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Política

Deputado Niltinho, líder do PP na ALBA, rebate críticas de ACM Neto e destaca falta de ética do ex-prefeito

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m nome da bancada do Partido Progressista (PP) na Assembleia Legislativa da Bahia (ALBA), o líder da legenda na Casa, deputado Niltinho, criticou duramente as recentes declarações do ex-prefeito de Salvador e candidato a governador em 2024, ACM Neto (União). O ex-gestor afirmou que os parlamentares do PP não demonstraram comprometimento com sua candidatura e que muitos teriam mudado de lado sem sequer esperar a virada do ano.

Niltinho rebateu as acusações e apontou a falta de ética de ACM Neto com seus aliados. “Acabei de receber um vídeo no qual ACM Neto, candidato derrotado na última eleição para governador, resolveu fazer críticas à bancada dos Progressistas na ALBA. Lamento, pois seu desespero tem lhe causado transtornos. Primeiro, quando resolveu atacar Jerônimo Rodrigues somente porque ele trata bem a classe política e o povo”, afirmou.

O líder do PP na ALBA também mandou um recado direto ao ex-prefeito de Salvador: “ACM Neto, é assim que se trata as pessoas, com carinho, cuidado e educação. Os prefeitos que votaram no seu nome nas eleições têm feito duras críticas ao seu comportamento nessa relação com todos”, disse. Segundo Niltinho, vários gestores municipais que apoiaram a candidatura de ACM Neto reclamam de não terem sequer recebido uma ligação de agradecimento por parte do ex-prefeito.

Recentemente, o empresário Luís Eduardo Magalhães Guinle, parente de ACM Neto, também externou sua insatisfação com a falta de unidade no grupo político liderado pelo ex-prefeito. Sua declaração veio após críticas do prefeito do município de Luís Eduardo Magalhães, Júnior Marabá, sobre o comportamento político de ACM Neto.

Niltinho também destacou que, durante a campanha, ACM Neto procurou a direção estadual do PP na Bahia para pedir apoio, mas nunca dialogou diretamente com a bancada de deputados estaduais do partido.

“Nunca íamos lhe pedir nada que nos beneficiasse individualmente, apenas pleitear que cuidasse do nosso povo, das cidades que representamos, levando investimentos e ações. Aquilo que o então governador Rui Costa, com bastante competência, levou para os municípios”, enfatizou.

A bancada do PP na ALBA segue comprometida com o desenvolvimento do estado e a defesa dos interesses da população baiana, mantendo um posicionamento alinhado com as demandas dos municípios e de seus representantes.

Redação Saiba+

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Política

Podemos ganha força após fracasso de fusão com PSDB

Tiago Dimas e Rafael Fera assumem mandatos após novo entendimento do TSE sobre sobras eleitorais

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A presidente do Podemos, Renata Abreu - Bruno Santos

O Podemos deve ampliar sua bancada na Câmara dos Deputados na próxima terça-feira (17), com a diplomação dos deputados Tiago Dimas (TO) e Rafael Fera (RO). A mudança ocorre após um novo entendimento do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sobre a distribuição das sobras eleitorais. Com isso, o partido passará a contar com 17 parlamentares federais.

A movimentação vem logo após o fracasso da fusão entre Podemos e PSDB, que vinha sendo negociada há meses, mas foi abandonada nesta semana por desacordo sobre o comando da nova legenda. O Podemos defendia a presidência da fusão por quatro anos, enquanto os tucanos queriam alternância na liderança, o que levou ao fim das tratativas.

Do outro lado, o PSDB enfrenta um processo de esvaziamento, agravado pelo colapso da fusão. A sigla deve perder nas próximas semanas seu último governador em exercício, Eduardo Riedel (MS), que negocia sua filiação ao PP ou ao PSD. Riedel deve seguir o mesmo caminho de Raquel Lyra (PE) e Eduardo Leite (RS), que também deixaram o PSDB recentemente rumo ao PSD de Gilberto Kassab.

A interpretação do TSE sobre as sobras eleitorais tem provocado reações em diversas bancadas e pode impactar o equilíbrio de forças no Congresso Nacional. Com os dois novos nomes, o Podemos se posiciona como uma legenda de médio porte em crescimento, sobretudo com a janela partidária se aproximando.

Redação Saiba+

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Política

PF prende ex-ministro Gilson Machado por suspeita de fraude em passaporte

Ex-titular do Turismo no governo Bolsonaro é investigado por tentar facilitar fuga de Mauro Cid com passaporte português; caso se soma às acusações de tentativa de golpe

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Reprodução

A Polícia Federal (PF) prendeu nesta sexta-feira (13), em Recife (PE), o ex-ministro do Turismo Gilson Machado, sob suspeita de envolvimento em um esquema para a emissão fraudulenta de passaporte português. A ação faz parte de um desdobramento da investigação sobre a tentativa de golpe de Estado que envolve Jair Bolsonaro, Mauro Cid e outros aliados próximos.

Segundo informações obtidas com fontes da investigação, Machado teria atuado, em maio de 2025, para facilitar a saída de Mauro Cid do Brasil, por meio da emissão de um documento europeu irregular. Cid, que foi ajudante de ordens do ex-presidente, é réu por participar da suposta conspiração golpista e vem sendo alvo de diversas frentes de apuração da PF e da Procuradoria-Geral da República (PGR).

Na última terça-feira (10), a PGR encaminhou ao Supremo Tribunal Federal (STF) um pedido para investigar formalmente o ex-ministro. O órgão também solicitou mandados de busca e apreensão, além da quebra dos sigilos telefônico e de mensagens de Gilson Machado. Para os procuradores, há elementos suficientes que indicam a tentativa de facilitar a fuga de um réu investigado por crimes contra o Estado democrático de direito.

A prisão do ex-ministro marca mais um capítulo da ofensiva judicial contra integrantes do núcleo político próximo a Bolsonaro. Gilson Machado foi ministro do Turismo entre 2020 e 2022, tendo também ocupado cargos ligados à promoção do governo nas redes sociais. Ele é conhecido pela defesa pública do ex-presidente e atuação ativa em pautas conservadoras.

A investigação segue sob sigilo, mas os desdobramentos indicam que novas prisões ou medidas cautelares podem ser autorizadas nos próximos dias, em meio ao avanço do inquérito que apura a tentativa de subversão do resultado das eleições de 2022.

Redação Saiba+

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Política

Lula diz que é presidente por “milagre” e dispara contra extrema direita

Durante cerimônia em Minas Gerais, presidente afirma que pode disputar um quarto mandato e critica Bolsonaro e a ausência de Romeu Zema no evento.

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Presidente Lula durante viagem a França na semana passada - Ludovic Marin - 9.jun.25/AFP

Em um discurso marcado por referências religiosas e provocações políticas, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) declarou nesta quinta-feira (12) que sua presença na Presidência da República é um milagre. A fala ocorreu durante cerimônia em Minas Gerais, voltada ao acordo de reparação da tragédia de Mariana.

“Duvido que tenha um presidente que tenha feito metade do que eu fiz. Sou um cara agradecido a Deus. Um cara filho da Dona Lindu virar presidente só pode ser milagre. Uma, duas, três vezes, e se duvidar é a quarta vez. Se preparem, esse país não vai cair na mão da extrema direita”, afirmou Lula, em tom enfático.

O presidente ainda criticou duramente o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), mencionando a falta de entregas do seu antecessor no estado mineiro. “Eu duvido que vocês digam, mesmo aquele que for mais bolsonarista, que diga uma obra que o Bolsonaro fez em Minas”, provocou.

Lula também exaltou programas de sua gestão, destacando o retorno de iniciativas sociais abandonadas no governo anterior. “Nós estamos fazendo um milagre nesse país. Primeiro recuperamos várias coisas que tinham acabado, como o Minha Casa Minha Vida, que vamos entregar 3 milhões de casas até o fim do mandato”, declarou, reforçando o tom messiânico do discurso.

O evento, porém, foi marcado pela ausência do governador de Minas, Romeu Zema (Novo). A não participação do chefe do Executivo estadual gerou críticas públicas por parte de ministros do governo federal, que acusaram o governador de boicote institucional e desrespeito à população mineira.

Redação Saiba+

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