tucana, mas com uma releitura moderna e estilizada.
A proposta é preservar o máximo possível o legado do PSDB, partido que esteve à frente da Presidência da República por oito anos e foi responsável por políticas estruturantes como o Plano Real. A construção programática da nova legenda deve se basear nos princípios centristas que marcaram a trajetória do PSDB, reforçando um posicionamento moderado no cenário político brasileiro.
Com a fusão, o novo partido espera não apenas ampliar sua representatividade nacional, mas também resgatar a confiança de um eleitorado identificado com propostas reformistas e de equilíbrio institucional. A integração das lideranças e das estruturas partidárias será conduzida nas próximas semanas, com o objetivo de consolidar uma organização política robusta para as eleições municipais de 2024 e a disputa nacional de 2026.
Política
Janones imita Nikolas para defender governo no caso INSS
Deputado do Avante acusa Bolsonaro de ter montado esquema no órgão e defende gestão Lula em vídeo com linguagem semelhante à usada pelo parlamentar do PL

O deputado federal André Janones (Avante-MG) publicou, nesta quinta-feira (24), um vídeo nas redes sociais em que defende o governo Lula (PT) das acusações relacionadas ao esquema de fraudes no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). A gravação, que repercutiu entre internautas, chamou atenção pelo formato: segue a mesma estética usada por Nikolas Ferreira (PL-MG) em vídeos virais — linguagem direta, cenário neutro, trilha sonora ao fundo e cortes dinâmicos.
Na peça, Janones sustenta que o esquema de corrupção no INSS teve início ainda em 2019, durante a gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Segundo o parlamentar mineiro, a “quadrilha” teria sido montada naquele período e só agora está sendo desarticulada. Ele afirma que as investigações em curso revelam a herança do governo anterior e reforçam o compromisso do atual governo com a responsabilização dos envolvidos.
“A verdade é que a corrupção foi plantada lá atrás, e agora o governo está colhendo os estragos para poder limpar a casa”, afirmou o deputado no vídeo.
O estilo adotado por Janones remete diretamente à estratégia de comunicação de Nikolas Ferreira, conhecido por vídeos com grande apelo nas redes sociais. Em janeiro, Nikolas viralizou ao criticar a proposta da Receita Federal sobre a fiscalização de transações via Pix — medida posteriormente revista pelo governo.
Ao utilizar a mesma linguagem visual e narrativa de seu adversário político, Janones busca ocupar o mesmo espaço de influência digital, disputando a atenção e a narrativa junto ao público mais jovem e presente nas redes.
A publicação ocorre em meio à crescente pressão sobre o governo federal para prestar esclarecimentos sobre as irregularidades no INSS. A Controladoria-Geral da União (CGU) e a Polícia Federal investigam o caso, e diversas prisões já foram efetuadas.
Com a gravação, Janones se antecipa à oposição e tenta virar o jogo da narrativa: ao invés de responsabilizar a gestão atual, sugere que a apuração das fraudes é, na verdade, uma ação corretiva do próprio governo Lula.
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