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Carnaval paulistano tem prévia nesta sexta com desfile de blocos

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A cidade de São Paulo abre seu carnaval oficial com os desfiles de pré-carnaval, já na noite desta sexta-feira (21), no sábado (22) e domingo (23). Blocos voltarão às ruas nos cinco dias do carnaval e encerram a folia nos dois dias do fim de semana pós-carnaval, em 8 e 9 de março. A SP Turis, agência municipal que organiza o evento, e a Polícia Militar estimam que 16 milhões de foliões irão festejar nas ruas paulistanas.

A programação oficial pode ser pesquisada no site oficial , onde é possível pesquisar por data, por tipo ou nome de bloco ou por bairro da cidade. Lá a prefeitura atualiza ainda sobre serviços públicos, transporte e dicas de segurança, entre outros. A ela se somam dezenas de ensaios finais dos blocos comunitários, que ser conferido nas redes sociais.

Na noite de hoje desfilam os blocos O Pinto do Visconde, no Brás, entre 18h e 21h, e o bloco Banda Bantantã Folia, no Butantã, entre 20h e 22h. Outros blocos, como o Bibitantã, de pacientes de serviços de saúde mental da zona oeste da cidade, fazem festejos mais concentrados.

No sábado, mesmo o folião mais animado não chegará nem perto de visitar todos os 99 blocos que tomam as ruas da cidade. Os blocos Urubózinho, na Freguesia do Ó, e Amor Barato, no Butantã, se concentram já às 9h da manhã. Os últimos desfiles da tarde terminam por volta das 18h, com dispersão acompanhada pela Polícia Militar.

Para quem gosta da festa noite adentro há, além dos eventos particulares, tem começo dos desfiles no Sambódromo do Anhembi, com a apresentação das escolas mirim, Liga do Amanhã, já às 18h, seguido pelas escolas do grupo de acesso II, até as 3h30. A entrada para a arquibancada é gratuita e contará com transmissão na TV Brasil.

Aos fortes, o domingo reserva 80 blocos de rua, com os tradicionais como o Acadêmicos do Baixo Augusta, que se apresenta na rua da Consolação, às 14h, homenageando o sambista Jorge Aragão. Tanto no sábado quanto no domingo, os circuitos, como do Ibirapuera, Barra Funda, Consolação e Pinheiros irão centralizar os megablocos, cada qual com seu ritmo e estilo. 

Transporte e segurança 

Para oferecer um serviço que atenda os foliões em seus deslocamentos para as áreas de festas, as secretarias municipal e estadual de transportes irão manter os esquemas normais de suas frotas, com veículos extras de prontidão caso haja necessidade. No transporte sobre trilhos haverá reforço de funcionários e seguranças, principalmente nas estações próximas da dispersão dos blocos.

A Secretaria de Segurança anunciou reforço de policiais militares e recomenda atenção contra furtos e que se leve poucos itens de valor, especialmente para as grandes concentrações, O órgão recomenda formar cordões de segurança e bolsos fechados. “Caso tenha seu celular furtado ou roubado, é importante registrar um boletim de ocorrência em uma delegacia ou na Delegacia Eletrônica da Polícia Civil de São Paulo. Para evitar maiores transtornos e curtir o Carnaval com segurança, é recomendado guardar em local seguro o número de IMEI do aparelho para solicitar o bloqueio e relatar imediatamente a ocorrência aos bancos”, informa a pasta.

A Polícia Militar terá ainda 14 tendas exclusivas para acolhimento e atendimento de mulheres vítimas de importunação sexual durante os dias de festa. Os equipamentos serão instalados nos circuitos dos megablocos.

Tempo

As temperaturas neste fim de semana devem variar entre 22 e 30 graus, com possibilidade de pancadas de chuva isoladas durante a tarde, segundo o Centro de Gerenciamento de Emergências municipal.

Para enfrentar o calor, valem as dicas consagradas: mantenha-se hidratado, evite ficar muito tempo no sol forte ou exagerar na bebida e alimentação pesada, principalmente nos horários de calor mais intenso no dia. A prefeitura terá 20 postos de atendimento perto dos blocos.

“Neste ano, vamos ter 20 postos médicos para dar suporte a todos os foliões. São verdadeiros ‘mini hospitais’, com profissionais de saúde e, principalmente, médicos que resolvam o problema dentro do posto”, orientou, em nota, o secretário municipal da saúde, Luiz Carlos Zamarco.

“Teremos capacidade de resolver demandas desde as mais simples até as mais complexas, para caso esse folião tenha uma parada ou sofra um acidente ou trauma, seja atendido e seja estabilizado enquanto aguardar ser removido para um serviço de maior complexidade da rede municipal”, completou. 

Fonte: Agência Brasil

Redação Saiba+

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Mercado ilegal domina mais de 50% das apostas online no Brasil

Estima-se que as casas de apostas não autorizadas movimentem até R$ 18 bilhões por ano, elevando riscos à arrecadação e à proteção do consumidor

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Usuário jogando jogo de azar no celular Foto: Werther Santana/

No cenário das apostas online no Brasil, cresce a preocupação com o volume expressivo de operações realizadas por plataformas não regulamentadas. Estimativas recentes apontam que mais de metade do mercado de apostas esportivas ainda está em ambiente clandestino, o que implica em múltiplas consequências para a economia, a segurança e a equidade da atividade.

Entre os principais pontos de atenção, destaca-se que essas casas de apostas ilegais, por estarem fora do âmbito de fiscalização, não prestam contas ao Fisco nem seguem obrigações de transparência e proteção ao apostador. Tal realidade gera evasão fiscal bilionária, concorrência desleal para operadores regulares e aumenta a vulnerabilidade de usuários que podem ser vítimas de fraudes ou práticas predatórias.

Especialistas do setor apontam que o universo de apostas sob regulação formal, embora já regulado, está limitado em termos de abrangência e alcance, criando um enorme “mercado paralelo”. Esse desequilíbrio expõe dois desafios centrais: primeiro, a necessidade de intensificar a fiscalização e bloquear domínios que atuam irregularmente; segundo, ampliar a educação do consumidor para que identifique quais plataformas estão autorizadas, reduzindo o uso de sites com operações de risco.

Para o governo, a situação apresenta um custo elevado. A falta de tributação correta sobre os valores movimentados pelas casas ilegais compromete não apenas a arrecadação imediata, mas também a credibilidade do setor formalizado. No curto prazo, a ampliação de plataformas regulares, com garantias de transparência, poderia fortalecer o ambiente de apostas no Brasil, promovendo maior segurança jurídica, melhores práticas de mercado e proteção aos usuários.

Em suma, o Brasil enfrenta um ponto de inflexão: transformar o mercado de apostas em um sistema mais transparente e regulado, reduzindo o peso das operações ilegais, promover o cumprimento de obrigações tributárias e garantir que os apostadores tenham acesso a plataformas confiáveis — sob pena de manter o risco elevado de fraudes, perdas e impactos ao erário público.

Redação Saiba+

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Rio vive “cenário de guerra” em megaoperação contra facção criminosa

Forças de segurança deflagram ação massiva contra o Comando Vermelho no Rio de Janeiro e confrontos deixam mortos e apreensões em 15 favelas

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Megaoperação no RJ tem bombas lançadas por drones Foto: Reprodução/Rede Social

O Rio de Janeiro amanheceu sob forte clima de tensão após uma megaoperação policial deflagrada em diversas comunidades da capital e da região metropolitana. A ação, que teve como alvo o Comando Vermelho (CV), mobilizou centenas de agentes das forças de segurança e resultou em mortes, prisões e apreensões de armas e drogas.

Descrita por autoridades e moradores como um verdadeiro “cenário de guerra”, a operação aconteceu simultaneamente em 15 favelas, incluindo áreas da Zona Norte e da Zona Oeste, onde o confronto foi mais intenso. Houve registro de tiroteios prolongados, barricadas incendiadas e ataques com armamento pesado, o que obrigou o fechamento de escolas e o bloqueio de vias de acesso.

De acordo com as forças de segurança, o objetivo da ofensiva é desarticular núcleos de liderança e logística da facção criminosa, responsável por expandir o controle territorial em várias comunidades. Apesar do impacto operacional, o episódio reacende o debate sobre a escalada da violência urbana e os limites da política de enfrentamento armado adotada no estado.

Para especialistas, a dimensão da operação reflete o avanço das facções no Rio e a necessidade de ações de inteligência e articulação entre os órgãos públicos. No entanto, há também preocupação com os efeitos colaterais sobre a população civil, que permanece em meio ao fogo cruzado.

O governo estadual defende que as ações são indispensáveis para restaurar a ordem e recuperar áreas dominadas pelo crime organizado, mas reconhece que o desafio maior será garantir segurança duradoura e presença social efetiva nas comunidades afetadas.

O episódio reforça a percepção de que o Rio de Janeiro enfrenta um dos períodos mais críticos de sua segurança pública, em que operações de grande porte se tornam rotina e colocam à prova a capacidade do Estado de conter o poder das facções criminosas.

Redação Saiba+

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Chefe da Receita Federal acusa devedores contumazes de lavar dinheiro e chama-os de “bandidos”

Robinson Barreirinhas defende projeto para penalizar empresas que usam inadimplência fiscal como mecanismo de crime organizado

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Secretário Especial da Receita Federal - Secretaria Especial da Receita Federal, Robinson Sakiyama Barreirinhas Foto: Mario Agra/Câmara dos Deputados

O secretário-executivo da Receita Federal, Robinson Barreirinhas, fez declarações contundentes ao afirmar que os chamados devedores contumazes, que evitam o pagamento de tributos de forma deliberada, atuam como “bandidos” e facilitam a lavagem de dinheiro vinculada ao crime organizado. Afirmou ainda que “não estamos falando de simples contribuintes, mas de estruturas que abrem empresas somente para não pagar impostos e, ainda por cima, ocultar recursos ilícitos”.

Em evento com participação de parlamentares e empresários, Barreirinhas ressaltou que o governo busca acelerar a tramitação de um projeto de lei que define nova tipificação para devedores contumazes, com alvo especial para aqueles que utilizam empresas como fachada para movimentações ilegais. Ele destacou que empresas envolvidas em esquemas com organizações criminosas — como redes de distribuição de combustíveis usadas para lavagem de dinheiro — já são monitoradas e que “a evasão fiscal incessante se conecta diretamente à criminalidade financeira organizada”.

Para reforçar o argumento, ele citou que a recente aprovação no Senado de regras mais rigorosas para devedores contumazes cria instrumentos para impedir a participação dessas empresas em licitações públicas, aplicar restrições operacionais e recuperar valores tributários que hoje se perdem. O secretário afirmou que “o combate à sonegação fiscal, à lavagem de dinheiro e à distorção concorrencial caminharem juntos é indispensável para resguardar a economia legal”.

Com o discurso, a pasta reforça a estratégia de endurecimento da fiscalização, aprimoramento da legislação e cooperação entre Receita Federal, Polícia Federal e Ministério Público no enfrentamento de fraudes estruturadas. Para empresas que exercem negócios de fato, o secretário insistiu que haverá distinção clara entre inadimplência legítima e inadimplência estratégica com fins criminosos.

Redação Saiba+

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