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Polícia

Capitão Alden apresenta pacote de leis contra facções e segue como referência no combate ao crime organizado

Deputado federal baiano lança propostas duras para enfraquecer facções criminosas que atuam como Estados paralelos no Brasil

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O deputado federal Capitão Alden (PL-BA) / Flickr.com/photos/capitaoalden

O deputado federal Capitão Alden (PL-BA) apresentou na Câmara dos Deputados um pacote de cinco projetos de lei voltados ao enfraquecimento das facções criminosas que dominam comunidades, presídios e territórios em diferentes estados do Brasil.

A iniciativa, apelidada de “Pacote Anti-facções”, surge em meio à escalada da violência no país e tem como foco oferecer instrumentos legais mais duros contra organizações criminosas que já atuam como verdadeiros Estados paralelos.

Segundo Alden, “as facções já atuam como verdadeiros Estados paralelos. Se o poder público não reagir com dureza, a população seguirá refém”.

O pacote inclui cinco medidas legislativas estratégicas:

  • PL 2428/2025 – classifica como terrorismo as ações de facções que dominem territórios e intimidem comunidades.
  • PL 1491/2025 – proíbe a segregação de presos por facções nos presídios.
  • PL 2033/2023 – impede que bens apreendidos voltem aos criminosos, salvo se comprovada origem lícita.
  • PL 2500/2025 – endurece progressão de regime e livramento para reincidentes violentos.
  • PL 4025/2025 – aumenta a pena para associações criminosas com vínculos internacionais.

Alden destacou que, enquanto o governo da Bahia insiste em politizar o debate sobre segurança e o governo federal se mostra sem estratégia clara no combate às facções, sua atuação busca dar respostas concretas à sociedade.

Além do pacote, outro projeto do parlamentar ganhou repercussão nacional: a proposta de incluir as facções criminosas na Lei Antiterrorismo. Pela medida, ações de organizações armadas como PCC, Comando Vermelho, Família do Norte e milícias urbanas passam a ser consideradas atos terroristas, diante do poder de intimidação e controle territorial que exercem.

A proposta se inspira em exemplos internacionais, como El Salvador, Estados Unidos, Canadá e Filipinas, países que já tratam facções como grupos terroristas, permitindo maior rigor nas penas e novas ferramentas para o Estado combater essas organizações.

O texto também deixa claro que não tem o objetivo de criminalizar movimentos sociais legítimos, mas sim de endurecer o enfrentamento ao crime organizado, em defesa da segurança de milhões de brasileiros.

Redação Saiba+

Polícia

“20 Dias de Mistério”: BDM entra na mira da polícia por sequestro na Ilha de Itaparica

Facção baiana é investigada por envolvimento no desaparecimento de ambulante mineiro, enquanto familiares aguardam respostas

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Pai mantém fé após sequestro de ambulante mineiro em Itaparica Crédito: Reprodução

Passados 20 dias desde o desaparecimento do ambulante mineiro Daniel Araújo Gondim, de 25 anos, na Ilha de Itaparica, a investigação polariza as atenções sobre a atuação da facção Bonde do Maluco (BDM). Segundo apurações, a organização criminosa está sendo investigada como possível responsável pelo sequestro, elevando o caso ao nível de alerta entre as autoridades de segurança.

As primeiras indústrias do apuramento apontam que o jovem estava sob monitoramento após ser acusado de “fazer entregas” para o BDM — circunstância que pode ter motivado o atentado. Em meio ao silêncio oficial, circulam vídeos e fotos nas redes sociais que o registram fazendo o sinal de “Tudo 2”, símbolo associado ao grupo rival, o Comando Vermelho (CV), o que complica ainda mais a rede de relações entre facções.

A expectativa dos investigadores gira em torno de duas linhas principais: a de que o BDM tenha atuado diretamente no sequestro e a de que o CV, agindo em retaliação ou controle territorial, tenha participado do episódio. Neste contexto, os pais de Daniel chegaram a pagar R$ 3 mil como resgate, após comunicação de criminosos que se diziam do CV — pagamento que não garantiu restituição ou resposta sobre o paradeiro da vítima.

Para a comunidade local e para os familiares, o caso se converte em símbolo da crise de segurança pública que se prolonga na região: um desaparecimento que permanece sem solução visível, uma facção organizada à solta e estigmas de silêncio institucional. O fato traz à tona a urgência de respostas rápidas, ações coordenadas e um compromisso explícito das autoridades para desvendar o desaparecimento e evitar a sensação de impunidade.

Em resumo, o sequestro de Daniel Araújo Gondim expõe não apenas a atuação violenta de grupos criminosos como o Bonde do Maluco, mas também o vácuo de certezas que assola as famílias e a sociedade. A investigação em curso define-se como um teste de eficácia das forças de segurança, da inteligência policial e da capacidade de impedir que o mistério se torne mar­ca registrada de mais um desaparecimento sem solução.

Redação Saiba+

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Polícia

Trabalho escravo é flagrado a 200 m da sede da polícia em Salvador

Depósito precário é denunciado como “filme de terror” após resgate de trabalhadores em condições degradantes

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Depósito em Salvador aparece na "lista suja" do trabalho escravo do país Crédito: Maysa Polcri

Na proximidade da sede da polícia no bairro Dois de Julho, em Salvador, foi flagrada uma situação chocante: um depósito funciona em regime de trabalho análogo à escravidão, segundo auditoria do Ministério do Trabalho. O local estava apenas cerca de 200 metros da delegacia, o que acentua o contraste entre ilegalidade e proximidade institucional.

Autoridades identificaram que o empresário responsável, Laurencio Rios dos Santos, foi incluído na “lista suja” do trabalho escravo após resgate de cinco trabalhadores em condições degradantes. Os funcionários residiam no mesmo local, dormindo sobre carrinhos, sem sanitários adequados, comida precária e sem registro formal.

A fiscalização constatou ausência de higiene, instalações insalubres e pagamento irrisório: alguns trabalhadores recebiam cerca de R$ 200 por mês — valor que corresponde a apenas 13% do salário mínimo, configurando exploração extrema e desrespeito à dignidade humana.

Mesmo após a autuação, o depósito continuou operando, o que gerou suspeita de omissão ou falhas no acompanhamento das medidas de correção e fiscalização. A inclusão do empresário no cadastro de infratores agrava sua situação, sujeitando-o a sanções trabalhistas, penais e morais.

Especialistas destacam que a proximidade ilegal ao órgão policial reforça a audácia do crime. A expectativa é que o caso mobilize ações coordenadas entre Ministério Público, Justiça Trabalho e órgãos de fiscalização, visando responsabilização, reparação e prevenção em casos similares.

Redação Saiba+

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Polícia

Casos de intoxicação por metanol geram alerta e suspensão de caipirinhas no Brasil

Cresce a preocupação nacional após aumento de registros de contaminação; autoridades reforçam fiscalização e alertam para riscos de consumo de bebidas adulteradas.

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Com casos de intoxicação de metanol sob investigação, brasileiros mudam hábito no fim de semana Foto: Adobe Stock

O Brasil vive um momento de alerta sanitário após o registro de mais de 100 casos suspeitos e confirmados de intoxicação por metanol em diferentes estados. A contaminação, ligada ao consumo de bebidas alcoólicas adulteradas, provocou a suspensão temporária da venda de caipirinhas e outras bebidas artesanais em diversos estabelecimentos.

De acordo com autoridades sanitárias, o metanol é uma substância altamente tóxica, cuja ingestão pode causar cegueira, falência múltipla de órgãos e até a morte. As investigações apontam que a contaminação ocorre em lotes clandestinos de cachaça e destilados, fabricados sem controle de qualidade ou registro legal.

Bares e restaurantes em várias regiões do país adotaram medidas de precaução, retirando temporariamente do cardápio bebidas com origem duvidosa. Órgãos de vigilância e fiscalização intensificaram as operações para identificar e recolher produtos suspeitos, enquanto o Ministério da Agricultura e a Anvisa reforçam orientações para a população sobre como identificar sinais de adulteração.

Especialistas recomendam que os consumidores verifiquem sempre o selo fiscal e a procedência da bebida antes da compra. A orientação é clara: não consumir produtos de origem desconhecida ou sem rotulagem adequada. A preocupação cresce especialmente em regiões turísticas e festas populares, onde o consumo de caipirinhas é tradicional.

O surto de intoxicação por metanol reacende o debate sobre a necessidade de maior controle e rastreabilidade na produção de bebidas artesanais no Brasil. O governo estuda novas medidas para endurecer penalidades e reforçar a fiscalização, buscando proteger a saúde pública e a credibilidade do setor.

Redação Saiba+

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