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Política

Micareta de Feira: Capitão Alden acompanha demandas da tropa

Deputado esteve no circuito da festa verificando possíveis necessidades dos profissionais

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Capitão Alden em contato com Policiais Militares durante a Micareta de Feira / Foto: divulgação

A tradicional Micareta de Feira de Santana, considerada o maior Carnaval fora de época do Brasil, teve início nesta quinta-feira (1º) e segue até o próximo domingo (4), reunindo grandes atrações e milhares de foliões.

O deputado federal Capitão Alden (PL-BA) esteve no circuito oficial do evento para acompanhar as condições de trabalho dos agentes de Segurança Pública e checar possíveis demandas demandas estruturais e operacionais.

Alden já havia adotado a mesma postura durante o Carnaval de Salvador, quando esteve presente nos postos de policiamento para verificar as necessidades dos servidores.

Durante a visita à Micareta, o deputado conversou com policiais militares, civis, bombeiros e outros profissionais que compõem a linha de frente da proteção dos foliões. De acordo com o parlamentar, a Micareta de Feira de Santana é o primeiro e maior Carnaval fora de época do Brasil e desde 1937 vem com a tradição na cidade. O político reforça que para além da diversão dos foliões, os operadores da Segurança Pública necessitam da devida atenção, pois sem eles não existe festa.

“A Micareta de Feira é algo muito marcante da cidade! E temos que lembrar dos profissionais da Segurança Pública que atuam para que tudo isso possa ocorrer da melhor forma possível”, pontuou Alden.

Redação Saiba+

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Política

O exemplo deve vir do governo. Pé-de-Meia em crise

Críticas à falta de recursos para o programa educacional revelam resistência do Executivo em conter gastos e dar exemplo de responsabilidade fiscal;

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Haddad - (Imagem: Reuters/Ueslei Marcelino)

A falta de recursos para o programa Pé-de-Meia, que oferece bolsas a estudantes de baixa renda como incentivo à conclusão do ensino médio, escancarou a resistência do governo federal em liderar um esforço de responsabilidade fiscal que, para ser efetivo, precisa começar dentro do próprio Executivo.

Neste ano, o Pé-de-Meia terá um custo estimado de R$ 12,5 bilhões, mas apenas R$ 1 bilhão foi reservado na proposta orçamentária, com a promessa de que o restante será financiado por fundos privados. A lacuna orçamentária gerou críticas e levou o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, a reagir. Durante um evento do mercado financeiro em São Paulo, ele afirmou que a cobrança por responsabilidade fiscal não deve recair apenas sobre o governo federal, mas também sobre o Legislativo e o Judiciário.

Segundo Haddad, foram esses dois Poderes que criaram despesas de mais de R$ 200 bilhões nos últimos anos sem prever fontes de financiamento. Entre os exemplos citados estão as emendas impositivas, o aumento de repasses ao Fundeb, mudanças no pagamento dos precatórios e a chamada “tese do século”, que excluiu o ICMS da base de cálculo do PIS/Cofins.

“Essa foi uma gastança que foi contratada quando? E a pessoa está preocupada com o Pé-de-Meia? Tem alguma coisa errada com o debate público”, afirmou o ministro, em tom crítico.

Apesar das justificativas, Haddad não tem conseguido cumprir sua principal missão à frente do Ministério da Fazenda: conter a escalada da dívida pública. O novo arcabouço fiscal, apresentado em 2023 como substituto ao antigo teto de gastos, não surtiu o efeito esperado. Segundo especialistas e até membros do governo, como a ministra do Planejamento, Simone Tebet, o atual regime fiscal é tão frouxo que dificilmente resistirá ao próximo ciclo presidencial sem provocar inflação, aumentar a dívida e prejudicar a economia.

Desde sua origem, o novo arcabouço já enfrentava desconfiança. Isso porque foi apresentado apenas após a aprovação da chamada PEC da Transição, que ampliou os gastos em quase R$ 170 bilhões. No Congresso, parlamentares da base do governo trabalharam com afinco para retirar do alcance do novo arcabouço duas das principais despesas federais: os pisos constitucionais da Saúde e da Educação, que voltaram a ser vinculados às receitas, e o salário mínimo, que passou a ter reajustes acima da inflação.

Esse movimento reduziu ainda mais o já limitado espaço para gastos discricionários — exatamente onde o Pé-de-Meia se encaixa. Ainda assim, Haddad tratou o tema como se fosse um observador externo, ignorando o fato de que o governo teve papel ativo na configuração atual do Orçamento.

A crítica central, porém, vai além do Pé-de-Meia. A reação do governo evidencia sua resistência em liderar um verdadeiro esforço fiscal, algo indispensável para envolver o Congresso e o Judiciário em medidas que freiem o descontrole orçamentário. O Legislativo poderia colaborar criando receitas para compensar benefícios que aprova; o Judiciário, por sua vez, deveria evitar conceder vantagens salariais isentas de Imposto de Renda que burlam o teto do funcionalismo.

O problema não está na criação de programas sociais como o Pé-de-Meia, cujo mérito é reconhecido até mesmo por veículos críticos à gestão federal. A questão é que, sem dar o exemplo, o governo perde autoridade para exigir responsabilidade dos demais Poderes. O exemplo precisa vir de cima — e, até aqui, não veio.

Redação Saiba+

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Política

O mundo dá voltas: Jerônimo e Zé Ronaldo juntos

Governador e prefeito ensaiam aproximação e posam juntos para fotos.

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Instagram: Jerônimo Rodrigues

O clima de polarização política parece ter dado lugar ao pragmatismo administrativo em Feira de Santana. Nesta quinta-feira (1º), durante a abertura oficial da Micareta de Feira 2025, o governador da Bahia, Jerônimo Rodrigues (PT), surpreendeu ao demonstrar proximidade com o prefeito da cidade, José Ronaldo (União Brasil), historicamente ligado à oposição estadual. Juntos no palanque e com discursos conciliatórios, os dois deixaram claro que o foco está acima das disputas eleitorais: o bem-estar da população.

Questionado pela imprensa sobre a relação com o gestor municipal, Jerônimo foi direto:

“Tenho uma expectativa muito grande que essa relação com o prefeito Zé Ronaldo possa se estender para outras áreas, como saúde, estradas, educação, segurança pública… Se ele quiser caminhar comigo, não vejo dificuldade”, afirmou.

Durante sua agenda em Feira de Santana, o governador reforçou o compromisso do Governo do Estado com o município, anunciando investimentos de cerca de R$ 40 milhões no Hospital Clériston Andrade, além do sonho de viabilizar, junto à gestão local, a construção de um hospital municipal, uma nova CEASA e uma rodoviária mais moderna.

Instagram: Jerônimo Rodrigues

A atuação conjunta dos dois governos já vem ocorrendo, segundo Jerônimo, mesmo após a derrota de seu aliado Zé Neto nas eleições de 2024.

“Quem sentou na cadeira foi Zé Ronaldo, e já me encontrei com ele várias vezes para tratar de benefícios para o município”, disse o governador.

Jerônimo também destacou que a relação com José Ronaldo tem sido institucional e marcada pelo respeito mútuo. “A secretária de Saúde dialoga com o de Saúde, Educação com Educação, Cultura com Cultura. O que eu quero é ver Feira melhor. Não estamos falando de eleições, estamos falando de ações e investimentos”, pontuou.

Rita Adriana, Jerônimo Rodrigues, José Ronaldo, Silva Neto e Silvaney Araujo (da esquerda para direita), na Micareta de Feira de Santana, / Foto: instagram @silvaneto.bahia

Apesar disso, o governador não descartou possíveis alinhamentos futuros:

“Não sentei nenhum momento para discutir política com Zé Ronaldo. Mas não nego: se ele dialogar com os parceiros dele em Feira e quiser caminhar junto comigo, eu não vejo dificuldades.”

A aproximação ocorre em um momento em que aliados históricos do ex-prefeito de Salvador, ACM Neto, têm se distanciado politicamente do líder do União Brasil. O próprio ministro da Casa Civil, Rui Costa, comentou recentemente sobre a debandada de prefeitos do interior que antes orbitavam em torno de Neto.

“A ficha caiu para todo mundo… Ali é igual a Mandacaru: não dá sombra, nem encosto”, declarou Rui.

Na Micareta, o governador também destacou os esforços para garantir a segurança do evento, com mais de nove mil policiais mobilizados, e ressaltou que a festa é um símbolo da cultura e identidade baiana.

Instagram: Jerônimo Rodrigues

Redação Saiba+

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Política

PT pressiona por PEC que reduz jornada 6×1

Liderança do partido articula avanço da proposta na CCJ da Câmara; ministro Luiz Marinho defende fim da escala 6×1 e redução para 40 horas semanais.

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Lindbergh Farias (RJ), líder do PT na Câmara Foto: Mario Agra/Câmara dos Deputados

Após o sinal verde do presidente Luiz Inácio Lula da Silva em pronunciamento nacional, o Partido dos Trabalhadores (PT) iniciou uma ofensiva na Câmara dos Deputados para aprovar a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que reduz a jornada de trabalho e põe fim à escala 6 por 1. A proposta, de autoria da deputada Erika Hilton (PSOL-SP), busca diminuir a carga semanal de 44 para 40 horas e passa a ser uma das prioridades da legenda no Congresso.

O primeiro movimento será do líder do PT na Câmara, Lindbergh Farias (RJ), que vai se reunir com o presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), deputado Paulo Azi (União-BA), para tentar incluir a matéria na pauta da comissão, etapa inicial da tramitação legislativa. Segundo Lindbergh, a fala de Lula durante o Dia do Trabalho “deu grande fôlego” para que a pauta avance na Casa.

Além da redução da jornada, o PT também foca na ampliação da faixa de isenção do Imposto de Renda e na chamada “PEC da Segurança”. Internamente, a sigla avalia que a defesa do fim da escala 6×1 pode ajudar Lula a recuperar popularidade junto ao eleitorado mais afetado pela rotina exaustiva de trabalho.

O ministro do Trabalho, Luiz Marinho, foi enfático durante ato do 1º de Maio em São Paulo: “É preciso conduzir a economia ao fim dos juros, pressionar por aumento de salários e pela redução da jornada de trabalho”, disse, destacando ainda o consignado CLT como alternativa de crédito acessível aos trabalhadores. Segundo ele, mais de R$ 10 bilhões já foram liberados por meio dessa linha.

Marinho também cobrou mobilização das centrais sindicais e da sociedade para pressionar o Congresso. Ele defendeu que convenções coletivas incluam cláusulas obrigando igualdade salarial entre homens e mulheres na mesma função.

“É preciso olhar o trabalhador como alguém que também consome. Salário é renda, é mercado”, afirmou.

No mesmo evento, o ministro Márcio Macêdo (Secretaria-Geral da Presidência) reforçou o compromisso do governo com a pauta trabalhista, mencionando medidas como o reajuste do salário mínimo acima da inflação e a lei da igualdade salarial, já sancionadas por Lula.

Nos bastidores do governo e do Congresso, há sinais de apoio à mudança até entre setores de centro-direita. A ideia com mais aceitação é implementar a redução gradual da jornada semanal, diminuindo inicialmente de 44 para 40 horas, sem fim abrupto da escala 6×1.

O próprio Lula, em sua mensagem aos trabalhadores, reforçou a necessidade de diálogo entre centrais sindicais, setor produtivo e o Congresso.

“Esse debate precisa ser feito com todos os setores da sociedade. A escala 6×1 é cruel, principalmente com as mulheres trabalhadoras”, declarou.

A proposta, por se tratar de uma emenda constitucional, exige um quórum qualificado: três quintos dos votos em duas rodadas de votação tanto na Câmara quanto no Senado. O governo aposta na mobilização popular e sindical para ampliar o apoio à medida.

Marinho finalizou sua participação com um apelo direto:

“Essa mudança pode ser positiva não apenas para os trabalhadores, mas também para as empresas, ao elevar a motivação e a qualidade de vida de quem produz a riqueza do país.”

Redação Saiba+

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