Bahia
Diego Castro propõe proibição de atendimento a bonecas ‘Reborn’ no sistema público de saúde

O deputado estadual Diego Castro (PL) apresentou, nesta segunda-feira (19), um novo projeto de lei na Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA) que propõe a proibição de atendimentos a bonecas do tipo “Reborn” em unidades públicas de saúde do estado.
Os chamados bebês “Reborn” são bonecas hiper-realistas, geralmente utilizadas para fins terapêuticos, colecionismo ou representação simbólica por seus donos.
Segundo o parlamentar baiano, o objetivo da proposta é impedir o uso de recursos públicos em procedimentos voltados a objetos inanimados, preservando a finalidade original do sistema de saúde.
Diego Castro justificou que a iniciativa busca “proteger o sistema de saúde pública, que já se encontra sobrecarregado”, e evitar o que considera como “desvios de finalidade e de aplicação de recursos destinados a seres humanos”.
Ao explicar a proposta nas redes sociais, Diego também fez menção ao atual debate sobre identidade de gênero. “Em tempos de ideologia de gênero, nos quais tudo parece passível de distorção da realidade, tornam-se necessárias medidas para evitar quaisquer manifestações de ‘esquizofrenia coletiva’”, declarou.
Mulher levou bebê reborn a UPA na Bahia
Um episódio inusitado e comovente chamou atenção na noite do último domingo (18), em Guanambi, no centro-sul da Bahia. Uma jovem de 25 anos procurou atendimento médico para um bebê reborn — boneco hiper-realista com aparência de recém-nascido — em uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA 24h). Segundo a prefeitura local, o caso mobilizou a direção da unidade e reacendeu o debate sobre saúde mental e o uso emocional de objetos de representação humana.
A jovem teria solicitado uma corrida por aplicativo por volta das 23h, informando ao motorista que o “bebê” estava sentindo “muita dor” e pedindo que ele dirigisse com urgência. Ao chegar à UPA, a passageira foi reconhecida por uma senhora que havia acabado de ser atendida. Ela percebeu que, na verdade, tratava-se de um boneco de borracha com aparência extremamente realista.
“Era uma criança bem realista, só reconheci depois que levantei o paninho do rosto. Conheço a família, são pessoas dignas. Ela sofre com depressão e saiu de casa sem que soubessem”, contou a senhora, em relato divulgado pela prefeitura.
A jovem não chegou a ser atendida, mas a situação foi registrada pela direção da unidade. Familiares relataram que a jovem sofre de depressão e que havia comprado o bebê reborn na internet há cerca de um mês, pagando cerca de R$ 2,8 mil. A família informou que já busca apoio profissional para tratamento psicológico e acompanhamento psiquiátrico.
O motorista que atendeu a corrida confirmou à imprensa que só entendeu a gravidade da situação ao retornar com a passageira para casa, onde foi recebido pelos pais e irmão da jovem.
“Eles me explicaram tudo. Já estavam na porta esperando e disseram que ela precisa de cuidados. Eu fiquei muito tocado”, relatou.
O que são os bebês reborn?
Os bebês reborn são bonecos artesanais, hiper-realistas, feitos com técnicas que imitam minuciosamente as características físicas de um bebê real. Pintura em camadas, aplicação individual de cabelos e uso de materiais como vinil e silicone de alta qualidade fazem parte do processo, chamado de reborning. As peças podem reproduzir textura de pele, veias, manchas, dobrinhas e imperfeições, sendo frequentemente usadas para fins terapêuticos ou colecionismo.
Legislação e políticas públicas em debate
Casos como o de Guanambi têm impulsionado a criação de projetos de lei nas câmaras municipais e assembleias legislativas de vários estados. As propostas preveem desde a proibição do atendimento prioritário para quem usa bonecos hiper-realistas, até a criação de políticas públicas de acolhimento psicossocial voltadas a pessoas que desenvolvam vínculos afetivos disfuncionais com esses objetos.
Alguns projetos sugerem que sejam ofertados, nas redes públicas de saúde, atendimento psicológico especializado, escuta qualificada e apoio aos familiares de pessoas que apresentem sinais de dependência afetiva, fuga da realidade ou sofrimento mental associado ao uso compulsivo de bonecos como os reborn.
A UPA de Guanambi atende cerca de 200 pessoas por dia, e o episódio foi tratado com respeito e atenção pela equipe local. Para especialistas, o caso evidencia a importância de olhar para a saúde mental com mais empatia, recursos e políticas públicas eficazes.
Bahia
Davi Brito registra B.O. contra ex-namorada por ameaças
Segundo assessoria, Adriana Paula teria tentado coagir o campeão do BBB24 após recusa de acesso a seu Instagram

O campeão do Big Brother Brasil 2024, Davi Brito, registrou um boletim de ocorrência contra a ex-namorada, a dentista Adriana Paula, na madrugada deste sábado (17). A denúncia foi feita pouco mais de um mês após o término do relacionamento, marcado por polêmicas e reviravoltas.
De acordo com informações divulgadas pelo portal LeoDias, a assessoria de Davi relatou que ele estaria sendo ameaçado por Adriana, que teria prometido expor informações pessoais do ex-BBB nas redes sociais. A motivação da ameaça seria a recusa de Davi em fornecer um código de verificação do seu perfil no Instagram.

O relacionamento dos dois ganhou atenção nacional após Davi anunciar que Adriana estaria grávida de seu primeiro filho. No entanto, logo após tornar a gestação pública, o casal anunciou o fim do relacionamento. Pouco depois, a assessoria do influenciador confirmou que Adriana havia perdido o bebê.
Bahia
Médico do Vitória integra projeto Anjos de Asas e leva saúde a comunidades carentes
Médico do clube vai além do campo e leva cuidado e esperança a comunidades carentes na Bahia

O compromisso com a saúde vai além dos gramados. O médico pediatra Dr. Leonardo de Lima Alves, que integra a equipe médica do Esporte Clube Vitória, também é um dos voluntários do projeto Anjos de Asas, uma iniciativa solidária que há 10 anos oferece atendimento gratuito à população vulnerável da Bahia.
Reconhecido pela sua atuação junto aos jovens atletas do Vitória, Dr. Leonardo amplia seu impacto social ao levar cuidados médicos a comunidades carentes, promovendo saúde e dignidade a quem mais precisa. Sua presença no Anjos de Asas simboliza mais do que assistência médica: representa compromisso com o bem-estar físico, emocional e social de milhares de baianos.
“Sua atuação no projeto é essencial. O Dr. Leonardo alia experiência, empatia e dedicação. É alguém que olha para cada criança com o cuidado que ela merece”, afirma Paula Soares, idealizadora e coordenadora do projeto Anjos de Asas.
O projeto é formado exclusivamente por voluntários, profissionais da saúde que doam tempo e conhecimento para mudar realidades. Ao longo de uma década, a iniciativa já beneficiou mais de 100 mil pessoas, promovendo ações de saúde, orientação e apoio humanizado.
A atuação de Dr. Leonardo reforça que a medicina, quando guiada pelo amor ao próximo, pode transformar vidas. Seja nos bastidores do futebol ou nas comunidades mais esquecidas, seu trabalho inspira e gera esperança.
“Parabenizamos e agradecemos ao Dr. Leonardo pela sua entrega e por fazer da medicina um verdadeiro ato de amor ao próximo”, conclui Paula Soares.





Bahia
BRs 324 e 116 voltam ao controle público após 16 anos de concessão
Após anos de promessas não cumpridas e críticas severas, a ViaBahia deixa oficialmente a administração das principais rodovias baianas; pedágio será suspenso até nova licitação.

A partir do dia 15 de maio de 2025, os motoristas baianos estarão livres das tarifas de pedágio nas BRs-324 e 116. A medida ocorre após o encerramento oficial do contrato da ViaBahia, concessionária que administrava as rodovias desde 2009. Com o fim da concessão, o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) assume provisoriamente a gestão dos trechos até a realização de uma nova licitação.
A história da ViaBahia é marcada por atrasos, descumprimentos contratuais e um legado de insatisfação popular. Criada como uma Sociedade de Propósito Específico, a empresa assumiu o controle das rodovias com a promessa de grandes investimentos em duplicações, modernizações e segurança. No entanto, ao longo dos quase 16 anos de operação, executou apenas 30% das obras previstas, como destacou o ex-ministro da Infraestrutura, Tarcísio de Freitas, em 2020, ao classificar a concessão como “a pior do Brasil”.
De promessas à frustração: o histórico da ViaBahia
A ViaBahia assumiu em 2009 a administração de aproximadamente 680 quilômetros de rodovias, incluindo as BR-324 (Salvador a Feira de Santana) e BR-116 (Feira de Santana à divisa com Minas Gerais), além de trechos das BA-526 e BA-528. Com o tempo, a empresa passou a enfrentar uma série de críticas por parte da população, de deputados estaduais e até de governadores, devido à falta de transparência, ausência de obras e tarifas consideradas abusivas.
Em 2014, por exemplo, 15 radares instalados entre Salvador e Feira de Santana — um dos trechos mais perigosos do país — ficaram 11 meses sem emitir uma única multa, operando apenas “em caráter educativo”. Mesmo após um investimento de R$ 50 milhões, os equipamentos foram removidos sem jamais cumprir sua função efetiva.
Em 2018, a Justiça Federal determinou a duplicação de trechos da BR-116 e impôs uma multa de R$ 5 milhões por danos morais coletivos pelo não cumprimento do contrato. Já em 2020, a ViaBahia propôs um reajuste de 140% no pedágio, tentando cobrar R$ 14 na tarifa básica da BR-116, o que foi rejeitado pelo governo federal.
Rompimento e indenização bilionária
Com o acúmulo de problemas e descumprimentos, a saída da concessionária foi selada após longa negociação entre a empresa, o Ministério dos Transportes e o Tribunal de Contas da União (TCU). Embora a ViaBahia tenha buscado uma repactuação contratual, apresentou valores de investimento muito acima do padrão de mercado, inviabilizando o acordo.
O encerramento oficial da concessão foi autorizado para 31 de março de 2025, com a atuação da empresa se estendendo até o pagamento parcial da indenização prevista em R$ 892 milhões. A empresa explorou intensamente as rodovias por mais de uma década, cobrando pedágios milionários sem entregar as melhorias pactuadas, e agora deixará o estado levando quase R$ 1 bilhão em indenizações públicas.
Pedágio suspenso e transição para o DNIT
Com o rompimento do contrato, os pedágios nas BRs 324 e 116 serão suspensos a partir de 15 de maio. O DNIT será responsável, temporariamente, pela manutenção, tapa-buracos, sinalização, limpeza, roçada e recuperação de drenagens. A medida representa um alívio imediato para os motoristas baianos, enquanto o governo prepara nova licitação para contratação de uma nova concessionária.
O ministro dos Transportes, Renan Filho, celebrou a transição como um marco histórico:
“Este é o novo 2 de Julho da Bahia, mais um dia de independência do estado que estava com a pior concessão rodoviária do Brasil.”
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