conecte-se conosco

Polícia

Mais um para Jerônimo ou menos um para Neto?

Félix (PDT) aparece com o governador, mas admite que vereadores pedetistas de Salvador não vão se aliar ao governo petista.

Postado

em

Montagem: Saiba Mais Bahia

O xadrez político da Bahia ganhou um novo movimento nesta quarta-feira (30), com a oficialização da saída do PDT do grupo do prefeito de Salvador, Bruno Reis (União Brasil), e a reaproximação da sigla com o governador Jerônimo Rodrigues (PT). A confirmação veio por meio do presidente estadual do partido, deputado federal Félix Mendonça Júnior, que compartilhou uma foto ao lado do governador em seu perfil no Instagram, sinalizando a nova aliança.

A decisão foi selada durante evento realizado na capital baiana e marca uma mudança significativa no cenário político estadual. Segundo Félix Jr., a maioria dos gestores municipais pedetistas do interior aprovou a aproximação com o governo estadual.

“Houve diálogo, e os interesses da base foram ouvidos. A decisão respeita o sentimento da maioria”, afirmou o parlamentar.

Dividiu opiniões

No entanto, a movimentação não foi unânime. Os vereadores do PDT em Salvador decidiram manter o apoio à gestão de Bruno Reis, indicando um racha interno entre as alas estadual e municipal da legenda. A ala soteropolitana seguirá alinhada com a prefeitura, reforçando uma independência que já vinha sendo sinalizada nos bastidores.

Reprodução: Instagram

Promessa de político

Em março deste ano, Félix Jr. já havia descartado atritos com o ex-prefeito ACM Neto, mas destacou que o partido seguiria de forma autônoma até, pelo menos, as eleições de 2026. À época, o deputado fez uma analogia ao Carnaval: “O PDT está na pipoca”, disse, ressaltando que a sigla não fazia parte de nenhum bloco governista e que sua postura era de independência.

Jogo de Xadrez

Agora, a “pipoca” parece ter encontrado um novo percurso. Com a publicação ao lado de Jerônimo, a pergunta que movimenta os bastidores políticos é direta: trata-se de “mais um para Jero” ou de “menos um para Neto”? De qualquer forma, o movimento reposiciona o PDT no tabuleiro eleitoral de 2026 e acende um alerta no grupo de oposição ao governo estadual.

Redação Saiba+

Continue lendo
envie seu comentário

Leave a Reply

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Polícia

Guerra entre facções volta após ruptura de trégua

Promotor Lincoln Gakiya confirma fim da aliança entre as maiores facções do país após sinais de instabilidade e novos comunicados internos

Postado

em

Marcola, do PCC, e Marcinho VP, do CV — Foto: Fotos de arquivo

A trégua entre o Primeiro Comando da Capital (PCC) e o Comando Vermelho (CV), anunciada em fevereiro com o objetivo de frear os homicídios e garantir a continuidade dos negócios ilegais, chegou oficialmente ao fim. O rompimento foi confirmado nesta semana pelo promotor de Justiça Lincoln Gakiya, do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público de São Paulo.

Comunicados internos das duas facções — conhecidos como “salves” — circularam na segunda-feira (28), informando o encerramento da aliança. Diferente do armistício anterior, anunciado em texto conjunto, as novas mensagens foram publicadas separadamente, refletindo a retomada da rivalidade. O PCC afirmou que o acordo foi rompido por “questões que ferem a ética do crime”, enquanto o CV alertou seus integrantes sobre a possibilidade de novos confrontos, inclusive com riscos à vida de inocentes.

Segundo o promotor Gakiya, que atua há quase duas décadas no combate ao crime organizado e é jurado de morte pelo PCC, o fim da trégua era previsível. “A informação que tive há algum tempo é de que o Marcinho VP [líder do CV] não deu aval à trégua. E o aval dele seria indispensável. Isso pode ter levado ao rompimento”, afirmou.

Rivalidade antiga, interesses locais

Relatórios da Secretaria Nacional de Políticas Penais (Senappen) já indicavam que Marcinho VP negava a existência de qualquer aliança. Em documento de fevereiro, ele classificou os rumores como “fake news” e reiterou que as facções “permanecem inimigas”, mesmo mantendo uma postura de respeito mútuo dentro do sistema prisional.

Especialistas apontam que a dificuldade de manter o acordo vem do modelo organizacional distinto entre os grupos: enquanto o PCC tem estrutura centralizada, o CV funciona de forma descentralizada, com autonomia para suas lideranças regionais. Rixas locais, especialmente por disputas de território no tráfico de drogas, acabaram inviabilizando a manutenção da trégua.

“A disputa por espaço continua sendo o principal fator de conflito. Ninguém quer abrir mão de território lucrativo”, conclui Gakiya.

Trégua teve efeitos pontuais

Em fevereiro, um relatório da Secretaria de Segurança Pública de São Paulo apontou que nove estados haviam detectado “sinais concretos” da trégua. As evidências estavam, principalmente, nas regiões Norte e Nordeste. Estados como Minas Gerais, Amazonas, Acre, Roraima, Ceará e Alagoas identificaram redução nas tensões. No entanto, em outros como São Paulo, Rio Grande do Sul e Paraíba, os sinais de rivalidade permaneceram.

Com a retomada dos conflitos, autoridades de segurança pública em todo o país redobram a atenção, diante do risco de escalada da violência, inclusive com impactos diretos sobre populações civis nas periferias.

Redação Saiba+

Continue lendo

Polícia

Tchaca “comemora” aniversário preso sob denúncia de perseguição

Personalidade da internet, o policial militar completa 45 anos encarcerado, enquanto defesa alega prisão sem provas financeiras na Operação Falsas Promessas.

Postado

em

Foto: Reprodução / Montagem: Saiba Mais Bahia

Neste 28 de abril, o policial militar e influenciador digital Alexandre Lázaro Pereira de Andrade, conhecido como Tchaca, completa 45 anos — porém, atrás das grades. Em vez de festa, o dia marca um momento difícil para a família, que também celebra hoje o aniversário da filha do PM.

Natural de Salvador, Tchaca ganhou fama nas redes sociais ao compartilhar vídeos sobre a rotina na Polícia Militar da Bahia, acumulando milhares de seguidores. No entanto, a sua trajetória pública tomou outro rumo após ser preso no último dia 9 de abril, na segunda fase da Operação Falsas Promessas, conduzida pelo Ministério Público da Bahia (MP-BA).

Segundo a investigação, o esquema apurava a prática de rifas ilegais e lavagem de dinheiro envolvendo aproximadamente R$ 500 milhões. Contudo, a defesa de Tchaca afirma categoricamente que não existem indícios de movimentação financeira atribuída ao nome dele nos autos da operação.

De acordo com os advogados, a prisão preventiva teria sido motivada unicamente pela suspeita de obstrução de Justiça, já que Tchaca teria tido acesso antecipado às informações sigilosas da operação e, supostamente, poderia ter alertado outros envolvidos.

Em 21 de março de 2025, semanas antes da prisão, Tchaca publicou um vídeo em que afirmava ser alvo de perseguição e antecipava a possibilidade de ser detido.

“Recebi um informe de que haveria mandado de busca e apreensão contra mim e outros colegas policiais. Recebi um print do processo”, declarou.

Foto: Reprodução / Montagem: Saiba Mais Bahia

Na gravação, Tchaca também alegou que não permitiria que sua conduta fosse manchada e sugeriu que, se necessário, revelaria informações comprometedoras. Ainda no vídeo, Tchaca relatou que, desde novembro de 2024, já tinha conhecimento de possíveis medidas judiciais contra ele e outros agentes.

Em suas redes sociais foi postada uma publicação que diz:

🚨 “Hoje, 28/04, é aniversário de Tchaca e de sua filha. Mas, infelizmente, não temos motivos para comemorar. Tradicionalmente desejaríamos um feliz aniversário, mas, desta vez, a realidade é de um triste aniversário: mais um dia se passa e ele continua preso, longe da família, longe dos filhos, longe da mãe e daqueles que o amam.”

Redação Saiba+

Continue lendo

Polícia

Salvador: Subtenente da PM morre em acidente de carro

Emilene Rodrigues Santos não resistiu após colisão na Avenida Vasco da Gama; policial deixa três filhos.

Postado

em

Foto: Reprodução

A subtenente da Polícia Militar da Bahia, Emilene Rodrigues Santos, faleceu na madrugada deste domingo, 27 de abril, após um grave acidente de carro em Salvador. A colisão ocorreu na Avenida Vasco da Gama, em frente ao supermercado Atakarejo.

De acordo com informações preliminares, a subtenente perdeu o controle do veículo e bateu violentamente contra o muro do supermercado. Testemunhas relataram que Emilene estava em alta velocidade e sem o cinto de segurança no momento do impacto, o que resultou em uma forte batida de cabeça contra o para-brisa.

Foto: Reprodução

A policial, que integrava a turma de 1996 da PM, deixa três filhos e estava lotada no 18º Batalhão. Ela chegou a ser socorrida pelas equipes do Corpo de Bombeiros, mas não resistiu aos ferimentos. O corpo foi removido pelo Departamento de Polícia Técnica (DPT).

A Polícia Militar da Bahia deve divulgar uma nota oficial nas próximas horas.

Redação Saiba+

Continue lendo

Mais Lidas da Semana