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Warner Bros. Discovery se divide em duas empresas após três anos de fusão

Grupo de mídia irá separar operações de streaming e TV a cabo; CEO David Zaslav continuará à frente da divisão com HBO e jogos digitais

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Foto do campus de Atlanta da Warner Bros. Discovery - Alyssa Pointer/Reuters

A Warner Bros. Discovery anunciou oficialmente que irá se dividir novamente em duas empresas distintas, encerrando a fusão entre a Warner Media e a Discovery Inc., realizada em 2022. A separação deve ser concluída até 2026 e reflete mudanças estratégicas para adaptar o conglomerado ao cenário competitivo do entretenimento, marcado por disputas intensas no mercado de streaming e televisão por assinatura.

A nova estrutura corporativa será composta por uma frente voltada para streaming e entretenimento digital, incluindo HBO, HBO Max, Warner TV, estúdios de cinema e uma divisão focada em games. Já a outra empresa se dedicará à TV a cabo tradicional, incorporando os canais da Warner, Discovery+, o site esportivo Bleacher Report e os produtos de streaming da CNN.

David Zaslav, atual CEO da Warner Bros. Discovery, permanecerá como líder da unidade dedicada ao streaming. Já Gunnar Widenfels, diretor financeiro do grupo, comandará a divisão focada na televisão a cabo. A decisão ocorre dias após críticas de acionistas ao salário de Zaslav, que recebeu cerca de US$ 52 milhões em 2024, alimentando tensões internas e externas quanto à condução da empresa.

A separação acontece em um contexto mais amplo de reestruturações na indústria do entretenimento. A Comcast, por exemplo, já anunciou a cisão da NBCUniversal, criando a Versant, marca voltada exclusivamente à operação de canais a cabo. A iniciativa da Warner Bros. Discovery, portanto, segue a mesma tendência, buscando maior agilidade operacional e valorização de ativos específicos.

Analistas apontam que o desmembramento pode aumentar o foco estratégico e facilitar a captação de novos investimentos, especialmente para o braço de streaming, que enfrenta forte concorrência de gigantes como Netflix, Disney+ e Amazon Prime Video.

O desfecho da fusão, anunciada como promissora há três anos, marca mais um capítulo de transformações no setor de mídia e sinaliza uma redefinição de prioridades da Warner Bros. Discovery diante das novas dinâmicas de consumo digital e desafios econômicos globais.

Redação Saiba+

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Disputa tributária no Brasil faz Netflix perder bilhões em valor de mercado

Empresa calcula impacto de US$ 619 milhões por questão fiscal brasileira que reduziu lucro e causou queda das ações

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Questão tributária no Brasil fez ações da Netflix cair Foto: Rokas - stock.adobe.com

A Netflix divulgou que uma disputa tributária no Brasil está entre os fatores que contribuíram para uma queda expressiva de seu lucro e para a perda de cerca de US$ 33 bilhões em valor de mercado, após o anúncio dos resultados do terceiro trimestre de 2025.

Segundo a empresa, a questão envolve autuações relacionadas à contribuição Cide-Tecnologia, que afeta remessas ao exterior por transferência de tecnologia, e exigiu o reconhecimento de uma despesa extraordinária de US$ 619 milhões (aproximadamente R$ 3,3 bilhões). Esse impacto retomou o debate sobre a insegurança jurídica tributária para empresas estrangeiras no Brasil.

Em relatório ao mercado, a Netflix destacou que a margem operacional caiu para cerca de 28%, abaixo dos 31,5% esperados, em razão direta da incidência não prevista de tributos brasileiros sobre sua operação local. O mercado reagiu com queda nas ações da empresa em Nova York e questionamentos sobre a operação no Brasil.

Especialistas avaliam que o episódio não atinge apenas a Netflix, mas também sinaliza a vulnerabilidade de grandes corporações internacionais à legislação tributária brasileira e à mudança de entendimentos jurídicos que afetam contratos fechados anos antes. A combinação entre tributação retroativa e jurisprudência recente gera alerta para entrada, investimento e planejamento de empresas globais no país.

No plano interno, o caso reacende a necessidade de transparência e estabilidade tributária, além de reforçar o argumento de que reformas no setor digital e de tecnologia devem vir acompanhadas de ambiente regulatório previsível. A Netflix ressalta que continuará a operar no Brasil, mas o episódio pode comprometer novas expansões ou tornar o país menos atrativo para investimentos desse tipo.

Redação Saiba+

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Angelina Jolie relata divórcio “traumático” e fala sobre dificuldades financeiras

Atriz afirma ter deixado imóveis sob controle de Brad Pitt e revela que economias ficaram “presas” em bens

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Angelina Jolie e Brad Pitt, seu ex-marido, travam uma batalha judicial desde 2022

Em documentos recentes apresentados à Justiça, Angelina Jolie desabafou sobre o processo de divórcio com Brad Pitt, descrevendo-o como emocionalmente difícil e traumático. Ela relata que, ao entrar com o pedido de separação, cedeu o controle total das propriedades da família, incluindo residências em Los Angeles e a mansão em Miraval, na França, na esperança de acalmar a tensão entre o casal.

Jolie afirma que suas economias ficaram presas em Miraval e que, inicialmente, não solicitou apoio financeiro ou pensão. Ela também revelou que, por cerca de dois anos, optou por se afastar profissionalmente para focar na saúde e no bem-estar dos filhos — decisão que agravou as restrições financeiras enfrentadas após a separação.

No cerne da disputa está a venda de sua participação na vinícola francesa Château Miraval, realizada sem a ciência de Pitt, o que desencadeou disputa judicial. Jolie pede compensação por custos judiciais, estimados em US$ 33 mil, além do reembolso de honorários legais decorrentes do processo.

A atriz admite que a separação abalou não apenas suas finanças, mas também a estabilidade emocional da família. Ela afirma que até hoje ela e os filhos não retornaram a Miraval por causa das memórias dolorosas associadas ao local. A revelação fortalece o panorama de litígio prolongado sobre patrimônio, divisão de bens e responsabilidade parental.

Redação Saiba+

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Erro de balconista faz mulher faturar R$ 1,6 milhão na loteria

Bilhete trocado por engano vira prêmio inesperado nos EUA

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Mulher ganha R$1,6 milhão após erro de balconista em lotérica Crédito: Reprodução/Shutterstock

Uma aposta equivocada — mas com sorte — transformou o dia de uma moradora dos Estados Unidos. Por conta de um erro de um funcionário em lotérica, ela acabou recebendo o bilhete errado. Mesmo com a troca, a mulher decidiu manter o ticket inesperado e acabou sendo premiada com cerca de R$ 1,6 milhão no sorteio seguinte.

O episódio ocorreu no estado da Carolina do Sul, quando ela havia solicitado um jogo específico, mas foi entregue outro por engano. Ao perceber a troca, o balconista se ofereceu para corrigir, mas ela optou por seguir com o bilhete trocado e escolher números de forma espontânea. Para sua surpresa, esse bilhete trocado foi o vencedor.

O valor total do prêmio chegou a mais de US$ 303 mil, o equivalente à quantia em reais segundo cotação vigente. A ganhadora, que preferiu manter seu nome em sigilo, disse confiar no acaso: “Se o funcionário não tivesse cometido o erro, eu não teria ganhado”, afirmou.

Com o prêmio em mãos, ela planeja investir no próprio imóvel, realizando reformas que sempre desejou. A decisão de manter o bilhete errado foi decisiva — uma reviravolta que evidencia que, às vezes, o acaso pode sorrir para quem aceita imprevistos com otimismo.

Redação Saiba+

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