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Polícia

Bolsonaro segue estável na UTI, sem previsão de alta

Ex-presidente permanece sem movimentos intestinais espontâneos e segue impedido de se alimentar por via oral, informa boletim médico

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Foto: Reprodução

Internado desde o dia 11 de abril no hospital DF Star, em Brasília, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) segue na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) com quadro de saúde estável, mas ainda sem previsão de alta. Segundo boletim médico divulgado na tarde deste sábado (26), Bolsonaro continua sem apresentar movimentos intestinais espontâneos, o que impede a alimentação oral ou via sonda gástrica.

O ex-presidente realiza fisioterapia, recebe medicação para prevenção de trombose e mantém acompanhamento nutricional com suporte alimentar especializado. O boletim também informa que o tratamento para controle das alterações laboratoriais do fígado continua em curso e que o órgão apresenta sinais de recuperação. Persistem, contudo, os sinais de gastroparesia, condição que provoca o retardo no esvaziamento do estômago.

Bolsonaro foi submetido a uma cirurgia abdominal em 13 de abril, a sexta intervenção desde que sofreu um atentado a faca em 2018. Apesar da estabilidade clínica atual, a equipe médica ainda não estabeleceu prazo para a alta hospitalar.

Bolsonaro / Foto: Instagram

Nos últimos dias, a internação de Bolsonaro gerou repercussão após uma oficial de Justiça comparecer à UTI para entregar uma intimação determinada pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). A ação se refere ao processo no qual o ex-presidente é acusado de liderar uma tentativa de golpe de Estado. A visita da oficial foi alvo de críticas dos aliados de Bolsonaro, que associaram — sem apresentar provas — a piora em seu estado de saúde ao episódio.

O hospital DF Star e o Conselho Regional de Medicina do Distrito Federal informaram que apuram os procedimentos adotados durante a entrada da oficial na unidade hospitalar.

Durante a internação, Bolsonaro participou de uma entrevista ao vivo e realizou uma live com seus filhos e o ex-piloto Nelson Piquet, além de receber visitas políticas, como a do presidente do PL, Valdemar Costa Neto, e do pastor Silas Malafaia.

Redação Saiba+

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Polícia

Subúrbio: Comando Vermelho invade Lobato e queima carros

Criminosos incendiaram cinco veículos, incluindo viatura da Polícia Civil, e picharam iniciais da facção em madrugada de violência

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Imagens: Reprodução

A madrugada deste sábado (26) foi marcada pelo terror no bairro Jardim Lobato, no Subúrbio de Salvador. Cerca de 60 homens fortemente armados, ligados à facção Comando Vermelho, invadiram a localidade conhecida como “Corre ou Morre”, queimaram veículos e picharam carros com as iniciais do grupo criminoso.

Segundo informações, os criminosos incendiaram cinco veículos, entre eles uma viatura descaracterizada da Polícia Civil, modelo Etios, que estava estacionada na região. Moradores relataram momentos de pânico, afirmando que os bandidos agiram com violência e intimidação, destruindo carros parados em frente às residências.

A Polícia Militar, por meio da 14ª Companhia Independente de Polícia Militar (CIPM), foi acionada, mas, ao chegar ao local, os suspeitos já haviam fugido. O Corpo de Bombeiros também foi mobilizado para conter as chamas e impedir que o incêndio se alastrasse para outras áreas.

A Polícia Civil investiga o caso e trabalha para identificar e localizar os envolvidos no ataque. A ação criminosa, em uma área já marcada por disputas territoriais, acendeu novamente o alerta para a violência ligada a facções no Subúrbio Ferroviário de Salvador.

Redação Saiba+

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Polícia

Opinião | Policiais Militares podem ser Influencers?

Entenda sobre a compatibilidade entre a atividade policial e a presença digital nas redes sociais

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Fotos: Reprodução / Instagram - Montagem: SaibaMaisBahia

Resumo:
O texto discute a crescente presença de policiais militares nas plataformas digitais como TikTok, Instagram, Facebook e podcasts, analisando a legalidade e os limites éticos e disciplinares dessa prática. Sustenta-se, de forma parcial e fundamentada, que a atuação de policiais como influenciadores pode ser não apenas compatível com a função pública, mas também uma forma legítima de humanização da corporação e de aproximação com a sociedade, desde que respeitados os princípios constitucionais e os regulamentos internos da Polícia Militar.


Introdução

Com o crescimento das redes sociais como ferramentas de comunicação e influência, muitos servidores públicos passaram a ocupar espaços digitais, produzindo conteúdo voltado à educação, orientação social, opinião ou entretenimento. Nesse cenário, policiais militares também têm se tornado figuras públicas nas plataformas digitais, gerando debates sobre a legalidade e os impactos dessa atuação.

Embora críticas existam, é preciso observar que nenhuma norma constitucional ou legal proíbe, de forma absoluta, que policiais tenham vida pública digital, sendo necessário analisar os limites e garantias dessa atuação.


A função pública e a liberdade de expressão

A Constituição Federal de 1988 garante, no artigo 5º, IV e IX, a liberdade de manifestação do pensamento e de expressão artística, científica e comunicacional, inclusive a servidores públicos. Essa liberdade deve ser compatibilizada com os princípios da Administração Pública previstos no artigo 37, especialmente os da legalidade, impessoalidade, moralidade e eficiência.

Assim, a atuação do policial militar como influenciador digital não é, por si só, ilícita ou incompatível com a função pública, desde que não haja ofensa à hierarquia, à disciplina ou à imagem institucional da corporação.


A imagem institucional como ativo público e instrumento de aproximação

O uso da farda ou de símbolos da corporação em redes sociais deve ser cuidadosamente analisado. No entanto, não se pode ignorar que a imagem do policial humanizado, acessível e comunicativo pode fortalecer a confiança da população na segurança pública.

A atuação de PMs como criadores de conteúdo pode, inclusive, funcionar como uma extensão da atividade de polícia comunitária, aproximando a instituição da sociedade, desmistificando a figura do policial e promovendo valores de cidadania, ordem e respeito à lei.


Regulamentos militares e a atuação nas redes

Os regulamentos internos das PMs estaduais geralmente preveem restrições ao uso da imagem da corporação para fins político-partidários ou comerciais indevidos. Entretanto, essas regras não impedem manifestações que não comprometam a disciplina ou a cadeia de comando.

É necessário distinguir o que é uso indevido da função e o que é legítima expressão individual. Publicações com conteúdo motivacional, educativo, cotidiano ou mesmo humorístico, se respeitosas, não configuram, por si, transgressão disciplinar.

Além disso, é importante considerar o princípio da razoabilidade na interpretação de normas internas, evitando punições desproporcionais que possam ferir garantias constitucionais.


Monetização e publicidade: um ponto de atenção, não de proibição

Outro ponto polêmico é a possibilidade de monetização dos conteúdos por parte de policiais. A Constituição, em seu artigo 37, XVI, veda a acumulação de cargos públicos, mas não proíbe atividades privadas lícitas que não conflitem com a função pública, como a geração de renda por meio de redes sociais.

A jurisprudência administrativa vem se consolidando no sentido de que o servidor pode exercer atividade remunerada paralela, desde que não haja conflito de interesse, prejuízo à atividade principal ou uso indevido da estrutura pública.

Logo, a monetização de conteúdo digital por policiais não pode ser considerada automaticamente ilegal, sendo necessário analisar caso a caso.


Conclusão

A atuação de policiais militares como influenciadores digitais não deve ser vista como um desvio de conduta, mas como uma realidade que precisa ser regulamentada com bom senso e equilíbrio. Trata-se de um fenômeno contemporâneo que, se bem conduzido, pode contribuir para a imagem da corporação e para o engajamento da sociedade em temas como segurança pública, civismo e respeito às instituições.

Em vez de repressão ou censura, o caminho mais adequado parece ser o da normatização clara, com limites razoáveis, mas também com a valorização da iniciativa individual como forma legítima de participação social.

Escrito por Dinoermeson Tiago dos Santos Nascimento

  • Advogado, Professor e Palestrante
  • Diretor do Departamento Jurídico da FENACAB
  • Vice-presidente da Comissão de Direito Militar da OAB-BA


O autor é especialista em Direito Militar e atua também na análise de temas que envolvem a atuação de agentes públicos em ambientes digitais, como discutido no texto “Policiais Militares podem ser Influencers?”

*As imagens utilizadas são de total responsabilidade do portal SaibaMaisBahia partindo de fotografias encontradas em redes sociais buscadores de pesquisas.

Dinoermeson Nascimento

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Polícia

Advogado João Neto é exposto em áudio com insultos à companheira

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Advogado João Neto foi preso em flagrante por agredir a companheira, em Maceió — Foto: Reprodução/RedCast

Um áudio divulgado nesta terça-feira (22) revela a forma agressiva e ofensiva com que o advogado João Neto se dirigia à sua companheira, agredida por ele na última semana em um hotel em Alagoas. Na gravação, ele critica as roupas da mulher, faz insinuações sobre seu comportamento e utiliza palavras ofensivas para se referir a ela.

“Se você quer andar como solteira indo pra um lava jato com roupa de academia onde tem um monte de homem, eu não tô lhe chamando de puta, estou dizendo que seu comportamento está de puta”, afirma João Neto, que ainda completa: “Se a carapuça lhe coube, é porque está recaindo sobre você.”

No trecho, o advogado também a manda ir embora e critica a forma como ela se veste. “Pegue suas coisas e vá pra casa de sua mãe. Eu não tô aqui pra tá com minha mulher com uma saia com uma fenda, quando anda mostra o rabo todo, com roupa de academia mostrando o tabacão e o rabão”, diz.

Ele encerra o áudio reforçando os insultos: “Se você quer andar como uma puta, ande, minha filha. Mas ande sozinha, anda até nua porque não tem compromisso com ninguém.”

João Neto está atualmente detido na Penitenciária Masculina Baldomero Cavalcante de Oliveira, em Maceió, após ser preso em flagrante por agressão. Durante sua detenção, ele chegou a passar mal e foi encaminhado para uma unidade de saúde devido a problemas cardíacos, mas já retornou à unidade prisional.

O caso segue sob investigação e reforça o alerta para a gravidade da violência psicológica e verbal dentro de relações afetivas.

Áudio expõe advogado e influenciador João Neto expulsando companheira por usar roupa de academia / TNH1

Redação Saiba+

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