Uncategorized
Governador da Bahia participa de debate nacional sobre segurança e futuro do Brasil
Jerônimo Rodrigues (PT) estará ao lado de Cláudio Castro (PL) no projeto “Diálogos O Globo”, em discussão transmitida ao vivo sobre violência, polarização política e eleições de 2026.

O governador da Bahia, Jerônimo Rodrigues (PT), participa nesta quarta-feira (19), às 11h, da mesa de debates Diálogos O Globo, que reúne grandes lideranças políticas nacionais para discutir os rumos do país. O encontro terá também a presença do governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL), e será transmitido ao vivo pelo YouTube e Facebook do jornal O Globo, com mediação da jornalista Vera Magalhães.
De acordo com a mediadora, a segurança pública deve ser um dos pontos centrais da conversa, já que Bahia e Rio estão entre os estados com maiores índices de violência e letalidade policial. Além disso, o evento marcará o primeiro embate da série entre um governador do PT e outro do PL, refletindo a polarização que divide o cenário político nacional.
Outro tema esperado é o impacto da proximidade do julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro e as articulações que começam a desenhar o cenário das eleições de 2026. “Esse diálogo vai além da pauta local, pois o que está em jogo é o modelo de país que será defendido por duas correntes políticas opostas”, destacou Vera Magalhães.
Série de encontros políticos
O projeto Diálogos O Globo já promoveu debates entre gestores de diferentes correntes partidárias. Na edição anterior, o governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil), e o prefeito de Recife, João Campos (PSB), divergiram sobre a possibilidade de anistia aos presos do 8 de janeiro.
Antes disso, o governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), e o governador do Piauí, Rafael Fonteles (PT), discutiram os efeitos econômicos das tarifas impostas por Donald Trump contra produtos brasileiros. Já na estreia, o prefeito do Rio, Eduardo Paes (PSD), e o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSD), se alinharam em críticas ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), mas divergiram sobre a gestão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Com a presença de Rodrigues e Castro, o evento reforça o papel do Diálogos O Globo como espaço de debate político qualificado, conectando temas locais aos grandes dilemas nacionais.
Uncategorized
4º dia do julgamento de Bolsonaro no STF
Primeira Turma da Corte segue análise da ação penal que pode condenar ou absolver oito réus do núcleo central da tentativa de golpe de Estado

O Supremo Tribunal Federal (STF) realiza nesta quarta-feira (10) o quarto dia de julgamento da ação penal que envolve o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e outros sete aliados, acusados de participação em uma tentativa de golpe de Estado após as eleições de 2022. Até o momento, os ministros Alexandre de Moraes, relator do processo, e Flávio Dino votaram pela condenação de todos os réus.
A sessão de hoje deve ser marcada pelo voto do ministro Luiz Fux, considerado o mais aguardado do julgamento. Juristas avaliam que ele pode acompanhar a condenação proposta pelo relator, mas com possíveis divergências na dosimetria das penas, reduzindo a carga de punição para alguns réus.
Segundo a acusação apresentada pela Procuradoria-Geral da República (PGR), Bolsonaro e os demais são apontados pelos crimes de organização criminosa armada, golpe de Estado, tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, dano ao patrimônio da União e deterioração de bem tombado. As penas somadas podem ultrapassar 40 anos de prisão.
No voto da terça-feira (9), Alexandre de Moraes afirmou que Bolsonaro foi o líder dos atos executórios que buscavam desacreditar a Justiça Eleitoral e sustentar um plano para manutenção ilegal do poder. Ele citou como provas anotações de generais e mensagens da Abin que indicariam alinhamento do então presidente com um núcleo organizado para atentar contra a democracia.
Já o ministro Flávio Dino, segundo a votar, também defendeu a condenação, mas destacou que há graus diferentes de responsabilidade entre os oito réus. Para ele, as maiores penas devem recair sobre Bolsonaro e Walter Braga Netto, enquanto figuras como Augusto Heleno e Alexandre Ramagem teriam participação menor no processo.
A expectativa é que o julgamento se estenda até sexta-feira (12), com sessões extraordinárias já confirmadas pelo presidente da Turma, ministro Cristiano Zanin. Ainda devem votar Cármen Lúcia e o próprio Zanin, que terá a palavra final.
Uncategorized
Lula não pretende mudar comando do Banco do Brasil, afirma Tarciana Medeiros
Após lucro cair 60% no 2º trimestre, presidente do BB afirma que Lula não sinalizou alterações na diretoria e destaca compromisso com resultados.

A presidente do Banco do Brasil, Tarciana Medeiros, afirmou nesta sexta-feira (15) que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) “não tem demonstrado nenhuma intenção de alterações na cúpula do Banco do Brasil”. A declaração foi dada durante coletiva de imprensa sobre os resultados da instituição.
“O presidente não tem demonstrado nenhuma intenção de alterações aqui no Banco do Brasil. A gente conversa sempre. Eu presto contas ao acionista majoritário da mesma forma que presto ao mercado e aos demais acionistas. E não conversamos sobre esse assunto”, disse Medeiros.
Segundo ela, a única pressão existente é para a entrega de resultados compatíveis com o tamanho e a capacidade do banco, reforçando que o foco é manter a rentabilidade e a competitividade.
O posicionamento ocorre um dia após o Banco do Brasil divulgar seu menor lucro em quase cinco anos. No segundo trimestre de 2025, o lucro ajustado caiu 60% em relação ao mesmo período do ano anterior, somando R$ 3,8 bilhões (US$ 701 milhões).
A queda foi atribuída a mudanças contábeis que obrigaram a instituição a elevar provisões para perdas com empréstimos, afetando diretamente o resultado.
Além disso, o banco anunciou a redução da taxa de distribuição de dividendos para 30%, abaixo da faixa anterior de 40% a 45%. Essa é a primeira diminuição em cinco anos, o que também impacta diretamente acionistas da BBAS3.
Mesmo com o cenário adverso, Tarciana Medeiros destacou que o Banco do Brasil segue sólido e com estratégia voltada para a sustentabilidade dos resultados no longo prazo.
Uncategorized
GWM inaugura fábrica no Brasil e inicia produção de carros híbridos plug-in
Unidade em Iracemápolis (SP) é a primeira do País a produzir veículos que combinam combustão e eletricidade; investimento total chega a R$ 10 bilhões

Nesta sexta-feira (15), a chinesa GWM (Great Wall Motors) se torna a 17ª marca automotiva com fábrica no Brasil e a primeira a produzir carros híbridos plug-in, que funcionam com combustível e eletricidade e podem ser carregados na tomada. A operação começa quatro anos após a aquisição das instalações onde a Mercedes-Benz fabricou automóveis entre 2016 e 2020, na cidade de Iracemápolis (SP).
O evento de inauguração contará com a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e do vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin. O governador Tarcísio de Freitas foi convidado, mas não participará.
A GWM anunciou que, já na largada, contará com mais de uma dezena de fornecedores nacionais, reforçando o plano de nacionalizar 35% de seus veículos para atender mercados com acordo comercial com o Brasil, como Argentina e México.
Segundo Ricardo Bastos, diretor de Assuntos Institucionais da montadora, a prioridade inicial será o conjunto de baterias para modelos a combustão e híbridos, começando pelo SUV Haval H6 nas versões híbrida e híbrida plug-in. Na sequência, serão produzidos a picape Poer e o SUV Haval H9 a diesel. Modelos elétricos puros serão fabricados posteriormente, enquanto versões híbridas flex (etanol ou gasolina) estão previstas para 2026.
“A Bosch do Brasil já está desenvolvendo o motor híbrido flex para nossos veículos, em parceria com engenheiros chineses que estão aprendendo sobre a tecnologia do etanol”, destacou Bastos.
Investimentos e geração de empregos
A inauguração marca uma nova fase de investimentos chineses no setor automotivo brasileiro. A GWM está aplicando R$ 10 bilhões, sendo R$ 4 bilhões até 2026. Apenas na fábrica de Iracemápolis, serão produzidos 30 mil veículos por ano, com potencial de chegar a 50 mil rapidamente.
Atualmente, a unidade emprega 500 trabalhadores, número que deve chegar a mil até o fim do ano, quando começará a preparação para um segundo turno em 2026.
Concorrência e expansão
A chegada da GWM se soma ao movimento de outras montadoras chinesas, como a BYD, que investe na antiga fábrica da Ford, em Camaçari (BA). A estratégia da GWM para acelerar a produção inclui a possibilidade de importar veículos totalmente desmontados (CKD ou SKD), beneficiando-se da recente decisão do governo brasileiro de zerar temporariamente o imposto de importação para kits de montagem.
“O Brasil é o head quarter da GWM na América Latina e terá papel estratégico para ampliar nossa presença na região”, afirmou Bastos.
Bahia6 dias atrásDeputado critica desmonte da Guarda Civil de Salvador e desafia ACM Neto: “Explica aí!”
Brasil4 dias atrásAbsolvição dos réus da tragédia no Ninho do Urubu choca o país
Política3 dias atrásReajuste do IPTU em São Paulo aponta onde imposto pode subir até 30%
Bahia4 dias atrásBahia reforça protagonismo no saneamento durante a FENASAN 2025
Brasil5 dias atrásInstituto de Mendonça fatura R$ 4,8 milhões em contratos públicos em pouco mais de um ano
Política4 dias atrásEstudantes da rede estadual da Bahia participam da 22ª Semana Nacional de Ciência & Tecnologia
Política4 dias atrásLuiz Fux pede transferência de turma no Supremo Tribunal Federal
Política2 dias atrásLula afirma que ‘traficantes são vítimas dos usuários’ ao criticar política de Trump













