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Sargento da PM é preso na Bahia por abusos sexuais contra crianças
Investigação do MP aponta que o militar usava cargo de professor e promessas de ajuda para aliciar menores em situação de vulnerabilidade

Um sargento da reserva da Polícia Militar da Bahia foi preso nesta quarta-feira (19) no município de Teodoro Sampaio, durante a Operação Alerta Laranja, deflagrada pelo Ministério Público da Bahia (MPBA) em parceria com a Secretaria de Segurança Pública (SSP). O militar aposentado é acusado de cometer abusos sexuais contra crianças e adolescentes, com idades entre 10 e 14 anos.
Segundo o MP, o sargento utilizava sua autoridade como policial militar da reserva e a posição de professor em escolas da região para ganhar a confiança das vítimas. Ele se aproximava de crianças em situação de vulnerabilidade social, oferecendo ajuda material e emocional com intenções sexuais ocultas.
Além do sargento, outro homem também é investigado, suspeito de ajudar na ocultação de provas. Durante a operação, autorizada pela Vara Crime da Comarca de Terra Nova, foram cumpridos dois mandados de busca e apreensão, que resultaram na apreensão de celulares e dispositivos eletrônicos que agora serão periciados.
Entre os crimes apurados estão estupro, estupro de vulnerável e assédio sexual. A investigação é conduzida de forma integrada pelo Grupo de Atuação Especial Operacional de Segurança Pública (Geosp), pelo Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas (Gaeco) e pela Corregedoria Geral da Polícia Militar.
O caso reforça o alerta sobre a necessidade de atenção por parte de pais e responsáveis. O MPBA orienta que sinais de mudança de comportamento em crianças e adolescentes, tanto em interações presenciais quanto virtuais, sejam levados a sério.
Denúncias anônimas podem ser feitas pelo Disque 100, Disque 127, pelo site atendimento.mpba.mp.br ou diretamente nas Promotorias de Justiça.
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Hamas intensifica confrontos internos em Gaza e reacende risco de guerra civil
Execuções públicas contra clãs rivais elevam tensão em meio a negociações de cessar-fogo com os Estados Unidos

Na Hamas, a ordem segue o fio da coerção: nas últimas semanas, o movimento islâmico intensificou ações violentas contra importantes clãs armados na Faixa de Gaza, promovendo execuções públicas e forças paramilitares que visam eliminar a resistência interna. Esses atos vêm no momento em que outras potências, especialmente os Donald Trump dos Estados Unidos, pressionam por um acordo de cessar-fogo e desarmamento em Gaza — cenário que torna o enclave mais vulnerável a um colapso da ordem.
Fontes locais relatam que o Hamas invadiu bairros controlados por clãs rivais, como o de Doghmush e outros no sul de Gaza, e executou dezenas de pessoas acusadas de colaborar com Israel ou de “desrespeitar” o regime interno do grupo. Essas operações têm sido gravadas e divulgadas como demonstração de força — uma tática de intimidação que evidencia o medo do Hamas de perder o controle em meio ao vácuo de poder e à pressão externa.
O impacto dessa escalada vai além das disputas de poder: especialistas alertam que a violência interna pode desencadear uma guerra civil aberta. Em um território já devastado por anos de conflito, a divisão entre facções, clãs armados e o próprio Hamas cria um ambiente no qual a soberania do grupo fica fragilizada e os civis pagam o preço. O risco é que o cessar-fogo negociado se torne apenas uma maquiagem se forças rivais continuarem a agir como milícias autônomas.
No centro desse turbilhão está o acordo em discussão com os EUA, que prevê o desarmamento do Hamas. Mas as execuções e confrontos internos mostram que o grupo ainda não controla totalmente o território ou suas próprias redes, o que enfraquece seu compromisso com qualquer tratado internacional. O resultado: a comunidade internacional questiona se qualquer paz duradoura será possível sem que o governo de fato restabeleça a ordem e a legalidade em Gaza.
Para o público externo e os governos que acompanham, a mensagem é clara: o Hamas está lutando não apenas contra Israel, mas contra si mesmo e contra a fragmentação de seu poder, e as consequências desse conflito interno podem redefinir o futuro do Oriente Médio.
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4º dia do julgamento de Bolsonaro no STF
Primeira Turma da Corte segue análise da ação penal que pode condenar ou absolver oito réus do núcleo central da tentativa de golpe de Estado

O Supremo Tribunal Federal (STF) realiza nesta quarta-feira (10) o quarto dia de julgamento da ação penal que envolve o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e outros sete aliados, acusados de participação em uma tentativa de golpe de Estado após as eleições de 2022. Até o momento, os ministros Alexandre de Moraes, relator do processo, e Flávio Dino votaram pela condenação de todos os réus.
A sessão de hoje deve ser marcada pelo voto do ministro Luiz Fux, considerado o mais aguardado do julgamento. Juristas avaliam que ele pode acompanhar a condenação proposta pelo relator, mas com possíveis divergências na dosimetria das penas, reduzindo a carga de punição para alguns réus.
Segundo a acusação apresentada pela Procuradoria-Geral da República (PGR), Bolsonaro e os demais são apontados pelos crimes de organização criminosa armada, golpe de Estado, tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, dano ao patrimônio da União e deterioração de bem tombado. As penas somadas podem ultrapassar 40 anos de prisão.
No voto da terça-feira (9), Alexandre de Moraes afirmou que Bolsonaro foi o líder dos atos executórios que buscavam desacreditar a Justiça Eleitoral e sustentar um plano para manutenção ilegal do poder. Ele citou como provas anotações de generais e mensagens da Abin que indicariam alinhamento do então presidente com um núcleo organizado para atentar contra a democracia.
Já o ministro Flávio Dino, segundo a votar, também defendeu a condenação, mas destacou que há graus diferentes de responsabilidade entre os oito réus. Para ele, as maiores penas devem recair sobre Bolsonaro e Walter Braga Netto, enquanto figuras como Augusto Heleno e Alexandre Ramagem teriam participação menor no processo.
A expectativa é que o julgamento se estenda até sexta-feira (12), com sessões extraordinárias já confirmadas pelo presidente da Turma, ministro Cristiano Zanin. Ainda devem votar Cármen Lúcia e o próprio Zanin, que terá a palavra final.
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Governador da Bahia participa de debate nacional sobre segurança e futuro do Brasil
Jerônimo Rodrigues (PT) estará ao lado de Cláudio Castro (PL) no projeto “Diálogos O Globo”, em discussão transmitida ao vivo sobre violência, polarização política e eleições de 2026.

O governador da Bahia, Jerônimo Rodrigues (PT), participa nesta quarta-feira (19), às 11h, da mesa de debates Diálogos O Globo, que reúne grandes lideranças políticas nacionais para discutir os rumos do país. O encontro terá também a presença do governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL), e será transmitido ao vivo pelo YouTube e Facebook do jornal O Globo, com mediação da jornalista Vera Magalhães.
De acordo com a mediadora, a segurança pública deve ser um dos pontos centrais da conversa, já que Bahia e Rio estão entre os estados com maiores índices de violência e letalidade policial. Além disso, o evento marcará o primeiro embate da série entre um governador do PT e outro do PL, refletindo a polarização que divide o cenário político nacional.
Outro tema esperado é o impacto da proximidade do julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro e as articulações que começam a desenhar o cenário das eleições de 2026. “Esse diálogo vai além da pauta local, pois o que está em jogo é o modelo de país que será defendido por duas correntes políticas opostas”, destacou Vera Magalhães.
Série de encontros políticos
O projeto Diálogos O Globo já promoveu debates entre gestores de diferentes correntes partidárias. Na edição anterior, o governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil), e o prefeito de Recife, João Campos (PSB), divergiram sobre a possibilidade de anistia aos presos do 8 de janeiro.
Antes disso, o governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), e o governador do Piauí, Rafael Fonteles (PT), discutiram os efeitos econômicos das tarifas impostas por Donald Trump contra produtos brasileiros. Já na estreia, o prefeito do Rio, Eduardo Paes (PSD), e o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSD), se alinharam em críticas ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), mas divergiram sobre a gestão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Com a presença de Rodrigues e Castro, o evento reforça o papel do Diálogos O Globo como espaço de debate político qualificado, conectando temas locais aos grandes dilemas nacionais.
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