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Saúde

Especialista propõe Licitação Única para manutenção dos equipamentos das Policlínicas da Bahia

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O projeto inovador idealizado por Samuel Silva Souza, especialista em Gestão de Sistemas e Serviços de Saúde, propõe a centralização dos processos de licitação para a manutenção dos equipamentos das Policlínicas Regionais de Saúde. Com a orientação da sanitarista Aline de Souza Laranjeira, essa estratégia promete reduzir custos, aumentar a eficiência operacional e garantir a qualidade no atendimento.

Desafio Financeiro nas Policlínicas Regionais: Uma Solução Inteligente

As Policlínicas Regionais desempenham um papel crucial na prestação de serviços de saúde para milhares de pacientes diariamente. No entanto, a manutenção de equipamentos de alta complexidade, como tomógrafos, mamógrafos, aparelhos de raio-X e ressonâncias magnéticas, tem se mostrado um desafio financeiro significativo.

Em Santo Antônio de Jesus, por exemplo, os custos anuais com manutenção ultrapassam os R$ 852 mil, enquanto em toda a Bahia, esse valor chega a mais de R$ 22 milhões por ano.

“Atualmente, cada Policlínica contrata empresas separadamente para a manutenção de seus equipamentos, resultando em preços elevados, dificuldades na gestão dos contratos e disparidades na qualidade dos serviços prestados. Essa abordagem descentralizada não apenas reduz o poder de negociação do governo, mas também impede a obtenção de contratos mais vantajosos”, afirmou Samuel.

Principais vantagens da centralização:
1. Economia financeira significativa
– Melhores preços e condições contratuais garantidos pela negociação em escala.
– Estimativa de redução de até R$ 4,4 milhões por ano em despesas com manutenção.

2. Eficiência na gestão aprimorada
– Controle mais rigoroso da execução dos serviços.
– Monitoramento padronizado da qualidade das manutenções.

3. Aumento da disponibilidade dos equipamentos
– Redução do tempo de inatividade dos aparelhos.
– Acesso mais rápido e seguro aos exames para a população.

4. Sustentabilidade financeira a longo prazo
– Melhor alocação dos recursos públicos.
– Potencial para reinvestimento em novas tecnologias e infraestrutura.

5. Capacitação e Padronização
– Treinamento de gestores e técnicos das policlínicas para um monitoramento mais eficaz.
– Padronização dos serviços prestados pelas empresas contratadas.

Registro do projeto em cartório

Diante desse cenário desafiador, é crucial buscar uma solução inteligente e eficaz para otimizar os custos e a qualidade da manutenção dos equipamentos nas Policlínicas Regionais. A centralização da gestão da manutenção, a padronização dos contratos e a negociação em escala podem ser estratégias eficazes para superar esse obstáculo financeiro e garantir a continuidade dos serviços de saúde de forma sustentável.

Segundo Samuel,

“Essa estratégia pode resultar em uma redução de custos de até 25% nos serviços contratados”.

Desafios e Implementação:
Embora a proposta apresente inúmeras vantagens, sua efetivação requer a colaboração entre os consórcios regionais e a Secretaria de Saúde do Estado da Bahia. Sendo necessário um alinhamento político e administrativo para garantir que a centralização da licitação ocorra de maneira organizada e eficiente.

Outro desafio será lidar com a resistência das unidades que já possuem contratos locais. Para assegurar a adesão de todas as Policlínicas, será essencial uma fase de transição bem planejada, com capacitação e suporte técnico adequado.

Para Samuel, a proposta de Licitação Única para Manutenção dos Equipamentos das Policlínicas Regionais da Bahia é uma solução viável e estratégica para reduzir custos, melhorar a qualidade dos serviços e garantir um atendimento mais eficiente à população.

“Com essa iniciativa, o governo estadual estará dando um passo significativo para modernizar a gestão pública e fortalecer o sistema de saúde do estado. Agora, é responsabilidade das autoridades competentes avaliarem a proposta e iniciarem os procedimentos para sua implementação. O impacto positivo desse projeto poderá ser sentido por milhões de baianos, assegurando que a saúde pública funcione com maior eficiência e qualidade”, concluiu.

Samuel Silva Souza é especialista em Gestão de Sistemas e Serviços de Saúde.
Concluinte do Curso de Especialização em Gestão de Sistemas e Serviços de Saúde pela Escola de Saúde Pública da Bahia Professor Jorge Novis (ESPBA/SUPERH).

Redação Saiba+

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Saúde

Barrocas realiza o maior evento de saúde de sua história

Mutirão com serviços gratuitos reforça o compromisso com o acesso à saúde pública e humanizada

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Paula Soares, à esquerda, ao lado de voluntárias do projeto Anjos de Asas / Foto: Divulgação

O município de Barrocas, na região do Sisal, se prepara para realizar o maior evento de saúde de sua história, marcando um novo capítulo no cuidado com o bem-estar da população. A ação, promovida em parceria com o projeto Anjos de Asas, reunirá uma força-tarefa de profissionais da saúde com foco no atendimento humanizado e gratuito, especialmente para quem mais precisa.

Com mais de 10 anos de atuação na Bahia, os Anjos de Asas já beneficiaram mais de 100 mil pessoas em situação de vulnerabilidade social, levando serviços médicos, exames, orientações e cuidados preventivos a comunidades que enfrentam dificuldades de acesso à rede pública de saúde.

“Esse será um momento histórico para Barrocas, pois vamos proporcionar aos nossos cidadãos um atendimento digno, acolhedor e com qualidade técnica. Estamos muito felizes por oferecer esse evento, que vai impactar positivamente a saúde da nossa população”, afirmou o secretário municipal de Saúde, Adelson Brito.

A ação inclui consultas com clínicos gerais, pediatras, ginecologistas, dentistas, oftalmologistas, além de exames laboratoriais e atividades educativas. A proposta vai além da assistência pontual: é também uma oportunidade de fortalecer a atenção básica e fomentar uma cultura de prevenção e autocuidado entre os moradores.

Paula Soares, ao lado de voluntárias do projeto Anjos de Asas / Foto: Divulgação

Para Paula Soares, coordenadora e idealizadora do projeto Anjos de Asas, a iniciativa representa um passo decisivo na luta por mais equidade em saúde:

“Investir em saúde é investir na vida. Ao priorizar o acesso a serviços médicos e ações preventivas, o município constrói as bases para uma sociedade mais justa e saudável. Eventos como esse aproximam os cuidados de quem mais precisa e reforçam a importância do autocuidado. Barrocas dá um passo firme rumo a um futuro com mais dignidade e bem-estar para sua população.”

Divulgação

A mobilização deve atrair centenas de moradores da sede e zona rural, consolidando o evento como um marco na história da saúde pública de Barrocas.

Redação Saiba+

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Saúde

Nova grade de Medicina inclui robótica e telemedicina. Veja

Conselho Nacional de Educação discute nova diretriz para cursos de Medicina no Brasil; proposta prevê 10% da carga horária voltada à tecnologia e reforço nos estágios práticos

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Aula em curso de Medicina usando realidade virtual Foto: PEDRO KIRILOS

O ensino da Medicina no Brasil está prestes a passar por uma reformulação significativa. O Conselho Nacional de Educação (CNE) discute a atualização das Diretrizes Curriculares Nacionais (DCNs) do curso, em vigor desde 2014, com o objetivo de alinhar a formação médica às inovações tecnológicas e às necessidades emergentes do sistema de saúde.

Entre os principais pontos da proposta está a destinação de 10% da carga horária do curso para atividades voltadas ao uso de tecnologias como telemedicina, robótica e inteligência artificial aplicadas ao diagnóstico e tratamento médico. A atualização visa integrar o estudante ao que há de mais moderno na prática clínica, sem perder o foco na humanização e no atendimento primário à população.

“A técnica deve estar atrelada à Medicina, não ser um fim em si mesma. O aluno precisa ver na prática como essas tecnologias se aplicam, por exemplo, em uma cirurgia de pulmão com uso de robôs”, afirmou Elizabeth Guedes, relatora das novas diretrizes e presidente do conselho deliberativo da Associação Nacional das Universidades Particulares (Anup).

Além do foco tecnológico, as novas DCNs devem reforçar a importância das atividades práticas — como os internatos obrigatórios nos níveis primário (postos de saúde), secundário (ambulatórios e maternidades) e terciário (hospitais). O papel do SUS e da atenção básica continuará como base da formação, mas com maior responsabilidade atribuída à preceptoria e aos estágios supervisionados.

A proposta também está em sintonia com medidas recentes do Ministério da Educação (MEC), como a criação do Exame Nacional da Formação Médica (Enamed), que será aplicado anualmente e servirá como critério para ingresso em residências médicas. Outra frente anunciada é a mudança no modelo de avaliação dos cursos de Medicina, com foco na prática clínica e nos ambientes reais de atendimento.

A qualidade do ensino médico é uma preocupação crescente diante da rápida expansão de vagas nos últimos anos. Desde 2013, mais de 50 mil médicos se formaram em cursos com nota mínima nas avaliações do MEC, número que representa 21% do total de egressos da área.

A Associação Brasileira de Educação Médica (Abem), que entregou ao CNE uma proposta construída com a participação de mais de 3 mil profissionais da área, defende que os novos médicos devem estar aptos a usar “tecnologias digitais da informação, sistemas de saúde digital e inteligência artificial” em todos os níveis de atenção, gestão e educação médica.

A expectativa é que a versão final das novas diretrizes seja aprovada em agosto, após uma nova rodada de consulta pública. Uma vez aprovada pelo CNE, a proposta seguirá para homologação pelo ministro da Educação, Camilo Santana.

A mudança representa um marco importante na tentativa de modernizar a formação médica no Brasil, equilibrando inovação tecnológica com compromisso social e excelência prática.

Redação Saiba+

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Saúde

Raissa Soares desafia Ministério da Saúde e expõe efeitos da vacina infantil

Médica percorreu o Paraná alertando pais sobre riscos das injeções contra a Covid-19 em crianças

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A médica Dra. Raissa Soares, conhecida por seu posicionamento crítico durante a pandemia da Covid-19, foi convocada pelo deputado estadual Ricardo Arruda (PL-PR) para liderar uma caravana em defesa da proteção à infância no Paraná. A iniciativa tem como foco alertar sobre os riscos da vacinação infantil contra a Covid-19 e denunciar o que os organizadores chamam de “crise de saúde silenciosa” instalada no país desde o início da campanha de imunização.

A ação, que conta com o apoio do World Council for Health, entidade internacional com atuação em 44 países, tem percorrido diversas cidades do estado, promovendo audiências públicas e encontros com pais e profissionais da saúde. Ao longo da caravana, Dra. Raissa Soares tem apresentado seus protocolos de atendimento e reforçado seu posicionamento contra o uso de vacinas de RNA mensageiro em crianças.

“A aplicação desses imunizantes em crianças é precipitada e irresponsável. Estamos tratando de um tipo de terapia genética que pode alterar o funcionamento do corpo humano de forma irreversível”, declarou a médica durante um dos eventos.

A médica afirma já ter tratado mais de 7 mil pacientes com Covid-19 e cerca de 2.500 com sintomas que associa à “síndrome Spike” — condição que, segundo ela, estaria relacionada às vacinas ou ao próprio vírus. Raissa relata taxa de sucesso superior a 90% com seu protocolo alternativo de tratamento.

Raissa Soares em Caravana no Paraná contra vacinação infantil / Foto: Reprodução

Além das falas médicas, a caravana também contou com a participação de dois advogados representantes do World Council for Health, que esclareceram os direitos dos pais quanto à recusa da vacinação infantil. Segundo eles, os responsáveis legais têm autonomia para decidir sobre a saúde dos filhos, especialmente em casos de vacinas sem comprovação definitiva de eficácia e segurança.

As transmissões ao vivo realizadas no canal oficial da Dra. Raissa no YouTube ampliaram o alcance da caravana, que tem gerado grande repercussão nacional e reaberto discussões sobre imunização obrigatória, transparência de dados e possíveis efeitos adversos não divulgados amplamente à população.

Para os organizadores, o movimento marca um momento decisivo na conscientização dos brasileiros sobre as consequências médicas, sociais e jurídicas da pandemia. “A ciência precisa de debate e não de censura”, concluiu Dra. Raissa Soares.

Redação Saiba+

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